- odor fétido por todas as dependências
- tubulação da fossa estourada
- todo o hospital sem climatização, inclusive a UTI
- temperatura altíssima – sensação térmica insuportável
- superlotação nas enfermarias de alto risco
- duas pacientes ocupando o mesmo leito
- pacientes “internadas” precariamente em cadeiras de acompanhantes.
- infiltrações nas paredes de vários ambientes
- banheiros entupidos
- recém-nascidos tomando banho em pias
- equipamentos danificados ou em desuso jogados em corredores, inclusive no de acesso à Unidade de Tratamento Intensivo – UTI NEO
- baratas nas enfermarias do pré-parto
Isto não é um hospital de filme de terror. Tudo isso é na única maternidade pública do Amapá, o Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá. Esse caos foi constatado pela Promotoria de Defesa da Saúde Pública do Ministério Público do Estado que, em conjunto com a Vigilância Sanitária, realizou, no último dia 1º, uma inspeção lá.
Esse caos se arrasta há anos. Em 2010, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressaram com uma Ação Civil Pública cobrando do Governo do Estado a construção de uma nova maternidade. A ação corre na 2ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª Região após sete anos tramitando, ainda não há nenhuma decisão sobre o caso.