Saudade de momentos assim. Rostan Martins, Raulê Assunção e eu na Bienal Internacional do Livro
Categoria: Meus amigos
Feliz aniversário, Nonato Leal!
Uma saudade
Saudade dessa aglomeração no Pano da Poesia
Aglomeração que faz falta
Saudade dessa aglomeração de poetas e escritores na minha casa
Abrem-se as cortinas do céu para receber Carlos Lima
Abrem-se as cortinas do céu para receber o ator, diretor, dramaturgo, professor, declamador Carlos Lima, meu amigo-irmão de uma vida inteira, que faleceu na noite desta quinta-feira vítima de Covid-19. Uma das pessoas mais importantes do setor cultural no Amapá.
Um pouco da intensa vida de Carlinho é contada neste texto do blog Santana do Amapá:
Nascido na cidade de Serra do Navio no dia 17 de janeiro de 1961 e foi lá que, ainda criança começou a participar na escola da mineradora ICOMI em dramatizações no âmbito da própria instituição.
Também participava do “canto coral”. Seu 1º personagem foi uma mesa, como ele próprio descreveu certa vez: “Quando eu comecei a fazer teatro, fui uma mesa e jogavam só uma toalha em cima de mim e o ator ficava sentado na mesa. Eu não podia fazer nada, Aí! Eu ficava pensando: Poxa! É muita humilhação para um ator”.
De Serra de Navio mudou-se para a cidade de Belém (PA) onde obteve experiências na área do teatro com o professor e diretor Cláudio Barradas. Na capital paraense fez curso de Teatro na Escola Técnica do Pará. O teatro era algo constante na vida de Carlos Lima. Este ator era tão apaixonado pelo teatro quando afirmou: “Eu brinco de teatro 24 horas por dia, vou para o restaurante com teatro porque sem arte não consigo viver”.
Em 1980 retornou ao Estado do Amapá para fixar residência, instalando-se dessa vez na cidade de Santana onde deu continuidade ao trabalho no Teatro na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, na histórica Vila Maia, juntamente com João Porfírio (o conhecido “Popó”) entre outras atrizes como: Fátima Trindade, Roberto Prata e Sílvio Romero. Em Macapá conheceu a professora Nazaré Trindade que era atriz reconhecida no Amapá, com quem muito aprendeu sobre teatro.
Além de se dedicar ao palco propriamente dito, Carlinhos como era conhecido pelos mais íntimos, quando ainda era aluno da Escola Augusto Antunes, resolveu enveredar pela linha dramatúrgica e foi nos bancos escolares que escreveu “A Raposa Espertalhona”, seu 1º texto teatral que tinha como personagem principal uma raposa.
“Seu Portuga”
A sua obra prima seria “Seu Portuga e a Língua Portuguesa” que foi criado em 1994, que é um espetáculo premiado e uma das montagens emblemáticas da arte cênica amapaense. O trabalho foi exibido em vários estados do Brasil e no exterior.
Em mais de duas décadas de existência, com o objetivo de incentivar o estudo da língua portuguesa, o grupo fez muitas apresentações em escolas públicas e particulares. O espetáculo era uma “aula” de português – repleta de humor e elegância. O texto, a produção e a direção sempre assinadas pelo próprio ator Carlos Lima (Seu Portuga).
Ao lado das atrizes Sueli Matos e Josiane Ferreira, Carlos Lima interpretaria o personagem principal (“Seu Portuga”). Com um passeio pela história do nosso idioma, fala das classificações gramaticais e das reformas ortográficas. Vai da “fonética à sintaxe, através da personificação de elementos da gramática, como o gerúndio e o pronome pessoal”. Tudo isso numa representação teatral cheia de grandes surpresas artísticas e muito riso.
#TBT – Ajuntamentos
Saudade desses ajuntamentos, com muita música e poesia, no quintal da minha casa
Um doce ajuntamento
Saudade desse doce ajuntamento numa tarde de domingo na Praça Floriano Peixoto e a gente (Randolfe Rodrigues, Flávio Cavalcante, eu, Rostan Martins e Pipitinho) comemorando a amizade com pirulitos sabor de infância
Feliz centenário, Diva Façanha!
Ela é tão tão tão Macapá que nasceu no dia do aniversário da cidade que ela adotou para viver, ter e criar filhos.
E nesta terça-feira, 4, quando Macapá faz 262 anos de fundação, Diva Façanha completa 100 anos de idade, cercada de afeto dos filhos, netos, tantos parentes e um montão de amigos.
Dona Diva chegou ao Amapá em 1939, acompanhando o marido Lourenço Borges Façanha, que era cabo do Exército e veio servir em Clevelândia, no Oiapoque.
Em 1941 transferiu-se para Macapá, onde o marido veio trabalhar no comércio. Aqui ajudou a criar os filhos trabalhando como cozinheira, doceira e, a partir do ano de 1954, funcionária pública. Exerceu os cargos de Assessora e Chefe do Gabinete do Governador e Tesoureira da Senava.
Dona Diva é linda, carinhosa, sábia e tem um sorriso que transmite ternura, segurança e amor. Tenho enorme carinho e admiração por ela que foi grande amiga de meu pai, a quem chamava de “Nenem” (como minha avó) e, inclusive “ralhava” com ele quando ele merecia.
Como Macapá, hoje ela merece todas as homenagens.
Feliz aniversário, Diva!
Feliz aniversário, Macapá!
Para fazer inveja aos cervejeiros
Meu amigo José Façanha gosta de viajar pelo mundo. Numa dessas viagens foi bater em Amsterdã e, como bom cervejeiro, visitou o Museu da Heineken e, claro, degustou essa cerveja.
O Museu funciona no mesmo prédio da primeira cervejaria do grupo, que foi inaugurada em 17 de maio de 1867.
“Ao entrarmos, recebemos, eu e a Cecilia Souza Façanha, um bracelete (com dois botões em cada um, para consumo de cerveja. Como ela não bebe, eu bebi as quatro cervejas”, contou. E postou um monte de fotos nas redes sociais. “Para fazer inveja aos cervejeiros”,brincou