Ikebana

Belíssima ikebana feita por minha amiga Nadir Gama

(Ikebana é um termo em japonês que significa flores vivas. Um arranjo composto por galhos, ramos, folhas e flores)

Festival #FicaDiBubuia

Muito antes da chegada das tecnologias avançadas, a arte provou ter o poder de conectar as pessoas. Um artista sozinho no palco pode parecer uma pessoa solitária e triste. Mas não! Um artista, ainda que brincando com sua sombra, pode maravilhar multidões pelo encantamento que a arte produz, pois a criatividade humana tem a capacidade de nos libertar dos nossos medos e nos garantir o mais vigoroso dos alimentos: A Esperança!…
Nestes dias que virão, precisamos alimentar nossa alma dessa esperança de podermos estar juntos, conectados em uma corrente de empatia… Para isso, a Duas Telas Produções, junto com diversos artistas do Amapá e de outros estados, fará gratuitamente de 26 a 29 de março do corrente ano, o Festival Cultural On Line #FicaDiBubuia.
Como diz a expressão Bubuia do nosso “caboclês”, que virou gíria popular, é uma forma gentil de pedir: fica de boa, fica tranquilo, fica aí parado. É também nosso jeito carinhoso de orientar que todos fiquem em casa para segurança dos mais vulneráveis… E como forma de dar opção e superar o tédio do isolamento residencial, bem como elevar da melhor forma a autoestima durante a quarentena, que certamente conterá o avanço do COVID-19, estaremos apresentando uma variedades de shows musicais e performances em formato pocket, pelo endereço do Instagram @duastelasproducoesap, por onde qualquer pessoa interessada poderá acompanhar as programações e interagir com o festival e os artistas. Vamos combater essa batalha com o melhor que podemos dar, com nosso amor pela cultura e pela responsabilidade de doar o que temos de mais precioso em nosso fazer diário: Nossa produção artística! POR FAVOR FICA EM CASA! #FicaDiBubuia … Não fica mufino! Espia nossa programação! #producao #arte #bubuia #musica #literatura #poesia #artista #amazonia #norte #corona #quarentena #amapa #macapa

(Patrícia Andrade)

As floristas de Manoel Costa

Óleo sobre tela da série “As floristas” do o pintor e escultor amapaense nacional e internacionalmente Manoel Costa  – que há muitos anos mora no Rio de Janeiro.
“Muitos me perguntam em que me inspirei, para criá-las. Minhas floristas, são uma homenagem as mulheres trabalhadoras da lavoura, do campo e da vida. De tanto pintá-las, em seu trabalho exaustivo, resolvi dar uma leveza e descanso”,  diz ele.  E completa: “Por trás de tanta beleza, existe o sacrifício de uma vida, pela dignidade e sobrevivência. Não me importo que usem como referência, me sinto lisonjeado. Para mim, é como se mais e mais mulheres, estivessem se libertando para uma vida nova, cheia de beleza e amor”.

Banda da Guarda Municipal faz apresentação nesta sexta no Mercado

A Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Macapá fará uma apresentação especial nesta sexta-feira, 24, no Mercado Central. A programação iniciará às 17h com a banda completa, que tem em sua formação instrumentos de metal, palhetas, percussão e elétricos como baixo guitarra e violão.

A banda começou suas atividades em 1999, na gestão do prefeito Anibal Barcellos, criada para tocar hinos, marchas e canções nos eventos solene, religiosos, cívicos e escolar.

(Cássia Lima)

Obras de Ralfe Braga no Mercado Central

Quem visitou o novo Mercado Central desde sua reabertura pôde perceber que, além de ampliado, revitalizado e moderno, o espaço conta com obras que retratam símbolos da cultura amapaense, como o Marabaixo e Batuque. São painéis em tons vibrantes que estão expostos na área interna do mercado, reaberto na última semana pela Prefeitura de Macapá.

Tanto os painéis, escultura e identidade visual foram assinados pelo  artista plástico e publicitário  Ralfe Braga, amapaense reconhecido internacionalmente. Suas artes são cheias de energia e tonalidades exuberantes. Segundo ele, as obras dentro e fora do mercado são inspirações que refletem exatamente as questões históricas e estéticas do local, que trazem as cores vivas da Amazônia e cultura do Amapá. Ele tem obras espalhadas por todo Brasil. Depois de Brasília, os seus maiores painéis são os de Macapá no mercado, que tem grande referência histórica e cultural.

