Vida de jornalista – Germana Duarte

Em homenagem ao Dia do Jornalista, republico este post 6 de abril de 2014 intitulado “Vida de Jornalista”, onde Germana Duarte nos conta um pouquinho do que já viveu na sua carreira trabalhando em rádio, televisão e jornal impresso.

germana“Vivo do jornalismo há mais 20 anos, são tantas  recordações, emoções vividas, historias tristes, alegres e  algumas marcantes.

Os episódios que ficaram gravados no arquivo na minha memória entre tantas histórias que o jornalista passa em sua batalha diária.
Entre eles, acidente com colisão de dois helicópteros Esquilos do 1º/8º GAv em Macapá:
Dia 07 de Maio de 1996 – 17:00Hs. Aeroporto de Macapá. Era o final da missão Macapex, em que o Esq. Falcão recolhia-se após terminar a manobra de helicópteros às margens do Amazonas, na foz do Rio. Dois helicópteros chocaram-se e caíram em cima do hangar do aeroporto de Macapá/AP. Faleceram os Tenentes: Motch, Bastos, Jansen, Paulo Roberto e Bassalo, e o Sargento Franco.

No ano de 1997, viagem para do Platô das Guianas – (Guiana Francesa), (Paramaribo a capital Suriname-antiga Guiana Holandesa), e (República Cooperativa da Guiana, antiga Guiana Inglesa – realização de um documentário para falar da importância do potencial econômico do Platô das guianas  para o Amapá. Começava ai o grande sonho da construção da ponte binacional que liga o Brasil e Guiana Francesa a construção  da estrada do lado da Guiana Francesa e a pavimentação da estrada do lado brasileiro

Euforia que acabou em puxão de orelha
Dentre tantas histórias que aconteceram comigo ao longos desses 23 anos de profissão, resolvi dividir uma com vocês.

Certa vez estava fazendo uma cobertura sobre um caso de crime passional, ocorrido aqui em Macapá. Para fechar a matéria e torná-la mais “redondinha”, eu e meu cinegrafista(Chocolate), fomos até o velório da vítima pegar algumas sonoras com familiares. Enquanto ele gravava algumas cenas, notei que uma jovem entrava aos prantos na sala e gritando pelo nome da mãe que estava morta .  Esquecendo que estava na casa da vítima e, ao lado de familiares, me dirigi ao câmera e disse:
– Acorda rapaz. Tú ta perdendo a melhor cena!
Um senhor que estava ao meu lado(pai da vítima), bradou:
– Seu bando urubus. Saiam já da minha casa.

Levei um susto. Mas terminei a matéria. Recolhemos nosso material de trabalho e retornamos para a redação da TV.
O episódio ficou arquivado na minha memória como mais uma história que o jornalista passa em sua batalha diária.

Na terceira idade
Os limites do meu corpo são inevitáveis, mas a minha juventude não está no meu joelho, mas no meu estado de espírito, na minha necessidade de ampliar meus horizontes e de aprender mais e mais. O meu limite são as estantes de livros, a internet. Meu enorme prazer é conhecer e desvendar culturas. Minha mocidade vai muito além dos anos que já vivi.

Já conclui duas faculdades  e outros cursos já estão sendo planejados; viagens agendadas e amigos ao montes pra abraçar, beijar e assim comprovar que a minha existência foi muito além deste plano.

Amanhã, 7, se comemora o Dia do Jornalista. A todos os colegas desejo realizações e muito amor, sempre na proteção do nosso mestre amado, o nosso Deus que nos ensinou. O AMOR suporta tudo.”

  • Obrigada minha amada amiga Alcinéa, minha mestra no jornalismo, pelo carinho e respeito .
    Bjos no seu coração

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