Andréa Gaspar recebe prêmio suíço no Salão do Livro de Genebra

O livro Inspetor Sopa e o crime do mosteiro, da autora paulista Andréa Gaspar, está entre os agraciados do VIII Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros. A escritora receberá pessoalmente a premiação durante o Salão do livro de Genebra, na Suíça, que acontece de 6 a 10 de março. Andréa preparou edições em francês e fará duas sessões de autógrafos, nos dias 7 e 8 de março.

O romance policial é o segundo da série, cujo protagonista é o inspetor Sopa. Nesta história, ele é chamado a investigar o assassinato de um monge no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Conforme investiga este e outros casos, o personagem, um típico flâneur, e os amigos Trombeta e Brunão percorrem igrejas históricas, becos e vielas da capital carioca.

O Prêmio Talentos Helvéticos-Brasileiros é entregue todos os anos com objetivo de promover autores lusófonos e francófonos. “Nossa escolha se baseia sempre em um estudo minucioso de currículos e obras literárias que nos são indicadas por instituições parceiras, bibliotecas e agentes literários”, comenta Jannini Rosa, diretora geral da Helvetia, editora suíço-brasileira.

Sobre a autora: Andréia Gaspar é graduada em Letras e em Direito pela Universidade de São Paulo. Como dramaturga, produziu as peças Devil’s Bar e Entre princesas e monstros (infantil). Como escritora, tem publicados os livros Passante poeta (Editora Raiz, 2018); Despedaços (como coautora – Editora Oito e Meio, 2016); Visita ao DHPP (como coautora – Chiado Editora, 2015); e Licor de Pequi (Chiado Editora, 2014), além da série policial estreada com Inspetor Sopa e o último copo e seguida por Inspetor Sopa e o crime do mosteiro, ambos pela Editora Cambucá. A saga terá sequência com a publicação de Inspetor Sopa e o caso do desaparecimento, no primeiro semestre de 2024.

Contando estrelas – Cultura japonesa é destaque em romance YA nacional

Assim como na lenda japonesa Lucky Star, a escritora best-seller da Amazon, Luciane Rangel, apresenta na obra “Contando Estrelas” um jovem sonhador que tem o propósito de juntar mil estrelas de origamis para tornar um desejo em realidade.

Para isso, toda vez que o rapaz ajuda uma pessoa, ele dobra papéis em formato de estrelinhas. Mas qual seria o desejo dele, afinal? É isso que o leitor descobre nesta obra que homenageia a cultura asiática.

Com um toque de realismo mágico, a autora também trata sobre a difícil trajetória de amadurecimento na adolescência, a importância do trabalho voluntário e das amizades verdadeiras.

Mais que um romance colegial, nesta obra Luciane Rangel oferece uma reflexão sobre a importância do trabalho voluntário e como as experiências compartilhadas podem moldar as relações interpessoais.

A obra também é uma lição sobre a importância de ser gentil e não julgar as pessoas, e evidenciar que o poder do amor verdadeiro não tem a ver com aparência e status social.

Ficha técnica:
Título: Contando Estrelas
Autora: Luciane Rangel
Editora: ‎Qualis
Gênero: Romance YA
ISBN: 978-8568839492
Páginas: 263
Preço: 38,90
Onde encontrarAmazon e E-commerce Qualis Editora

O maior livro do mundo

Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, tem mais de 9.609.000 caracteres, 1,3 milhões de palavras e mais de 3000 páginas. A obra é dividida em sete volumes  e foi publicada entre 1913 e 1927

Mas falando em dimensões físicas é  o livro “Este o Profeta Maomé”, uma compilação de histórias que destacam as conquistas da vida do Profeta do Islã. O livro tem 5 metros de largura e 8,06 de altura, pesa aproximadamente 1500 kg e tem 429 páginas.

