Meu poetamigo Juraci Siqueira foi derrubado pela virose. Ele, que tudo transforma em poesia, mesmo de cama rede pegou papel e caneta e fez hoje essa:
AH!, VIROSE MERETRIZ!
(Antonio Juraci Siqueira)
Ela levou-me pra cama
e fez comigo o que quis!…
Meu corpo doi, posto em chama…
Ah!, virose meretriz!
Dor no peito, na garganta,
catarreira, calafrio…
O boto já não levanta
nem pra se banhar no rio!…
Dor nas costas, tosse braba,
olho ardido e coisa e tal…
Se a virose não acaba,
eu acabo no hospital!…