Carnaval – Embaixada Cidade de Macapá abre os desfiles nesta sexta. Confira o enredo e o samba

Embaixada em 2015 (Foto: Alcinéa Cavalcante)

A Embaixada Cidade de Macapá abre os desfiles das escolas de samba nesta sexta-feira, 9, no Sambódromo às 22h.
Reeditando o enredo “Macapá querida”, de 1997, a escola levará para a avenida cerca de mil brincantes divididos em 11 alas contando parte da história de Macapá, suas personalidades e lugares. É um protesto também pela demolição de prédios históricos e casarões. “O que fizeram dos teus casarões?”, pergunta o samba de autoria de João Silva e do saudoso Ivo Cannuti. Relembra personalidades que muito contribuíram para o desenvolvimento da cidade, como o jornalista Alcy Araújo, R.Peixe, Zeca Serra, Silas Salgado, Pedro Bolívar, Mãe Luzia, Mestre Julião e Ladislau. Fala de lugares como o Café Society e o Bar Continental.

Escute o samba aqui

Letra do samba

Macapá Querida-Cidade Cheia de Vida 
Autores originais: João Silva/Ivo Canuti 
Releitura: Disney Silva, Wendel, Vittinho, Rodrigo, Inês vales 
Intérprete Oficial: Junior Madureira  

Ó Macapá, meu grande amor
Nos versos da embaixada, a saudade que ficou
Ó Macapá, meu grande amor
Vem dizer na tua história o que o tempo apagou
Macapá querida
Jóia menina da Amazónia cidade cheia de vida
O que fizeram dos teus casarões?
Das mangueiras do largo da matriz onde estão seus dançarás?
E o bar continental?

O bate-papo no café society, onde a gente era feliz
Salve R. Peixe, bamba do impressionismo
Zeca Serra, Silas Salgado no mais puro idealismo

Mãe Luzia, vó guardina dando origem à tradição
Pedro Bolívar, Falconery e Vagalume ?ue saudade
Quem não se lembra do laguinho numa tarde de emoção
No tambor do Marabaixo na batuta do mestre Julião
Como era lindo a cabrocha delirar no embalo
Vir dançar em alto astral no leva-e-traz das rimas dos ladrões de João Barca e Ladislau 

Sou embaixada, eu sou tua história vou lembrar
Salve a cidade de Macapá (bis) 

A difusora está no ar com a radionovela tinha o clube do guri
E as cronicas irreverentes do Alcy é hora do carnet social
Contando causos regional do mensageiro do interior
Quem nunca viu batalha de confete não sabe do seu esplendor
E nesse sonho vejo o coreto da pracinha
E me empolgo com os dobrados inspirados na bandinha
Lembrar da festa ao padroeiro me aperta o coração
Do boi do idê eu não esqueço nem das noites de São João
O velho centro onde tudo começou com os Houat, Zagurys, Serranos e Alcolumbres
Tanta gente que nem dá pra mencionar a gratidão
Por tudo o que fizeram pela grandeza deste chão .

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