Floresta do Amapá, quase intocada pelo homem, é um universo à parte no Brasil

Com aviso ou sem aviso de desligamento falta energia todos os dias, toda hora, em todos os bairros de Macapá.
Ninguém aguenta mais essa falta de energia e o pisca-pisca.

E ainda diziam que com o Linhão teríamos energia de qualidade.

Presta atenção nesta foto
Isso aí é o depósito de lixo hospitalar da Unidade Mista de Saúde do município de Ferreira Gomes (distante 137 quilômetros de Macapá).  Há oito anos (vejam bem: oito anos) o lixo não é recolhido.
A informação é da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Amapá que esteve ontem naquela unidade de saúde.
De acordo com os deputados, sobra lixo e faltam medicamentos, estrutura física, material para exames, lençol nos leitos, água tratada, alimentação para os pacientes e acompanhantes (eles tem que mandar buscar a comida em suas casas) e médicos. “Tem apenas dois médicos divididos em escala de 15 dias para atender quase oito mil habitantes. Isso é muito pouco, deveria ter  pelo menos quatro”, disse o presidente da Comissão, deputado Jaci Amanajás.

(Foto: Departamento de Comunicação da Assembleia Legislativa)

Todos os bairros da zona norte de Macapá ficarão sem energia elétrica no próximo domingo, 31, das 7h às 13h.
Em nota a Companhia de Eletricidade do Amapá informa que juntamente com a Eletronorte e a empresa Nortemi, vai fazer ajustes no sistema de subtransmissão da linha de Isolux/Macapá II e que para realização desses ajustes será necessário o desligamento da Subestação Macapá II, que atingirá todos os bairros da zona norte.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL – AP) utilizou a tribuna do Senado Federal, na tarde desta quinta-feira (28), para tratar sobre a situação crítica em que se encontra o município de Oiapoque, resultado do descaso dos governos estadual e federal.

Randolfe explicou que o quarto maior município do Amapá, com aproximadamente 24 mil habitantes, está passando por inúmeras situações adversas. Oiapoque sofre com o péssimo estado de conservação da BR-156, com a epidemia de febre de chikungunya, com as precárias condições urbanas da cidade e com a conturbada relação de fronteira com a Guiana Francesa. Além das constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Reflexo da insatisfação popular foi a manifestação citada por Randolfe na tribuna: “Esta situação está insuportável. Prova disso aconteceu no dia 19 de maio, quando a população saiu às ruas do município na maior manifestação popular da história daquela cidade. Foram mais de duas mil pessoas protestando contra o descaso para com o município. Não era para menos este levante do povo”, comentou.

A BR-156, considerada a espinha dorsal do Amapá, por interligar a maioria dos municípios além de cumprir o papel estratégico de integrar o Brasil ao Platô das Guianas, ainda padece com 112 km sem pavimentação, o que leva ao completo isolamento do município em períodos de chuvas, como o que enfrentamos atualmente. Para Randolfe, o atraso de quase 40 anos da obra se deve ao descaso e roubalheira do governo estadual e federal, restando assim, uma única chance para a conclusão: “Eu só vejo uma alternativa pra BR-156: o Exército assumir as obras, minimizando e muito a possibilidade de desvios de recurso, e, enfim, terminar a pavimentação”, afirmou.

Outro profundo transtorno que a população enfrenta é a irregularidade e o racionamento no fornecimento de energia elétrica, uma vez que Oiapoque é o único município isolado do Estado, que está sendo conectado ao Sistema Interligado Nacional “Por isso, uma das justas reivindicações da população é a construção de uma linha de transmissão ligando o município ao Sistema Interligado Nacional”, comentou.

Não fosse o bastante, Oiapoque enfrenta há mais de um ano uma epidemia de febre chikungunya, sendo o segundo município do país com maior número de registros, atrás apenas do município de Feira de Santana, na Bahia. “Aproximadamente 90% dos mais de dois mil casos confirmados no Estado do Amapá, ocorreram no município do Oiapoque”, declarou.

Além da rodovia, da energia elétrica e das precárias condições de saúde, o município também sofre com péssimas condições urbanas, particularmente em relação ao saneamento básico, onde é zero a coleta e tratamento de esgoto.

(Texto e foto: Assessoria de Comunicação do senador Randolfe)

As comunidades do Alto Cajari bloquearam hoje a estrada BR-156 na altura do KM 190. Informações repassadas ao blog por representantes das comunidades dão conta que ninguém do Governo esteve lá para dialogar e tentar uma negociação. Por causa dessa omissão do governo a estrada continua bloqueada.
As comunidades avisam que enquanto o Governo não  atender as reinvidações (leia aqui) a estrada não será desbloqueada.

“A Lei n°12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas, entrou em vigor em 16 de maio de 2012. Entretanto, na época, na gestão do ex-governador Camilo Capiberibe, o Estado não se adequou à lei. Todas as oficializações da CGU cobrando a regulamentação da LAI feitas ao Estado do Amapá, foram ignoradas pelo então chefe do Executivo Estadual.”

Governo vai assinar acordo de cooperação com TCU para adesão à Lei de Acesso à Informação
Secom/GEA

O Governo do Estado do Amapá realizará ainda neste primeiro semestre, através de decreto, um acordo de cooperação com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) para a adesão do Estado à Lei de Acesso à Informação (LAI).

A Lei n°12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas, entrou em vigor em 16 de maio de 2012. Entretanto, na época, na gestão do ex-governador Camilo Capiberibe, o Estado não se adequou à lei. Todas as oficializações da CGU cobrando a regulamentação da LAI feitas ao Estado do Amapá, foram ignoradas pelo então chefe do Executivo Estadual.

Na próxima semana uma comissão de governo irá até Brasília para uma reunião na Secretaria Nacional de Combate a Corrupção e Transparência e na CGU, onde será manifestada a intenção do Estado na regulamentação da LAI.

Continue lendo →