120 fotógrafos unidos no combate ao coronavírus

Sensibilizados ao difícil momento enfrentado no país com a pandemia da Covid-19, em especial no Pará, os integrantes do Foto Cine Clube Grão Pará organizam a iniciativa “120 fotos para Belém”, que tem o propósito de arrecadar e doar recursos a populações em situação de vulnerabilidade no Estado.

O coletivo de fotógrafos iniciou nesta sexta-feira a campanha virtual de arrecadação de recursos financeiros por meio da reunião de 120 fotógrafos paraenses que doaram imagens para serem comercializadas através do site oficial do projeto www.120fotosparabelem.com.br, no valor unitário R$150. O projeto “120 fotos para Belém” traz, entre os fotógrafos participantes, Paula Sampaio, Adan Costa, Guy Veloso, Wagner Almeida, Ana Mokarzel, Bob Menezes,  Iza Girard e a amapaense Márcia do Carmo,  que mostram a diversidade de olhares sobre a nossa realidade urbana, ribeirinha e natural.

Segundo o Foto Cine Clube Grão Pará, os valores arrecadados serão destinados a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade e que passam por dificuldades de manutenção das atividades principalmente nesse período de pandemia.

Cada fotógrafo doou uma obra que estará disponível para compra, sem limite de reprodução. As vendas serão feitas exclusivamente pelo site do projeto até 15 de junho. A organização explica que para fins de doação serão descontados apenas custos de impressão de cada obra e as taxas bancárias, sendo a administração de vendas, prestação de contas e repasse do recurso às instituições de responsabilidade do Foto Cine Clube Grão Pará. “Divulgaremos com frequência as informações de arrecadação e toda a transparência necessária ao projeto por meio do site e redes sociais oficiais da iniciativa”, explicou Marcelo Vieira, presidente do Foto Clube.

Marcelo Vieira comentou ainda que os compradores definirão a forma que receberão a fotografia impressa, arcando com os gastos de frete, o que facilita tanto para os interessados, como aumenta o valor líquido a ser doado às instituições.

Foto: Márcia do Carmo

Esse projeto foi inspirado na iniciativa “150 fotos para São Paulo” e surge em um momento importante, considerando o alto crescimento do número de casos de Covid19 no Pará. “Como fotógrafos baseados no Pará, temos o privilégio de registrar cenas da natureza amazônica, do cotidiano da nossa população culturalmente diversa e da alegria marcante do povo paraense. Agora é um momento para retribuir, firmar parcerias e apoiar aqueles que estão sofrendo com as consequências da pandemia”, afirma Marcelo Vieira, presidente do Foto Cine Clube Grão Pará.

Os recursos arrecadados com a venda das fotografias serão direcionados a iniciativas na região metropolitana de Belém e no oeste do estado, por meio da movimento voluntário da sociedade intitulado União BR, recentemente criado para fortalecer ações de combate à pandemia no país. No projeto “120 fotos para Belém”, a gestão financeira terá a participação da seção do movimento nacional aqui no estado – União Pará.

SERVIÇO:

“120 Fotos Para Belém”
Abertura: Dia 15 de Maio de 2020 (sexta-feira)
Encerramento: 15 de Junho de 2020 (Segunda-feira)
Site: www.120fotosparabelem.com.br
Instagram: @_120fotosparabelem_
Contato: Agência Três Comunicação assessoria de imprensa

(Fonte: www.blogderocha.com.br)

Ikebana

Belíssima ikebana feita por minha amiga Nadir Gama

(Ikebana é um termo em japonês que significa flores vivas. Um arranjo composto por galhos, ramos, folhas e flores)

Festival #FicaDiBubuia

Muito antes da chegada das tecnologias avançadas, a arte provou ter o poder de conectar as pessoas. Um artista sozinho no palco pode parecer uma pessoa solitária e triste. Mas não! Um artista, ainda que brincando com sua sombra, pode maravilhar multidões pelo encantamento que a arte produz, pois a criatividade humana tem a capacidade de nos libertar dos nossos medos e nos garantir o mais vigoroso dos alimentos: A Esperança!…
Nestes dias que virão, precisamos alimentar nossa alma dessa esperança de podermos estar juntos, conectados em uma corrente de empatia… Para isso, a Duas Telas Produções, junto com diversos artistas do Amapá e de outros estados, fará gratuitamente de 26 a 29 de março do corrente ano, o Festival Cultural On Line #FicaDiBubuia.
Como diz a expressão Bubuia do nosso “caboclês”, que virou gíria popular, é uma forma gentil de pedir: fica de boa, fica tranquilo, fica aí parado. É também nosso jeito carinhoso de orientar que todos fiquem em casa para segurança dos mais vulneráveis… E como forma de dar opção e superar o tédio do isolamento residencial, bem como elevar da melhor forma a autoestima durante a quarentena, que certamente conterá o avanço do COVID-19, estaremos apresentando uma variedades de shows musicais e performances em formato pocket, pelo endereço do Instagram @duastelasproducoesap, por onde qualquer pessoa interessada poderá acompanhar as programações e interagir com o festival e os artistas. Vamos combater essa batalha com o melhor que podemos dar, com nosso amor pela cultura e pela responsabilidade de doar o que temos de mais precioso em nosso fazer diário: Nossa produção artística! POR FAVOR FICA EM CASA! #FicaDiBubuia … Não fica mufino! Espia nossa programação! #producao #arte #bubuia #musica #literatura #poesia #artista #amazonia #norte #corona #quarentena #amapa #macapa

(Patrícia Andrade)

As floristas de Manoel Costa

Óleo sobre tela da série “As floristas” do o pintor e escultor amapaense nacional e internacionalmente Manoel Costa  – que há muitos anos mora no Rio de Janeiro.
“Muitos me perguntam em que me inspirei, para criá-las. Minhas floristas, são uma homenagem as mulheres trabalhadoras da lavoura, do campo e da vida. De tanto pintá-las, em seu trabalho exaustivo, resolvi dar uma leveza e descanso”,  diz ele.  E completa: “Por trás de tanta beleza, existe o sacrifício de uma vida, pela dignidade e sobrevivência. Não me importo que usem como referência, me sinto lisonjeado. Para mim, é como se mais e mais mulheres, estivessem se libertando para uma vida nova, cheia de beleza e amor”.

