Museu da Língua Portuguesa seleciona trabalhos com o tema Canção, Música e a Diversidade da Língua Portuguesa

Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, recebe a partir de 16 de janeiro as inscrições para a segunda edição do Plataforma Conexões. O projeto, que visa apoiar e dar visibilidade a projetos de artistas e grupos iniciantes, selecionará dez trabalhos, em áreas como música, literatura, teatro e performance, com o tema Canção, Música e a Diversidade da Língua Portuguesa, que norteará boa parte da programação do Museu em 2023.

Os escolhidos terão a oportunidade de se apresentar nos espaços da instituição, gratuitamente, tanto para o público do Museu quanto aos usuários da Estação da Luz. Os trabalhos contemplados serão programados para serem exibidos entre março e dezembro de 2023.

As inscrições do segundo Plataforma Conexões ficarão abertas até 16 de fevereiro. Podem participar do processo artistas solo ou grupos, pessoas físicas, jurídicas ou integrantes de cooperativas, que residam ou tenham sua sede no estado de São Paulo e sejam iniciantes. Ou seja, que tenham realizado no mínimo uma e no máximo seis produções na área cultural na qual desejam se inscrever.

Cada trabalho selecionado receberá a verba de R$ 7.500. Com esse recurso, os artistas ou grupos deverão cobrir gastos como cachês, transporte, hospedagem e eventual aquisição ou locação de materiais, entre outras despesas, considerando uma apresentação presencial no Museu.

O edital completo, com informações sobre quem pode participar ou não, assim como os documentos exigidos, poderá ser consultado no site www.idbr.org.br/category/editais-em-aberto a partir do dia 16. Por lá, também será possível encontrar o link para o formulário da inscrição.

Os projetos selecionados vão se juntar à programação cultural promovida pelo Museu da Língua Portuguesa, que inclui, além da exposição principal, a mostra temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação (em cartaz até abril), visitas temáticas e atividades educativas.

SERVIÇO
2º Plataforma Conexões
Inscrições de projetos de 16 de janeiro a 16 de fevereiro pelo site www.idbr.org.br/category/editais-em-aberto

(Ascom)

Se deixar, ela canta!

Nessa quinta-feira, 8,  às 19h30 tem “Se deixar, ela canta!” na praça da orla de Porto Grande.
A apresentação é gratuita e livre para todos os públicos.

Uma das mais belas e talentosas cantoras de todos os tempos, dona de uma brilhante e encantadora voz, ela não é Maysa, nem Beyoncé, nem Amy Winehouse, ela não é Patrícia Bastos, muito menos Joelma Calypso, ela é nada mais, nada menos do que: Perualda (Alice Araújo), a maior estrela da música amapaense (segundo ela mesma), e nesta noite apresentará o show mais importante de sua carreira. Porém, seus assistentes Palco, os palhaços Chimbinha (Mauro Santos) e Mulambo (Washington Silva) parecem não estar tão certos assim do enorme talento de Perualda e já cansados de ouvir sua voz desafinada e a extrema falta de simpatia da pseudo estrela, tentam o que podem para atrapalhar, pois convencida do seu talento “Se deixar, ela canta!” e assim, o que seria um belíssimo espetáculo de música, acaba se transformado em uma grande divertida confusão.

(Texto: Márcia Corrêa)

Hoje é o Dia Nacional da Ikebana

Exposição de Ikebanas no Johrei Center Macapá

A Ikebana é a arte japonesa de composições florais.
Há vários estilos de dela.
A Ikebana do estilo Sanguetsu (Montanha e Lua), criada por Mokiti Okada (fundador da Igreja Messiânica) serve não somente para adornar o ambiente, mas acima de tudo para equilibrar a mente, acalmar os sentimentos e enobrecer o caráter tanto da pessoa que faz como da que  aprecia.
O seu aprendizado não depende de uma habilidade peculiar, mas sim do sentimento com que é praticada.
“A sua prática, ensina-nos a eliminar as coisas supérfluas, não só no arranjo floral, como também na nossa mente, consequentemente, aumenta a nossa capacidade de síntese. Deste modo ela aumenta também a criatividade, a harmonia e diminui o stress.
Em Macapá, sempre há cursos e oficinas de ikebana no Johrei Center da Igreja Messiânica, que fica localizado na Av. Mãe Luzia entre as ruas São José e Cândido Mendes.

