Bodas de ouro

Iraçú e Elcione Colares completam hoje meio século de casados. São 50 anos de muito amor, respeito e cumplicidade.
Daqui desejamos aos amigos Iraçu e Elcione que Deus continue abençoando esse amor e a linda família que construíram ao longo desses anos.

Padre Paulo – 30 anos de sacerdócio

Padre Paulo, um verdadeiro servo de Deus, completa hoje 30 anos de sacerdócio. Durante todo o dia foi alvo de significativas homenagens de milhares de fiéis e amigos.
Ele foi ordenado padre  pelo bispo Dom Luiz Soares Vieira na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no dia 5 de julho de 1991.  
“Lembro a Igreja Nossa Senhora da Conceição totalmente lotada . O povo feliz e em festa. Recordo de meus pais Domingos e Maria, minha irmã Vera e o Mestre Sacaca que entrou todo de branco trazendo uma caixa de Marabaixo”, recorda. Lembrou também dos saudosos padres Jorge Basile, Lino Simonelli, Francisco Usai, Ângelo Consoni, Antônio Cocco, Rogério Alicino, Mario Rossetti, Luiz Carlini, João Gadda, João Sometti que estavam presentes naquele dia tão importante.

Padre Paulo é uma das pessoas mais amorosas e solidárias que conheço. Ele não apenas prega o amor. Ele pratica. É um exemplo de amor ao próximo. E é com esse amor que ele luta pelos negros, pelos pobres, pelos doentes. Além disso, é um grande defensor da cultura amapaense.

Neste dia em que ele completa 30 anos de sacerdócio ele enfatiza que é muito feliz e que nunca deixou nem deixará  de amar os pobres e defender os pecadores.
“Sou um cara muito feliz. Sem a minha família, a minha querida comunidade e os meus amigos, que são aos milhares não seria o que sou. Continuarei firme e até o fim da minha vida quero lutar para deixar esse plano melhor do que cheguei. Amar é o único meio para buscar DEUS”, ressalta.

Obrigada,Padre Paulo, por seus ensinamentos e exemplos. Saiba que para mim é uma bênção viver na mesma época e mesma cidade que o senhor e que a sua amizade é um presente divino.

Padre Paulo: “Ser negro é defender a sua essência”

Nota de pesar do prefeito Clécio Luís pela morte de Fábio Mont’alverne

Foi com profunda dor e tristeza que recebi a notícia do falecimento do meu amigo Fábio Mont’Alverne, na noite desta quarta-feira, 29, vítima da Covid-19. Músico engajado, baterista há 21 anos da Banda Negro de Nós, percussionista de mão cheia, mas, principalmente, de um coração enorme. Fábio entrou junto comigo na Prefeitura de Macapá, em 2013. Pensei que ele seria um daqueles que sairia junto também. Ele estava sempre por perto, instrutor assíduo do Banzeiro Brilho de Fogo, um dos sonhos que acalentamos juntos.

Fábio tinha 53 anos, era um disseminador da nossa cultura, de sorriso fácil, alegrava todos a sua volta. É inacreditável e absurdamente triste, mas Fábio nos deixou nesta quarta chuvosa. Ele estava internado no Centro Covid-19 desde o último sábado, 25 de abril.

Atualmente, Fábio estava lotado na Secretaria Municipal de Habitação e Ordenamento Urbano, onde desempenhava a função de Técnico de Informática (TI) com muita dedicação e empenho. Mas sua grande paixão mesmo era a música. Sua nova morada será alegre e cheia de notas pulsantes como o toque de sua bateria, dos seus instrumentos de percussão e da sua tanajura de tons infinitos que encantava a todos.

Fábio deixa esposa, minha amiga Wanda, dois filhos e uma porção de amigos, entre eles eu. Neste momento de dor, peço ao Pai Celestial que conforte o coração dos familiares e dê o descanso merecido ao seu filho. Sua partida prematura representa uma grande perda para todos.

Clécio Luís
Prefeito de Macapá

Homenagem e bacaba

Suplente de senador e diretor da TV Bandeirantes Macapá, Josiel Alcolumbre foi homenageado hoje pela Brigada de Infantaria de Selva.
Após receber a homenagem ele meteu a mão na terra e plantou uma bacabeira, uma espécie de palmeira. “Plantei a minha Bacabeira, planta da qual originou o nome de nossa cidade Macapá e que vem de uma variação de Macapaba ou lugar de muitas bacabas”, disse ele.

Josiel recebendo das mãos do general Viana Filho( Cmte da Brigada) a medalha

A homenagem (medalha e certificado) foi um reconhecimento por sua colaboração para o sucesso da implantação da Brigada.

Lindezas

Minha amiga jornalista Marciane Quintela deixando ainda mais linda a paisagem. Ela curte merecidas férias viajando pelo sul do país. Aí um registro de seu passeio no Jardim Botânico de Curitiba.