Vencedores do 65º Prêmio Jabuti

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou na noite de hoje os vencedores do 65º Prêmio Jabuti.
Entre os premiados está o Álbum Guerreiras da Ancestralidade do Mulherio das Letras Indígenas  do qual fazem parte as escritoras amapaenses Cláudia Almeida, Lucia Tucuju e Bruna Karipuna. A obra – organizada por Evanir de Oliveira Pinheiro – foi vencedora do Prêmio  na categoria Fomento à Leitura

Confira os premiados nas diversas categorias:

Eixo: Literatura

Conto

1º Lugar – Título: Educação Natural: textos póstumos e inéditos | Autor(a): João Gilberto Noll | Editora(s): Record


Crônica

1º Lugar – Título: Por quem as panelas batem | Autor(a): Antônio Prata | Editora(s): Companhia das Letras


Histórias em Quadrinhos

1º Lugar – Título: Mukanda Tiodora | Autor(a): Marcelo D’Salete | Editora(s): Veneta


Infantil

1º Lugar – Título: Doçura | Autor(a): Emília Nuñez, Anna Cunha | Editora(s): Tibi Livros


Juvenil

1º Lugar – Título: Óculos de cor: ver e não enxergar | Autor(a): Lilia Moritz Schwarcz, Suzane Lopes | Editora(s): Companhia das Letrinhas


Poesia

1º Lugar – Título: Engenheiro fantasma | Autor(a): Fabrício Corsaletti | Editora(s): Companhia das Letras


Romance de Entretenimento

1º Lugar – Título: Dentro do nosso silêncio | Autor(a): Karine Asth | Editora(s): Bestiário


Romance Literário

1º Lugar – Título: Os perigos do imperador: um romance do Segundo Reinado | Autor(a): Ruy Castro | Editora(s): Companhia das Letras


Eixo: Não Ficção

Artes

1º Lugar – Título: Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito | Autor(a): Sérgio Burgi | Editora(s): IMS


Biografia e Reportagem

1º Lugar – Título: Poder camuflado: os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro | Autor(a): Fábio Victor | Editora(s): Companhia das Letras


Ciências

1º Lugar – Título: Emergência climática: o aquecimento global, o ativismo jovem e a luta por um mundo melhor | Autor(a): Matthew Shirts | Editora(s): Claro enigma


Ciências Humanas

1º Lugar – Título: Humanamente Digital: inteligência artificial centrada no humano | Autor(a): Cassio Pantaleoni | Editora(s): Unità Educacional

Ciências Sociais

1º Lugar – Título: Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro | Autor(a): Marcos Nobre | Editora(s): Todavia


Economia Criativa

1º Lugar – Título: Receitas do Favela Orgânica | Autor(a): Regina Tchelly | Editora(s): Senac Rio


Eixo: Produção Editorial

Capa

1º Lugar – Título: Mensagem | Capista: Flávia Castanheira | Editora(s): Todavia


Ilustração

1º Lugar – Título: A notável história do homem-listrado | Ilustrador(a): Fayga Ostrower | Editora(s): EDUFRN


Projeto Gráfico

1º Lugar – Título: Expresso 2222 | Responsável: Paulo Chagas, Ana Oliveira | Editora(s): Iyá Omin


Tradução

1º Lugar – Título: Finnegans Rivolta | Tradutor(a): Coletivo Finnegans, Dirce Waltrick do Amarante (Organizadora) | Editora(s): Iluminuras


Eixo: Inovação

Escritor(a) Estreante

1º Lugar – Título: Extremo oeste | Autor(a): Paulo Fehlauer | Editora(s): Cepe


Fomento à Leitura

1º Lugar – Título: Álbum Guerreiras da Ancestralidade do Mulherio das Letras Indígenas | Responsável(eis): Evanir de Oliveira Pinheiro | Editora(s): 


Livro Brasileiro Publicado no Exterior

1º Lugar – Título: Marrom e amarelo | Autor(a):  | Editora(s): Alfaguara, And Other Stories

Escritoras amapaenses fazem parte de coletânea finalista do Prêmio Jabuti

O Álbum Biográfico Guerreiras da Ancestralidade, organizado pelo coletivo Mulherio das Letras Indígenas, é um dos cinco finalistas do importante Prêmio Jabuti, na categoria Fomento à Leitura.
A curadoria do álbum explica que trata-se de uma obra literária que reúne escritoras e poetas indígenas de várias etnias e regiões do país, compondo uma espécie de “mapeamento” de representantes de vários povos originários, que transcendem o território brasileiro.

Dentre as 75 escritoras indígenas que participam dessa antologia, estão três amapaenses:  Cláudia Flor D’Maria (foto), Lúcia Tucuju e Bruna Karipuna.

