E a Banda passou

Arrastando uma multidão A Banda passou – como acontece toda terça-feira gorda em Macapá. Milhares de foliões acompanharam as dezenas de trios elétricos pelas ruas da cidade, pulando, cantando, beijando, se divertindo a valer. Uns fantasiados, outros não – mas a alegria foi geral.
A segurança foi impecável. Centenas de policiais garantiram a segurança dos brincantes durante todo o trajeto. Equipes do Corpo de Bombeiros, Samu, ficaram de prontidão em vários pontos.
Os ambulantes se postaram nas calçadas vendendo de tudo: cerveja, água, churrasquinho, refrigerantes, batatas e bananas fritas.
Os pátios das casas por onde A Banda passou se transfomaram em camarotes. Nas esquinas, caminhões e pick-ups estacionados também serviram de camarotes.

Mas faltou na Banda marchinhas de carnaval e sambas de enredo. Os trios elétricos tocaram muito axé, brega e melody, inclusive próprio trio oficial da Banda.
Destaque para o trio “Demolidor”  e uma banda de metais –  únicos que passaram na Banda tocando marchinhas de carnaval.

Levada Zona Sul

Piratas da Batucada espalha alegria e muito samba hoje na orla do Santa Inês em mais uma “Levada Zona Sul”. A concentração está marcada para as 16h no complexo do Araxá.

Sábado tem batalha de confetes do Banco da Amizade

Banco da Amizade

No bairro Laguinho o tradicional Banco da Amizade vai realizar a 1ª Batalha de Confetes no dia 11, sábado, e vai contar com a parceria da Prefeitura de Macapá (PMM). A Banda Sakarrolha vai animar a festa, que tem como convidados e parceiros as escolas de samba que irão se apresentar para o público. O evento será aberto para a população, porém quem quiser participar do bloco Bankários na Folia, e ficar na área vip, poderá comprar o abadá e o ingresso.

A abertura da programação será às 16h, com a banda Sakarrolha, com repertório carnavalesco, que dá início à Batalha de Confetes. Neste dia, as escolas de samba que aceitaram o convite da coordenação, Boêmios do Laguinho, Piratas Estilizados, Império da Zona Norte, Piratas da Batucada e Maracatu da Favela, irão desfilar seus pontos técnicos e baterias, acompanhados de intérpretes.

Wagner Pantoja

Para os coordenadores, estes eventos populares são importantes para a manutenção da cultura do carnaval no Amapá, principalmente em um ano em que não haverá desfiles no Sambódromo.

“A Batalha do Banco não tem fins lucrativos, é aberta para quem quiser se divertir em paz, com a família e amigos. É o resgate de uma tradição que fez a alegria de muitos amapaenses, quando os desfiles não eram organizados pelas Ligas e com apelo mais popular”, disse Wagner Pantoja, presidente do Banco da Amizade.

(Texto e fotos: Mariléia Maciel)

Atravessando o samba e a língua

Mesmo sem desfile das escolas de samba vai ter folia no Sambódromo.
O governo do Amapá atravessou ao samba deixando de investir nas escolas pelo segundo ano consecutivo e os foliões, atarantados com essa falta de apoio, atravessaram o português, como se pode ver nessa peça publicitária que está circulando nas redes sociais

Sábado tem o “esquenta” do Banco da Amizade

1ª Batalha de Confetes do Banco da Amizade será realizada em dois dias de programação no bairro Laguinho, onde o histórico banco está localizado. Banda Sakarrolha, baterias de escolas de samba, blocos organizados, estão confirmados para os dias 11 e 12 de fevereiro, além do lançamento do bloco Bankários na Folia.
Neste sábado, 4, vai acontecer o Esquenta do Banco, para venda de abadás do bloco, com venda de alimentos, e caldos, animado pelo artista popular amapaense, Batam.
A Batalha será na frente da Escola Azevedo Costa, na lateral do Banco.

O presidente do Banco da Amizade, Wagner Pantoja, explica que o evento foi pensado para animar a programação do período carnavalesco em Macapá, em um ano que não terá desfile no Sambódromo. “As comunidades das escolas e blocos não ficarão sem se apresentar, e qualquer pessoa vai poder participar das festas e se divertir em paz e sem violência com a banda Sakarrolha e demais atrações. O Banco é tradicional, e vai trazer de volta festas tradicionais, como as batalhas de confetes”.

Programação
No dia 11, a partir das 16h, inicia a festa com a Banda Sakarrolha, e bateria das escolas Boêmios do Laguinho, Piratas Estilizados, Império da Zona Norte, Piratas da Batucada e Maracatu da Favela. Tem ainda a estreia do Bloco Bankários na Folia, e participação especial do bloco Me Imprensa que eu te Jogo na Rede, formados por profissionais da comunicação que brincam o carnaval. Dia 12, no mesmo horário, a Sakarrolha volta para o palco, e é a vez dos blocos organizados desfilarem na avenida.

Carnaval – Filhos de Zambi faz ensaio nesta quarta na quadra da igreja Jesus de Nazaré

O mês de fevereiro começa com carnaval na quadra da igreja Jesus de Nazaré. Nesta quarta-feira, 1, acontece o primeiro ensaio do bloco Filhos de Zambi a partir das 19h30.

Bloco Afoxé Filhos de Zambi quer difundir cultura de paz e união

Fundado no último dia 6, na quadra da Igreja Jesus de Nazaré, o bloco “Afoxé Filhos de Zambi” vai desfilar pelas ruas de Macapá, no domingo de Carnaval (26), levando alegria e difundindo uma cultura de paz.  Zambi significa “Cidade de Deus” ou “ Deus Universal” e a escolha do nome retrata exatamente o sentido maior da mobilização dos organizadores do bloco.

Dentre os fundadores estão empresários, lideranças sindicais e religiosas, professores, jornalistas, advogados, médicos, artistas plásticos, estudantes, donas de casa, enfim, profissionais de diversas áreas de atuação e pessoas de diferentes idades, concepções políticas e religiosas, mobilizados pelos ideais pacifistas debatidos nos encontros do grupo, consolidados na luta contra todas as formas de violência, intolerância, preconceito e racismo.

O Afoxé Filhos de Zambi pretende congregar o maior número de pessoas identificadas com as premissas humanitárias que o bloco defende e que queiram participar desse momento de festa, alegria e fraternidade. Com autonomia na organização, sem qualquer tipo de apoio ou financiamento público, serão os próprios participantes que contribuirão com toda a estrutura necessária. (Ana Girlene)