Voucher – Advogado de Wladimir vai pedir “afastamento da fiança” ao TRF-1

Wladimir Furtado, presidente da Conectur – empresa apontada como uma das beneficiadas do esquema fraudulento do Ministério do Turismo – ainda não conseguiu cobrir o cheque caução de R$ 109 mil emitido para pagar sua fiança quando foi solto na madrugada de sábado. Furtado é um dos presos na Operação Voucher, deflagrada semana passada para desarticular um esquema que desviava recursos do Ministério do Turismo.

Ele tem pedido a ajuda de amigos, familiares e fiéis de sua igreja para cobrir o cheque. Ontem o juiz federal Mauro Henrique Vieira deu prazo até sexta-feira, 19, para Wladimir Furtado cobrir o cheque sob pena de voltar para a prisão e ainda ser processado por estelionato.

O advogado de Furtado, Maurício Silva Pereira disse que amanhã recorrerá ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) pedindo o afastamento da fiança. “Essa fiança é incabível”, disse ele, argumentando que o instituto da fiança deve ser aplicado aos casos de prisão em flagrante quando concedida a liberdade provisória, o que, de acordo com ele, não é o caso do seu cliente.

Maurício Silva Pereira orientou Wladimir Furtado a não conceder mais nenhuma entrevista. “A partir de agora só eu posso falar por ele.”

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