PF apura desvio de recursos públicos nas eleições de 2018 no Amapá

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (16/6), a Operação Desviocracia, para combater associação criminosa responsável por fraudes e desvios de recursos públicos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), denominado Fundo Eleitoral, nas eleições gerais de 2018, no Amapá.

Cerca de 40 policiais federais dão cumprimento a 15 mandados de busca e apreensão nos
municípios de Macapá/AP e Mazagão/AP, expedidos pelo juízo da 2a Zona Eleitoral do Amapá.
Durante a realização das buscas, um empresário, de 52 anos, foi preso em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.

Segundo as investigações, iniciadas a partir de irregularidades apontadas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), verificou-se um esquema criminoso de desvio de recursos públicos do fundo eleitoral, como também, fraudes no lançamento de candidaturas femininas, para atender ao requisito mínimo – cota de gêneros – nas eleições de 2018, e, assim, obter mais recursos dos fundos de financiamento de campanha.
Identificou-se, ainda, o envolvimento de empresas prestadoras de serviços às candidaturas investigadas, que durante as eleições foram remuneradas com recursos do fundo partidário, porém, sem qualquer comprovação da efetiva prestação dos serviços declarados, indicando direcionamento deliberado dos recursos públicos ao financiamento de outras campanhas eleitorais.O esquema criminoso desviou mais de R$ 530 mil em recursos do fundo partidário, para o financiamento de apenas três candidaturas, de votação inexpressiva, nas eleições de 2018.
Esse valor representa aproximadamente 34% do total recebido pelo partido político, o que evidencia a incompatibilidade na distribuição dos recursos recebidos.Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes
de associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e apropriação indébita eleitoral, e
se condenados, poderão cumprir pena de até 14 anos de reclusão.

Um dos locais onde a PF está fazendo busca e apreensão é a sede do MDB.

  • O maior problema que a PF investiga, mais depois não se vê nenhum resultado prático no âmbito da justiça eleitoral. Raramente os investigados são punidos e os recursos desviados os criminosos utilizam para pagar bons advogados. Se eleitos, nunca são cassados e aí vira um círculo vicioso que já conhecemos em nosso país e esses CRÁPULAS da política continuam sendo reeleitos e roubando cada vez mais, enquanto isso o povo de bem que fica com cara de palhaço. Na justiça eleitoral os recursos são intermináveis até caducarem os processos e aí acaba tudo em pizza, perda de tempo e gasto em vão com o dinheiro público.

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