Semeando o Bem: máscaras confeccionadas para quem não pode comprar
Por Jorge Abreu
Com a recomendação do uso de máscaras como medida preventiva contra a Covid-19, o projeto social Semeando o Bem iniciou a produção de peças em Macapá, especialmente, para quem não condições de comprar.
Em menos de uma semana, mais de 200 máscaras foram doadas, segundo a coordenadora do projeto Helen Martins, de 22 anos. Segundo ela, o objetivo é evitar a propagação do novo coronavírus.
Helen conta que, para a primeira remessa de confecção, o dinheiro dos materiais foi tirado do próprio bolso. Mas, agora o projeto social precisa de doações para continuar com a oferta gratuita das peças.
Outra alternativa para manter a produção é a venda no valor de R$ 3,00 a unidade para quem puder pagar como empresas, que podem distribuir, e financiadores. O dinheiro é revestido na compra de materiais.
“Para dar continuidade ao trabalho, precisamos de doações de materiais como tecido tricoline, ou TNT, linhas, elástico, agulhas ou até mesmo dinheiro”, destacou a voluntária que aprendeu a costurar para confeccionar as máscaras.
Quem quiser ajudar ou solicitar máscaras pode entrar em contato com o projeto através do número (96) 99199-8079 – WhatsApp ou via mensagem direct pela conta no Instagram (@semeando_o_bem).
Sobre o projeto social
Há 3 anos em atividade no Amapá, o Semeando o Bem reúne diversas ações sociais para pessoas carentes e em situação de vulnerabilidade. Atualmente com 30 voluntários, os trabalhos estão voltados para os impactos da pandemia.
“Nós distribuímos cestas básicas, kits escolares, fazemos entrega de sopas nos hospitais públicos, entre outros. Mas, como agora estamos impossibilidades de sair de casa, a gente decidiu confeccionar máscaras para doar”, disse Helen.
Corrente do bem
O projeto social Semeando o Bem doou 50 máscaras para a companhia circense Imediartistas. O grupo promove uma campanha paralela voltada para malabaristas de semáforos que estão com dificuldades para trabalhar durante a quarentena.
Além de equipamentos de proteção pessoal, a companhia arrecada alimentos, produtos de limpeza e higiene e também dinheiro. As doações são investidas para manter os malabaristas seguros no período de isolamento social.