Cláudia Patrícia Nunes Almeida, que adota o pseudônimo “Flor d’Maria”, nasceu em Macapá. É graduada em Letras pela universidade Federal do Pará (UFPA), é professora do Instituto Federal do Amapá (IFAP).  Autora dos livros Remanso das Águas (prosa) e Versos Insanos (poemas). Seus poemas estão publicados em várias antologias poéticas, entre as quais  O Protagonismo Feminino, da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra).
Em Macapá participa ativamente de movimentos culturais e de coletivos, como o Movimento Poesia na Boca da Noite e o coletivo Juremas.
Ela conta que usa o pseudônimo de Cláudia Flor D’Maria, em homenagem a sua avó Maria Coutinho.
“Carrego comigo a ancestralidade indígena. Carrego comigo os saberes de meus ancestrais com muito orgulho. Sou filha de descendente indígena e ribeirinhos e estou em processo de resgate de nossa história indígena, para saber qual é a nação indígena que descendemos”, ressalta.
Mestre e doutoranda em ensino, ela diz que como professora, pesquisadora e cidadã, tem como objeto de pesquisa a cultura das minorias afro e indígena. “Minhas pesquisas versam sobre a importância e a necessidade de ter os saberes culturais desses povos, no currículo do Instituto Federal do Amapá.

Substrato das Flores
Cláudia Flor D’Maria

Sou Terra batida
Sou Terra banida
Sou Terra caída
Sou vastidão neste Chão
Sou Terra preta
Sou Terra amarela
Sou Terra vermelha
Sou Terra cinzenta
Sou Terra branca
Sou vastidão neste Chão
Sou Substrato das folhas
Sou Substrato das dores
Sou Substrato dos amores
Sou Substrato das flores
Sou a Amazônia, Filha dessa Nação.

(Este é um dos poemas de Cláudia publicado no Álbum Biográfico Guerreiras da Ancestralidade)

Café com letras debate obra-prima de Scott Fitzgerald

Todos os meses o  Clube de Leitura Café com Letras promove um encontro na Livraria Leitura, em Macapá, para debater sobre um livro.
O livro escolhido para este mês de outubro é O Grande Gatsby , obra-prima de  F. Scott Fitzgerald, e um dos mais importantes livros do século XX.
Foi lançado em 1925.
O encontro será no próximo sábado, 14, as 18 horas na Livraria Leitura 

“Karutapera”, a nova obra de Luiz Jorge Ferreira. Lançamento será sábado em Sampa

Médico, poeta, escritor, autor de vários livros, meu amigo Luiz Jorge Ferreira lança neste sábado, em São Paulo, mais uma obra: Karutapera.
Menino criado no Laguinho, Luiz Jorge nasceu em Belém mas ainda criança mudou-se com a família para Macapá e aqui viveu a infância, adolescência e parte da juventude. Deixou os campos do Laguinho para ir cursar medicina no Pará. Formado, mudou-se para São Paulo, onde é super conceituado como médico e como escritor.
Mergulhar na história deste livro… Karutapera, cheio de magia, será uma aventura inesquecível. Luiz Jorge Ferreira é um mestre em dar novas tintas à realidade, misturando-a a vigorosas pinceladas surreais que não deixarão o leitor escapar dessas páginas sem uma incrível dose de encantamento.

Marcos Salum (in memoriam) – Editor da Rumo Editorial – São Paulo, Brasil

Sobre esta nova obra, Luiz Jorge diz:
“Nunca pensei em escrever um romance. Escrevia poemas e letras de canções e alguns contos que publicamos em Antena de arame… Mas debruçado sobre a velha máquina de escrever… agora com outra tecnologia… Fui me arrastando entre o imaginário, a sede das letras e o lembrar das estórias que muitos lançaram à minha ilharga para enriquecer meu imaginário, e fui costurando esse texto que deu à luz Karutapera. Devo o incentivo de publicá-lo a muitos… Alípio Oliveira Santos… Luiz Tadeu Magalhães… Luiz Fernando Siqueira… Arnobio. Poetas da Sobrames (SP)… Manoel Lisboa… Manoel Santana… Celso de Alencar… amigos das andanças na UBE e Centro de Oratória Ruy Barbosa (CORB)… UFPA75. Edinaldo Lobato… e outros… amigos… Parceiros musicais… e editores responsáveis… por pregar as ideias, já letras, e frases nas páginas do livro… Deveras emocionado… encerro. A primeira orelha de meu Filho… irmão de todos os outros… que amo. …Karutapera”

