MPF cobra providências do governo do Amapá para compra de sedativos

Entre as mais de 150 pessoas que já morreram no Amapá com diagnóstico de Covid-19, várias não morreram por causa do vírus, mas sim por falta de leitos e/ou medicamentos. Há semanas, familiares das vítimas, além de enfermeiros e médicos, denunciam que falta na rede pública estadual sedativos para manter os doentes entubados.
Na quinta-feira, 21, o  Ministério Público Federal (MPF) requisitou  que o governo do Amapá e a Secretaria de estado da Saúde informem sobre aquisição de sedativos para entubação de pacientes de UTI. A ação do MPF tem como base denúncias de familiares de pacientes atendidos na rede pública de saúde que dão conta da falta de drogas para o procedimento e para manter os pacientes sedados, o que compromete o tratamento e põe em risco a vida dos usuários.

O MPF cobra do Governo do Estado um plano de aquisição dos sedativos em quantidade compatível com a atual demanda das UTIs do sistema de saúde estadual. O plano de compra deve levar em consideração, inclusive, os leitos que serão implantados, como é o caso do convênio com o Hospital Universitário. Também devem ser consideradas as providências para aquisição fora do Estado, tendo em vista a escassez local da oferta dos medicamentos.

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