Propaganda eleitoral era assim

Antigamente era assim que se fazia a propaganda eleitoral.
O político da foto é o Tupinanbá. Era funcionário da Caesa, candidatou-se a vereador e foi eleito.
Hoje é nome de rua.

  • Bem mais atrás, ainda no tempo da ARENA e do MDB, nos idos de 1976, o Ministro da Justiça do governo Geisel, Armando Falcão, editou a Lei 6.339/1976, ficando conhecida como Lei Falcão,que transformou a divulgação das candidaturas no rádio e na TV numa verdadeira lista de chamada. Um locutor apresentava os políticos, e eles não podiam mostrar suas propostas.
    A Lei Falcão determinava que a propaganda de rádio e TV para os pleitos municipais de 1976 deveria consistir apenas em uma narração do nome, do partido, do número e do currículo de cada candidato. Nas propagandas televisivas, havia ainda uma foto dele. No máximo, era permitido divulgar datas e locais de comícios.
    Em Macapá, eu me divertia ouvindo a leitura dos currículos dos candidatos. Era o melhor da campanha televisiva. Tinha cada currículo…
    Deveria continuar assim, pelo menos não ouviríamos milhares de baboseiras e mentiras de candidatos despreparados.

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