Dengue e chikungunya

Defesa Civil Estadual e Prefeitura de Macapá estão fazendo sua parte para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e  da febre chikungunya. Mas se a população não colaborar todo o esforço do poder público não terá resultados positivos.

O  LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti) realizado neste mês de janeiro  mostrou que os criadouros predominantes em Macapá são lixo e outros resíduos sólidos (47%), pneus (20,6%) e depósitos de água ao nível do solo (18,6%).

“Mais uma vez nosso levantamento está mostrando que a população não está colaborando com a nossa luta.  O acúmulo de lixo em quintais é o maior problema que temos no município. Sem a ajuda da população não poderemos vencer a luta contra a dengue e o chikungunya”,  disse o chefe da Vigilância Ambiental, Josean Silva.

“A população precisa andar com a gente nesse combate, pois, hoje, o ideal é que a larva não se desenvolva e vire mosquito. Para isso, cada morador tem que ter consciência da sua responsabilidade”, ressaltou o subsecretário de Ação à Saúde, Eldren Lage.

E o coordenador municipal de Combate à Dengue, Ailson Quaresma, alerta:  “a dengue mata e a febre chikungunya deixa sequelas irreversíveis. A população precisa ter a consciência disso”.

De acordo com a Vigilância em Saúde do Estado (CVS) , há 1.752 casos notificados de febre chikungunya no Amapá, destes, 1.552 foram confirmados. A maior incidência é no município de Oiapoque:   1.542 casos.

Em Macapá, a Prefeitura confirmou sexta-feira passada o primeiro caso autóctone, ou seja, contraído na capital, visto que o paciente relatou que não viajou para Oiapoque ou qualquer outro lugar onde há casos confirmados da febre chikungunya. Ele mora no  Infraero II (zona norte de Macapá), que no LIRAa aparece  como um dos bairros de alto risco para a infestação do mosquito.

O coordenador CVS, Clóvis Omar Miranda,  pede a todos que ajudem nessa guerra contra o mosquito transmissor da dengue e do chikungunya. “O controle do vetor da doença é simples, basta que o morador deixe seu quintal limpo eliminando objetos que podem reter água, pois eles são criadouros para os mosquitos”

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