Combate às drogas

Audiência pública

Furlan propõe a criação de um Centro de Internação a pessoas dependentes de drogas

furlan3“Não existe estrutura adequada para atender os dependentes de drogas”. Foi assim que o deputado estadual Antonio Furlan  (PTB) definiu o serviço ofertado pelo estado para o tratamento aos usuários de drogas, na audiência pública, realizada na manhã desta quinta-feira (17), no plenário da Assembleia Legislativa.

“Não adianta o paciente chegar às 7h no hospital e ser liberado às 17h. O usuário de entorpecentes necessita, pelo menos, ficar um ano longe das drogas para controlar a dependência”, explicou.

O deputado – que é médico –  propôs a implantação de leitos de Atenção Integral de Saúde Mental no Hospital Geral, como acontece em outros centros do país.
O encontro reuniu políticos, representantes da Justiça, médicos,  entidades e órgãos que trabalham no combate e prevenção às drogas. O Amapá tem poucas clínicas de recuperação e as que têm sofrem com a falta de recurso.

Segundo o parlamentar – que fez um pronunciamento de dez minutos – o Estado precisa estruturar os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) o infantil, o Caps AD – que atende os dependentes de álcool e droga – e o que trata dos que sofrem com transtornos mentais.
“O governo precisa implantar um centro de internação, o dependente para começar a controlar a dependência  tem que ficar longe das drogas”, explicou. E complementa. “O crack é uma substância que altera o metabolismo cerebral e o uso frequente causa perdas irreparáveis, e pode levar a pessoa a morte”.
A proposta do parlamentar é com base na portaria 148 de 31 de janeiro de 2012 do Ministério da Saúde. De acordo com o documento, há recursos disponíveis para criação e aquisição de equipamentos para centros de referencias a pessoas com sofrimento ou transtorno mental.

Segundo Furlan, para cada 23 mil habitantes, o estado deve disponibilizar um leito de atenção a pessoas com dependência química.

“Conforme os dados do último censo divulgados pelo IBGE, o Amapá tem mais 700 mil habitantes, ou seja, seriam necessários hoje, pelo menos, 30 leitos para atender usuários de drogas”, disse.

(Texto e foto: Departamento de Comunicação/Assembleia Legislativa do Amapá)

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