Personagens queridas no bairro da Favela

Personagens queridas no bairro da Favela
Mundico Sabiá, Congós, Antônio Cirino e Bulivino

Milton Sapiranga Barbosa

1- Mundico Sabiá – Foi um dos primeiros a invadir e iniciar o povoamento do bairro. Sim, Favela nasceu em regime de Invasão (esse dado me foi passado pelo sobrinho do seu Mundico, o pedreiro aposentado Franqueira).
Seu Mundico, trabalhava fazendo carretos em uma carroça que pertencia a dona Sara Zagury (conhecida empresária da época e esposa do Sr. Isaac Zagury).
Quando eu estava com preguiça de ir andando até o Igarapé da Fortaleza ou Mercado Central, ficava de plantão próximo a Igreja dos Irmãos, à espera de pegar uma carona na “boléia” da carroça do Seu Mundico e lá ia eu aboletado naquele rústico veículo de tração animal, feliz pela carona e por ouvir piadas e causos que ele contava de quando era rapaz. Seu Mundico era uma figura ímpar, sempre sorridente, era muito querido e admirado pelos favelenses.

2-Congós – Era um negro que andava encurvado amparado por uma vara, que fazia as vezes de bengala. Tio Congó (sem o s) assim todos o tratavam, era excelente no trato com torções, benzedor como ninguém, rezador para curar quebranto e costurava rasgadura. Além de todos estes dons, Seu Congó, tinha sua imagem usada pelas mães para fazer criança parar de chorar ou acabar com birra para não tomar banho ou dormir. Bastava a mãe dizer “lá vem o tio Congo” era um Deus nos acuda. Ele também ajudava as mães, já que sempre fazia menção de partir pra cima do moleque chorão. Mas tudo não passava de fama. Tio Congó era amável e brincalhão quando chegava perto da criançada.
Ele era o dono da grande área onde hoje está implantado o Bairro dos Congós.

3- Antônio Cirino – O homem mais temido (no bom sentido) e respeitado na Favela. Seu Antônio Cirino, conhecia de plantas que curam como ninguém. Até as grandes autoridades de Macapá, como Hildemar Maia, por exemplo, recorriam aos seus preparados e garrafadas milagrosas. Ele tinha um quintal-pomar, com mangueira, goiabeira, mamoeiro, carambola e maracujazeiro, mas moleque nenhum entrava para apanhar uma fruta. Papagaio quando chinava e caía em seu quintal, só se ele fosse pegar e desse pro moleque.
Seu Cirino saía para ir comprar comida na beira e deixava a casa aberta. Alguém entrava em sua casa?. Aqui ó.
Certa vez ele me mandou pegar um remédio para minha mãe que estava em cima de uma mesinha e recomendou: “ pega o vidro, sai e não olha pros lados e nem para trás”. Fui, entrei sem olhar pros lados, peguei o vidro e já na porta de saída, como todo bom moleque que se preza, dei uma olhadela para dentro da casa. Tomei o maior susto de minha vida. Tinha um rolo enorme de cobra ao lado da mesinha que estava o remédio. Saí voando de lá. Quando cheguei em casa, ele me fitou e foi logo dizendo: “Não te disse para não olhar para trás.” Até hoje estou sem entender como ele soube que olhei para trás e não pros lados.

4- Bulivino – Era o negro velho mais folclórico do bairro. Como seu Mundico Sabiá, também vivia de fazer fretes com uma carroça, só que era patrimônio dele. Tio Buliva, como era tratado pela molecada, passava horas e horas contando façanhas de sua juventude, e nós, claro, acreditávamos ou fingíamos acreditar para que ele não parasse com suas historias.
Tio Buliva era torcedor do Bangu Atlético Clube, do Rio de Janeiro. Ou melhor, era torcedor do mestre Zizinho, que segundo os que o viram jogar, era igual ou melhor que Pelé. O sonho de Tio Buliva era ver o seu filho Janjão se transformar num mestre Ziza do futebol amapaense. Era sonho de pai, pois o Janjão não jogava nada.
Tio Buliva vivia numa maré mansa que até parecia ser baiano. Não tinha pressa pra nada e dizia sempre: “pra que correr, onde vou não vai sair do lugar”. Ele era tão devagar que na sua carroça tava escrito “Devagar e Sempre”.
Esta é a minha homenagem ao quarteto aqui destacado, pois eles foram pessoas importantes na minha infância feliz no querido Bairro da Favela.

(Você que acabou de ler este texto do Sapiranga quer homenagear pessoas do seu bairro que foram ou são importantes para você? Escreve e manda pro e-mail [email protected] que a gente publica aqui)

Quem é?

Ele é poeta e cronista. No pedal Retrô Chic é o Conde de Varzéa Alegre e enquanto espera a hora do pedal faz pose com um charuto (de mentirinha) e uma chiquérrima garrafa de bebida (vazia).
Sabe quem é?
Um litro de açaí do grosso e uma dose de camarão no bafo pra quem acertar.

Cláudia Chelala – exemplo de competência

Profissional da mais alta competência, professora Cláudia Chelala foi eleita – e já tomou posse – diretora do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Amapá.
Sucesso!

Cláudia já foi pro-reitora da Unifap e até hoje é elogiada pelo seu trabalho na pró-reitoria e citada como exemplo de competência, seriedade e dedicação.

Combate às hepatites virais

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) promove nesta sexta-feira, 4, a partir das 15h, no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AP), programação alusiva ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Serão ofertados testes rápidos para Hepatites B e C, vacina e distribuição de preservativos.

No período de 7 a 11 de agosto, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), com apoio das equipes de Estratégia Saúde da Família, intensificarão a realização do teste rápido, orientações e consultas médicas para tratamento e encaminhamento de casos positivos da doença.