Luiz Jorge Ferreira é médico, escritor e membro fundador da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores — Sobrames, Seção São Paulo. Já publicou vários livros, dentre os quais destaco Tempos do meu tempo, Berro verde, Beco das Araras, Cão vadio, Thybum, O avesso do espantalho e O chalé.
Tem poemas publicados em diversas coletâneas no Brasil e nos EUA e  até no jornal Le Monde.
Foi premiado em vários concursos literários de contos e poesia: Prêmio Canon 2009, Prêmio Bernardo de Oliveira Martins 2002-2003, Prêmio Flerts Nebó 2006-2007, International Poetry 1982 (University of Colorado Boulder), entre outros.

Li, reli e recomendo o encantador livro “É assim que eu conto”

Sabe aqueles livros que quando a gente pega não quer mais largar? Pois “É assim que eu conto” (Editora Jaguatirica), do médico e escritor Leão Zagury, é desse jeito. A gente começa a ler e não quer mais parar.
São crônicas e contos onde ele conta causos e histórias encantadoras da sua vida em Macapá. Nesse livro, de acordo com críticos literários, Leão Zagury “transforma, em um piscar de olhos, realidade em ficção e vice-versa. Suas memórias e as histórias que ouviu dão vida a deliciosos contos que encantam o leitor”

Zagury diz que gosta de ficção, principalmente se usada para falar da vida real. “É assim que eu conto histórias que narram um pouco  da minha história. Histórias que mostram de quem e do que sinto saudade e um pouco do que passei na vida. Essas histórias me fazem rir e chorar”, diz ele.

O livro ‘É assim que eu conto’ é sobre crescer e não esquecer. É como uma saudade bucólica, um final de tarde perto do rio Amazonas que banha a cidade de Macapá, cidade de muitas personagens, repleta de memórias e nomes, pluralidade esta que pulsa na escrita do autor. As reminiscências de Leão Zagury mapeiam gente de vários tipos, crenças e diferenças em um norte do país repleto de singularidades, fala mansa, premonições em bananeiras, medos, casos de família. A obra é um recorte sobre a infância e seus deleites, as pessoas que perdemos, o preço da amizade, as invenções gastronômicas do Amapá, o crescer em meio às diferenças.

O livro está à venda na Amazon, tanto na versão física como na versão e-book – Eis o link https://www.amazon.com.br/%C3%89-Asssim-que-eu-Conto/dp/855662121X

Sobre o autor
Renomado escritor e uma das maiores autoridades em diabetes, Zagury – de tradicional família amapaense – nasceu em Belém, mas se criou em Macapá e nesta cidade viveu até mudar-se para o Rio de Janeiro para cursar faculdade, onde vive até hoje, mas sem perder os laços com Macapá.
É autor de vários livros, entre os quais “O menino e o macaco Caco”,  “O jacaré que comeu a noite” e “É assim que eu conto”
Além de obras literárias, Leão Zagury é autor também de livros sobre diabetes, dentre os quais  “Diabetes sem medo”, “Historias De Gente Mais Doce – Diabéticos” e “Tratamento Atual Do Diabetes Mellitus”.

Leão Zagury é médico endocrinologista. Presidiu a Academia de Medicina do Rio de Janeiro e foi fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Membro eleito da Academia de Medicina do Rio de Janeiro; Mestre em Ciências Médicas Endocrinologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Membro Honorário da Sociedade Argentina de Diabetes; Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Diabetes; Ex-vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes; Ex-presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro; Chefe do Serviço de Diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione; Membro Honorário da Câmara Técnica de endocrinologia do Cremerj; Especializado em Endocrinologia e Metabologia; Especializado em Medicina Esportiva, Especializado em Nutrologia Especializado em Diabetes.

Xarda Misturada

Lançado em 1974, Xarda Misturada foi, no dizer de Isnard Lima (que prefaciou a obra) o “batismo de fogo” de três jovens poetas: Ray Cunha, José Édson dos Santos e José Montoril. Na época, eles tinham menos de 20 anos de idade.
Ray Cunha e José Edson estão há muitos anos morando em Brasília e lá já lançaram vários livros. Ray praticamente deixou a poesia de lado e dedica-se ao romance.
Do Montoril há anos não tenho notícia.