Banda da Guarda Municipal faz apresentação nesta sexta no Mercado

A Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Macapá fará uma apresentação especial nesta sexta-feira, 24, no Mercado Central. A programação iniciará às 17h com a banda completa, que tem em sua formação instrumentos de metal, palhetas, percussão e elétricos como baixo guitarra e violão.

A banda começou suas atividades em 1999, na gestão do prefeito Anibal Barcellos, criada para tocar hinos, marchas e canções nos eventos solene, religiosos, cívicos e escolar.

(Cássia Lima)

Obras de Ralfe Braga no Mercado Central

Quem visitou o novo Mercado Central desde sua reabertura pôde perceber que, além de ampliado, revitalizado e moderno, o espaço conta com obras que retratam símbolos da cultura amapaense, como o Marabaixo e Batuque. São painéis em tons vibrantes que estão expostos na área interna do mercado, reaberto na última semana pela Prefeitura de Macapá.

Tanto os painéis, escultura e identidade visual foram assinados pelo  artista plástico e publicitário  Ralfe Braga, amapaense reconhecido internacionalmente. Suas artes são cheias de energia e tonalidades exuberantes. Segundo ele, as obras dentro e fora do mercado são inspirações que refletem exatamente as questões históricas e estéticas do local, que trazem as cores vivas da Amazônia e cultura do Amapá. Ele tem obras espalhadas por todo Brasil. Depois de Brasília, os seus maiores painéis são os de Macapá no mercado, que tem grande referência histórica e cultural.

O Marabaixo foi reconhecido Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por ser uma forma de expressão que reúne referências culturais vivenciadas e atualizadas pelos amapaenses, fundamental para a construção e afirmação da identidade cultural negra brasileira. Assim foi retratado dentro do mercado.

Segundo Ralfe Braga, a criação começou com um convite. “Recebi o convite e já comecei a pensar sobre e como um amapaense genuíno iria retratar nossa cultura. Depois de muita pesquisa, recebi em meu ateliê, em Brasília, a Laura do Marabaixo, que me deu informações preciosas. A partir de então resgatei todas minhas raízes que podem ser observadas nos painéis. Vale ressaltar o empenho da gestão, do prefeito Clécio, em valorizar a nossa arte local. Ter obras  no mercado é um dos meus principais cases que irá compor meu portfólio”, explicou emocionado.

Curiosidades
A escultura que está bem em frente ao mercado tem as cores da bandeira do município de Macapá e também foi criada por Ralfe. Como o artista frisa, a primeira coisa que se busca na concepção de uma obra artística são símbolos, marcas, objetos que tenham uma simbologia para o projeto. “Eu, visitando certa vez aqui e estudando a concepção do projeto, olhei para cima e percebi que havia uma roseta na fachada, e essa roseta me chamou atenção desde criança. Quem criou ela usou esse símbolo que se usava muito na arquitetura da época, pois sua criação foi em 1953. É uma marca registrada da própria arquitetura, nada mais justo, óbvio e mais natural do que usar essa roseta como marca e símbolo do mercado, que está representado na escultura”, explicou o artista.

O novo Mercado Central foi revitalizado com recursos de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais R$ 1,2 milhão de contrapartida do Município de Macapá.

(Texto: Lilian Monteiro – Fotos: Rafael Oliveira)

Espetáculo Novo Amapá será apresentado dia 25 no Teatro das Bacabeiras

Para marcar os 39 anos da Tragédia do Novo Amapá. A CIA Super Nova  traz um novo olhar sobre o maior naufrágio fluvial da história brasileira, o espetáculo acontecerá sábado, 25, no Teatro das Bacabeiras, a partir das 20h.

A peça é apresentada desde 2012 pela CIA SUPERNOVA que traz uma visão artística  e poética.

A montagem é baseada no texto “Triste Janeiro” do jovem ator e dramaturgo Joca Monteiro,  que através de poemas homenageia  os envolvidos naquele acontecimento.

Além da poesia, a peça tem influência da dança e do teatro físico. Ela conta ainda com inserção de vídeos e é construída por meio de diversos processos de experimentações artísticas coletivas.

Na peça o público terá contato com os sonhos e encantos da infância onde o “puc puc puc” do barquinho de miriti dá ao homem o prazer da libertação e as águas tornam-se a porta para descobertas.

*Acidente*
O acidente ocorreu no dia 6 de janeiro de 1981 no Rio Cajarí (proximidades da fronteira entre o Estado do Amapá e Pará) quando a embarcação  naufragou deixando mais de 600 vítimas.

*Ficha Técnica*
Direção e Produção: Marina Beckman
Texto: Joca Monteiro
Direção de Arte e iluminação: Paulo Rocha
Sonoplastia: Otto Ramos

Elenco:
Jhimmy Feiches
Hayam Chandra
Pedro Inajosa
Fernanda Amaral
Maria Rosa
Luz Magalhães
Márcia Fonseca

Serviço
Espetáculo “Novo Amapá”
Data: 25 de janeiro (sábado)
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 20h
Ingressos: 10,00(inteira) / 5,00 (meia)
Classificação: Livre

(Texto e foto: Assessoria de comunicação)