Hoje é Dia da Sogra. Saudade da minha

Professora Rossilda Soeiro Costa (1916-2002), minha sogra, foi uma segunda mãe para mim.
Tem dias que sinto tanta saudade dela, das suas risadas, do bate-papo gostoso à mesa de jantar, dos nossos chás à noite com muita conversa e piadas. No almoço a gente mais conversava e ria do que comia… minha sogra era fantástica. E o meu sogro também.
Feliz Dia da Sogra a todas as sogras.
Foi minha mãe, a saudosa professora Delzuite Cavalcante, que me ensinou: “Filha, se quiser uma boa sogra seja uma boa nora”. Segui o conselho.
Então, noras, cuidem bem de suas sogras pois elas retribuem todo carinho e cuidado se tornando uma segunda mãe para vocês.
Meus sogros moraram comigo até o dia que Deus precisou deles.

35 anos de saudade

20 de julho é Dia do Amigo e há exatos 345anos minha mãe, professora Delzuite Maria Carvalho Cavalcante, pioneira do magistério amapaense, partiu ao encontro do maior e melhor amigo: Deus.
A saudade é imensa. E ainda dói.
Paraense, Delzuite Cavalcante veio para o Amapá ainda muito jovem, a convite de Janary Nunes, tão logo foi criado o Território Federal do Amapá. Lecionou em diversas regiões do interior, às margens de rios e estradas, desenvolvendo seu trabalho no Araguari, Aporema, Cajari e Campina Grande. Sob a luz de lamparinas preparou uma geração de jovens.
Em Macapá, lecionou no Alexandre Vaz Tavares. Fez parte do primeiro quadro de professores das escolas Coaracy Nunes e José de Anchieta. Trabalhou também com educação de adultos no Centro de Ensino Emílio Médici.
Poetisa, amante da cultura e da educação, ao deixar a sala de aula continuou seu trabalho em outros setores de formação da juventude, como a Divisão de Assistência ao Estudante e o Departamento de Assuntos Culturais (hoje Secult).
Delzuite Cavalcante era filha de um português, Domingos Pereira de Carvalho, com Jacinta Alves Carvalho.
Casou-se em 1953 com o poeta e jornalista Alcy Araújo Cavalcante com quem teve quatro filhos: Alcione, Alcinéa, Alcilene e Alcy Filho. Teve duas filhas adotivas: Genassuema e Adélia.
Mãe, na saudade dos que te amam descansa na paz de Deus.

E olha só quem fez parte da mesa

Na solenidade de lançamento do meu livro Caneta Dourada, minha netinha Alice fez parte da mesa. É muita felicidade pra mim. Ela tem dois anos, gosta de música, dança e ouvir histórias

Manoel Bispo (vice-presidente da Academia Amapaense de Letras), eu com Alice no colo e meu irmão Alcione Cavalcante. O cenário é obra de arte do artista plástico F.Damasceno

Feliz aniversário, mano!

Meu amado irmão Alcione, engenheiro florestal e um dos técnicos mais competentes e respeitados na área, está aniversariando hoje.
Nasceu numa sexta-feira, 13 de agosto, às 13 horas para provar que o 13 não é e nunca foi um número que dá azar. Ao contrário, é um número de muita sorte.

Quando foi fazer vestibular na Universidade Federal do Paraná, Alcione saiu daqui de Macapá num dia 13. O resultado do vestibular foi divulgado num dia 13 e lá estava ele entre os aprovados. O número de sua casa era 713 e há muito mais trezes em sua vida que agora não lembro.

Mamãe é que sabia todos e adorava nos contar e nos contava também que o mano gostava de comer carvão e taí uma foto dele, molequinho no quintal mexendo no carvão. Acho que estava escolhendo um bom pedaço para comer (notaram esse pedação de carvão que ele tem na mão? rsssss).

Mano, eu poderia contar aqui pros amigos as tuas peripécias quando moleque. Lembras quando resolveste ficar pulando de um cajueiro para o outro no nosso quintal, até que erraste o salto e levaste um quedaço e eu ali sem saber o que fazer? E quando a mamãe te mandava estudar depois do almoço? O que tu fazias? Enquanto ela ia tirar a sesta tu fugias pra brincar no quintal da dona Lourdes, nossa vizinha, ou para empinar papagaio e eu tinha que ficar de plantão pra te avisar com um assobio quando mamãe acordava. Tu ouvias o meu assobio, vinhas correndo, pulavas a janela do quarto, pegavas o caderno e fazias que estava estudando. E aquela vez que tu, o Zoth e a Lene me trancaram no guarda-roupas e ainda me deram um apelido que eu odiava? Ah, lembras quando a gente se escondeu embaixo de um pé de jasmim porque disseram que o mundo ia se acabar? Tem tanta historinha da nossa infância, né? Nem vou contar aqui o que tu aprontavas com o Zoth e com Alcilene. Deixo que eles mesmos contem.

Depois veio a adolescência e as minhas coleguinhas se apaixonando por ti e eu servindo de moleca de recado. Pode?

Vieram as festas no Macapá e na Assembléia e nós sempre juntos. Voltando dos bailes a pé, numa época em que se podia andar pelas ruas de Macapá a qualquer hora sem medo de assalto ou qualquer outro tipo de violência.

Quando foste estudar em Curitiba, tão longe, eu ficava contando os dias que faltavam para as férias pra te ver chegar, te ouvir falar da neve, das coisas da cidade grande e curtir os últimos lançamentos de “bolachões” que trazias na bagagem. E é com esta mesma ansiedade que hoje espero pelas noites de sexta-feira porque sei que religiosamente vens aqui na minha casa toda sexta à noite e todo sábado pela manhã tomar uma cervejinha, contar histórias e comentar sobre o que o rolou durante a semana na política, na arte, no carnaval…

Bom, mas como eu ia dizendo lá em cima, eu poderia contar aqui para os amigos que visitam meu blog, um montão de coisas da gente. Mas o que eu quero mesmo é falar que te amo muito, agradecer pelo teu carinho, pela cunhada e sobrinhos maravilhosos que me deste, pelo apoio que me dás sempre que eu preciso e dizer que se tu tens sorte porque nasceste num dia 13 às 13 horas, mais sorte tenho eu por te ter como irmão.

Mano Zoth tá na área

Meu amado irmão Zoth está em Macapá. Veio matar saudade da família, amigos e da brisa do rio Amazonas e comemorar com a gente o Dia dos Pais e o aniversário do mano Alcione.
E, claro, que todos os dias são de festa quando ele está na cidade.

Há 39 anos

Há exatos 39 anos dissemos “Sim” diante do altar. Um “Sim” que renovamos todos os dias ao longo dessas quase quatro décadas de feliz união, amor e companheirismo.