Cuidados essenciais para saúde nos dias de folia

O cuidado com o corpo durante o carnaval deve fazer parte da preparação de todo folião. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) faz algumas orientações importantes para redobrar a atenção nesse período. Os vários dias de programação devem ser curtidos, mas com moderação, sendo essenciais algumas precauções para evitar problemas de saúde, como desidratação, intoxicações alimentares e contaminação por doenças.

Um dos principais enfatizados por profissionais da saúde é quanto à desidratação. De acordo com a enfermeira Rosa Zanatta, as bebidas alcoólicas são potencialmente diuréticas, e, por isso, promovem uma eliminação de líquidos muito maior do que a ingestão em si, podendo provocar desidratação. “Além de moderar no consumo de álcool, é importante intercalar um copo de bebida alcoólica com uma de água. Dessa forma, os efeitos negativos, e até a ressaca, ficam mais leves. Comer alguma coisa enquanto bebe também faz bem, pois mantém a glicose estável no sangue e evita que você passe mal”, orienta Rosa.

Tão importante quanto se alimentar é fazer a escolha correta dos locais onde serão feitas as refeições. Especialistas recomendam verificar sempre se o produto está com boa aparência e acondicionado de maneira correta. Verificar também os hábitos de higiene daquele que vende o produto, e não esquecer de dar preferência a alimentos leves, evitando frituras e alimentos ricos em gordura.

Um dos efeitos mais nocivos do excesso de álcool ingerido são as relações sexuais desprotegidas, que podem levar ao contágio de infecções como hepatite B e C, HPV, HIV, sífilis e gonorreia. Para sensibilizar o folião, mais de cem mil preservativos e gel lubrificantes serão distribuídos nas programações carnavalescas de Macapá.

“O preservativo é sempre o melhor método para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a gravidez. Por isso, em todas as programações teremos equipes em pontos estratégicos fazendo a distribuição de preservativos masculinos e gel”, reforça a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Ingrid Martins.

(Ascom/Semsa)

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