Uma “Frente” pra fortalecer a democracia

Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) protagonizam a criação de uma frente parlamentar suprapartidária no Congresso Nacional. A frente deverá envolver deputados e senadores de partidos dos mais diversos matizes ideológicos, focados em três eixos fundamentais: a independência do Legislativo; a atuação parlamentar ética e o fortalecimento da democracia.
Na quarta-feira de cinzas os senadores Randolfe e Pedro Taques jantaram em Brasília, definindo os eixos de atuação. “Vamos levantar todos os projetos de Lei que tramitam no Congresso sobre o aprofundamento da democracia e a autonomia das instituições fiscalizadoras”, explica Randolfe Rodrigues.

Entre esses projetos está o que prevê o fim da nomeação dos procuradores gerais de justiça, tanto federais como estaduais, através de lista tríplice submetida ao Poder Executivo. Outro projeto prevê que parlamentares sejam impedidos de ocupar cargos no Poder Executivo. “Isso evita que, uma e vez eleito, o parlamentar negocie cargos para si nos governos, como ministérios e secretarias de estado”, justifica Randolfe.

Além do senador amapaense e do mato-grossense Taques, outros nomes estão sendo cogitados para participar da frente parlamentar.  Entre eles os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Itamar Franco (PPS-MG) e Demóstenes Torres (DEM-GO), além dos deputados federais Antônio Reguffe (PDT-DF), Ivan Valente (PSOL-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ).

A causa central da frente será o fortalecimento das instituições democráticas e o aumento do controle social. O senador Pedro Taques defende que a frente parlamentar tenha uma atuação qualificada e não panfletária, para que as propostas sejam consistentes e ganhem apoio dos mais diversos partidos.

(Texto:Márcia Corrêa, da assessoria de imprensa de Randolfe Rodrigues)

  • Excelente iniciativa, ainda mais que nosso Harry Potter tucujú estará ladeado neste trabalho pelo senador Pedro Taques, renomado um dos melhores constitucionalistas e professor de um curso preparatório para concursos públicos e OAB. Sucesso.

  • – independência do Legislativo = briga por poder;
    – atuação parlamentar ética = não quer dizer nada, absolutamente nada;
    – fortalecimento da democracia = na visão de um parlamentar, o mesmo que o primeiro item.

    • Que idéias mais retrogradas essas que vc expoe aqui… É claro que o MP tem que ser independente do Executivo, como ele pode fiscalizar de forma eficaz, se está atrelado ao Governo?
      Parlamentar não deve mesmo ocupar cargo no executivo, que negócio é esse, ele foi eleito pra que? se ele quiser fazer parte do governo, não se candidate a nada, assuma um cargo comissionado e se sinta feliz. É preciso moralizar esse país, a começar pelas instâncias de poder. Ampliação e fortalecimento da Democracia já!
      Mais uma nota 10 ou melhor 50, pro Senador Randolfe Rodrigues.

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