Na foto, Nadir Gama e eu, durante uma oficina de Ikebana ministrada por ela

O rock feminino amapaense pela América Latina

A artista amapaense Brenda Zeni continuará os shows pela América Latina em agosto, divulgando o disco Goma, que leva o selo Natura Musical, via projeto Pororoca Sound. O disco saiu em fevereiro e a cantora está em turnê desde então. Desta vez ela tem apresentações agendadas em La Plata, Buenos Aires e em Montevideo, no Uruguai.
Desde o lançamento do disco a artista já fez shows em Belém, Macapá e La Plata, capital da província de Buenos Aires. Se apresentar no exterior é um trabalho realizado pela produtora Mayara Rodrigues, amapaense que reside em La Plata e também das conexões do seu produtor, Alan Flexa, do estúdio Zarolho Records.
A cantora, compositora e instrumentista radicada no Amapá, Brenda Zeni, produz desde 2009. Em 2017 começou a lançar músicas autorais e desde lá segue produzindo e se apresentando em outros estados e agora países. Seu show no exterior apresentará, além do seu som no rock experimental, uma amostra da raiz amapaense, o Marabaixo, que na última viagem foi representado pelas percussões da banda e tambores de maracatu.
Dessa vez a artista levará uma legítima caixa de Marabaixo, feito por Pedro Bolão, e apresentará o verdadeiro som dos tambores amapaenses. Sobre sua carreira internacional, Brenda Zeni conta “estou aproveitando o máximo essas oportunidades que estão surgindo. Claro que estou muito feliz de representar o Amapá fora do país. E mais feliz ainda por ser uma artista feminina do rock experimental que está se aproximando cada vez mais da nossa cultura raiz. Nas apresentações, serviremos uma pequena degustação de gengibirra, que nós mesmas produzimos nas cidades. As pessoas adoram e pedem a receita. É muito bacana incentivar esse interesse, proporcionar a experiência e contar um pouco sobre a origem da cultura amapaense”.

Confira a agenda

Dia: 05.08
Local: Colibri Arte y Cultura – La Plata / Argentina

Dia: 06.08
Local: Club Otra Historia – Buenos Aires / Argentina

Dia: 07.08
Local: Estación Provincial – La Plata / Argentina

Dia: 12.08
Local: Makandal – La Plata / Argentina

Dia: 26.08
Local: Casa Camaleon – Montevideo / Uruguai
Acompanhe o trabalho da artista em suas redes sociais. Acesse www.brendazeni.com.

(Texto: Assessoria de Comunicação/Foto: Luan Macedo)

Começa amanhã a IV Semana Amapaense de Teatro – Confira a programação

O Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá –CAPTTA realiza nos dias 24, 25, 26 e 27 de março a IV Semana Amapaense de Teatro –Edição 2022

A programação inclui atividades de formação com roda de conversa sobre a retomada do teatro pós pandemia no dia 24 no Museu Sacaca,espaço da Maloca, e amostra cênica nos dias 25 no Residencial Macapaba, 26 na Ilha de Santana, e o Cabaré Cultural no dia 27 com apresentações de contação de história, literatura, teatro e música.

Esta é uma realização do Coletivo CAPTTA junto com os grupos filiados e parceiros Grupo Teatral Hemisfério, Oi noz Akí, Cia. Supernova, Dart’Luz, Êta Nós, Gangapé, Amigos da Cultura, Arte em Cena,  Lu de Oliveira, Esmeraldina, Santa Arte, Joca Monteiro, Cia Baluarte, Cia Tucuju, Casa de Cena, Paspalhões, Cia. Trecos In Mundos, Trupe do Pato, Carla Nobre, Patrícia Andrade, Osvaldo Simões, Márcia Fonseca e Banda O Sósia.

PROGRAMAÇÃO
24/03(Quinta-feira) – 16h – Bate Papo “A retomada da cena do teatro amapaense na pós pandemia” no Museu Sacaca (Maloca)

25/03 (Sexta-feira)
16h – Mostra Cênica no Residencial Macapaba
16h30 – Contação de história – Tia Eli
17h – Contação de história – Esmeraldina Santos
17h30 – Marilbel a princesa espantalha- Grupo Casa de Cena
18h – O rei está chegando – Grupo Baluarte
18h30 – Floops – Cia Trecos In Mundos
19h – Um conto de dia das crianças – Grupo Hemisfério
19h30 –  As aventuras do Menino Jesus – Grupo Teatração
Intervenções poéticas com Osvaldo Simões e Carla Nobre
Término: 21h

26/03(Sábado)
16h Mostra Cênica na Ilha de Santana
16h30 – Contação de história – Lu de Oliveira
17h – Contação de história – Joca Monteiro
18h – Uma flor para Margarida – Os paspalhões
18h30 – Pato e Laranjinha pintando o 7 – Trupe do Pato
19h – Se deixar ela canta – Cia. Cangapé
19h30 – Novo Amapá – Cia. Supernova
20h – Patativas Tucujus – Cia. Tucujus
Intervenções poéticas com Patrícia Andrade

27/03(Domingo)
12h – Cabaré Cultural – Recanto dos artistas
Endereço: Rod. Josmar Chaves Pinto- Fazendinha
15h – Marcia Fonseca
17h – O Sósia

(Texto: Marina Beckman)

Pat Andrade faz da cidade seu palco e declama poesia ao som de caixas de marabaixo

Reconhecida pelo público e premiada pela lei Aldir Blanc, Pat Andrade espalha sua poesia pela cidade de Macapá com o projeto “Parada Literária: A Poesia Invade o Cotidiano da Cidade”, ao lado do músico Marcelo Abreu. Em vários pontos urbanos a poeta destila sua arte sensível e contestadora ritmada pelo som da caixa de marabaixo em uma envolvente mistura de poesia e ancestralidade, fazendo das declamações, momentos de encantamento e reflexões.

