Deflagrada Operação Armagedon para combater tráfico de drogas e organização criminosa no Amapá

Na manhã desta terça-feira (20), o Ministério Público do Estado do Amapá, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Investigação (NIMP), em conjunto com a Força Tarefa de Segurança Pública da Polícia Federal (FTSP/PF), com o apoio de todas as instituições da segurança pública estadual, deram cumprimento a cinquenta mandados de busca e apreensão e a vinte e um mandados de prisão preventiva contra integrantes de facção criminosa atuante no Estado.

A operação é resultado de uma investigação iniciada, após o latrocínio praticado contra o advogado de 27 anos de idade, ocorrido na madrugada de 21 de maio de 2022, no bairro Central de Macapá, quando o jovem chegava a sua casa com a noiva.

A partir de provas colhidas pelo Ministério Público e compartilhadas com a Força Tarefa da Polícia Federal, foram identificados os integrantes do grupo criminoso denominado “Bonde do Pé na Porta” e, também, outros integrantes da facção criminosa responsável por diversos crimes que abalaram a ordem pública nos diversos bairros de Macapá. Foram praticados crimes como roubos, homicídios, latrocínios, tráfico de drogas, de armas de fogo, dentre outros.

A maioria dos integrantes desse grupo criminoso já havia sido presa logo após o latrocínio do advogado, contudo, as investigações miraram nos demais integrantes que causavam terror nos moradores, principalmente, dos bairros Cidade Nova, Perpétuo Socorro, Pacoval e Central. Os mandados foram nesses bairros e também no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), de onde as lideranças – invariavelmente, por meio de telefones celulares, o que já se tornou uma rotina – emitiam as ordens para as práticas criminosas.

Com os cumprimentos desses mandados judiciais, os investigadores esperam dar uma resposta à altura para a sociedade no que diz respeito aos mencionados crimes violentos que vinham assolando a cidade.

O Ministério Público, por meio do GAECO e NIMP, reputa que com essa parceria com a Polícia Federal e apoio de diversas outras instituições estão resultando na instauração de muitos procedimentos investigatórios que tramitam simultaneamente e acabam chegando ao desfecho com as deflagrações das operações para os cumprimentos dos mandados judiciais, como a desta data.

Curiosidades da Operação Armagedon

A complexa investigação só foi possível com a integração de esforços entre as instituições Ministério Público do Estado do Amapá e Polícia Federal e a deflagração da Operação para o cumprimento dos mandados judiciais, e também graças ao apoio de praticamente todas as instituições da Segurança Pública: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Grupamento Tático Aéreo, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Polícia Técnico-Científica.

Ao todo, foram empregados 503 (quinhentos e três) homens e mulheres, como promotores de justiça, delegados de polícia federal, delegados de polícia civil, médicos legistas e agentes de todas as instituições mencionadas. Ainda, um helicóptero do GTA e 89 (oitenta e nove) viaturas terrestres.

Dezenas de delegados, agentes e escrivãs da polícia federal foram deslocados de diversas Unidades da Federação para Macapá com a finalidade de dar apoio na operação.

Dado o contingente extraordinário, foi necessário utilizar espaço do prédio da Justiça Federal, situado na zona norte de Macapá, para a acomodação dos presos e a realização das diversas audiências de custódia derivadas da operação.

(Texto: Assessoria de Comunicação do MP-AP)

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