As intervenções poéticas iniciaram nesta semana. Nesta terça-feira será no ponto de ônibus em frente ao SESC Centro, quarta-feira, 27, na praça Floriano Peixoto, às 16h, e retorna na próxima semana com mais apresentações.

A poesia de Pat é de linguagem urbana e cotidiana, estilo que a artista imprime em seu trabalho, conhecido e prestigiado no Amapá, onde se fez reconhecer declamando em ambientes públicos, onde também vende seus livros artesanais marcados por poemas, originalidade e desenhos feitos a mão. Realidade chocante, crítica social, amor e exuberância da natureza tucuju compõem a arte desta paraense que fez sua morada nos campos de Macapá.

Quem dá o tom na caixa de marabaixo não é um amapaense, mas um percussionista que se identificou com a cultura regional a ponto de estar familiarizado com os tambores. Marcelo Abreu é maranhense e chegou ao Amapá fazendo o enlace das tradições de lá e de cá. Também poeta e intérprete, ele se apresentou recentemente no Jazz na Calçada e Cabaret da Resistência.

(Texto: Mariléia Maciel – Foto: Aog Rocha)

Hoje tem show de Patrícia Bastos no Jazz na Calçada

O encerramento da temporada do Jazz na Calçada será neste sábado, 23, com a presença principal de Patrícia Bastos e Silmara Lobato, e intervenção poética do Coletivo Juremas e muitas participações especiais de convidados para a mais famosa e luxuosa canja musical do Amapá.

Jazz na Calçada é o movimento musical que aquece os músicos e público para o Amapá Jazz Festival. Finéias Nelluty, idealizador dos eventos e Coletivo Jazz do Amapá, recebem todos na Calçada Mestre Thiago, professor de música pioneiro do Amapá, formando um palco interativo que mistura música instrumental e regional, sem perder a essência instrumental.

A necessidade de popularização do jazz motivou o projeto, iniciado em 2017 para aquecer os fins de tarde de sábado, de agosto a outubro. A pandemia impediu as reuniões musicais ano passado, e com a flexibilização para eventos com controle de segurança sanitária e público, voltou adaptado à nova realidade. As regras continuam as mesmas: descontração e interatividade a começar pela passagem de som, tarde de verão, cadeiras para quem quiser assistir sentado, vento, luar, música de qualidade inquestionável, muita gente bacana pra completar o ambiente, e nada de ingresso, isso tudo é de graça.

Patrícia Bastos e Silmara Lobato são duas grandes artistas do Amapá com reconhecimento nacional e carreiras de sucesso. Intérpretes padrão, elas são referência quando se fala em música regional e nacional, imortalizaram canções e estão em constante atualização musical.

Coletivo Juremas é uma união poética que reúne mulheres que vivem e produzem cultura a caminho de uma arte pop e antenada com o futuro. As poetas, Carla Nobre, Hayam Chandra, Mary Paes, Cláudia Patrícia, Barbara Primavera, Rai Amorim e Ana Anspach e Fernanda Canora formam o Coletivo Juremas.

Finéias Nelluty e Coletivo Jazz do Amapá, recebem todos a partir das 17h. A Calçada Mestre Thiago é na avenida Clodóvil Coelho, 787, no bairro do Trem.

(Marileia Maciel)

Sábado tem festival de contação de histórias Criança Feliz

O festival de contação de histórias Criança Feliz propõe uma atuação coletiva com arte educadores e contadores de histórias empenhados na garantia do direito de brincar e aprender, na perspectiva de uma educação com princípios amazônidas, no que tange à identidade, à linguagem e à imagem.

Este evento é uma realização do Coletivo Amazonizando e do Grupo Zimba Cultura, que acontecerá na eco-casa de cultura Quilombo Sankofa. São duas sessões de contação de histórias seguidas de uma atividade lúdica, mediada por profissionais com experiência na arte-educação.

O festival ocorrerá no próxima sábado, 9, no espaço “Sankofa Quilombo cultural” ( Orla do Santa Inês – Rua Beira Rio, 1530 – Santa Inês), Em duas sessões às 16:00 as 17:30.

(Ascom)