O Marabaixo foi reconhecido Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por ser uma forma de expressão que reúne referências culturais vivenciadas e atualizadas pelos amapaenses, fundamental para a construção e afirmação da identidade cultural negra brasileira. Assim foi retratado dentro do mercado.

Segundo Ralfe Braga, a criação começou com um convite. “Recebi o convite e já comecei a pensar sobre e como um amapaense genuíno iria retratar nossa cultura. Depois de muita pesquisa, recebi em meu ateliê, em Brasília, a Laura do Marabaixo, que me deu informações preciosas. A partir de então resgatei todas minhas raízes que podem ser observadas nos painéis. Vale ressaltar o empenho da gestão, do prefeito Clécio, em valorizar a nossa arte local. Ter obras  no mercado é um dos meus principais cases que irá compor meu portfólio”, explicou emocionado.

Curiosidades
A escultura que está bem em frente ao mercado tem as cores da bandeira do município de Macapá e também foi criada por Ralfe. Como o artista frisa, a primeira coisa que se busca na concepção de uma obra artística são símbolos, marcas, objetos que tenham uma simbologia para o projeto. “Eu, visitando certa vez aqui e estudando a concepção do projeto, olhei para cima e percebi que havia uma roseta na fachada, e essa roseta me chamou atenção desde criança. Quem criou ela usou esse símbolo que se usava muito na arquitetura da época, pois sua criação foi em 1953. É uma marca registrada da própria arquitetura, nada mais justo, óbvio e mais natural do que usar essa roseta como marca e símbolo do mercado, que está representado na escultura”, explicou o artista.

O novo Mercado Central foi revitalizado com recursos de emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues, no valor de R$ 2,5 milhões, e mais R$ 1,2 milhão de contrapartida do Município de Macapá.

(Texto: Lilian Monteiro – Fotos: Rafael Oliveira)

Espetáculo Novo Amapá será apresentado dia 25 no Teatro das Bacabeiras

Para marcar os 39 anos da Tragédia do Novo Amapá. A CIA Super Nova  traz um novo olhar sobre o maior naufrágio fluvial da história brasileira, o espetáculo acontecerá sábado, 25, no Teatro das Bacabeiras, a partir das 20h.

A peça é apresentada desde 2012 pela CIA SUPERNOVA que traz uma visão artística  e poética.

A montagem é baseada no texto “Triste Janeiro” do jovem ator e dramaturgo Joca Monteiro,  que através de poemas homenageia  os envolvidos naquele acontecimento.

Além da poesia, a peça tem influência da dança e do teatro físico. Ela conta ainda com inserção de vídeos e é construída por meio de diversos processos de experimentações artísticas coletivas.

Na peça o público terá contato com os sonhos e encantos da infância onde o “puc puc puc” do barquinho de miriti dá ao homem o prazer da libertação e as águas tornam-se a porta para descobertas.

*Acidente*
O acidente ocorreu no dia 6 de janeiro de 1981 no Rio Cajarí (proximidades da fronteira entre o Estado do Amapá e Pará) quando a embarcação  naufragou deixando mais de 600 vítimas.

*Ficha Técnica*
Direção e Produção: Marina Beckman
Texto: Joca Monteiro
Direção de Arte e iluminação: Paulo Rocha
Sonoplastia: Otto Ramos

Elenco:
Jhimmy Feiches
Hayam Chandra
Pedro Inajosa
Fernanda Amaral
Maria Rosa
Luz Magalhães
Márcia Fonseca

Serviço
Espetáculo “Novo Amapá”
Data: 25 de janeiro (sábado)
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 20h
Ingressos: 10,00(inteira) / 5,00 (meia)
Classificação: Livre

(Texto e foto: Assessoria de comunicação)

Os timbres e temperos de Enrico, Patrícia Bastos e Joãozinho

De bem com a vida e curtindo a natureza os renomados compositores e cantores Enrico de Miceli, Patrícia Bastos e Joãozinho Gomes curtiram a chegada do Ano Novo na beira do rio e aproveitaram para selar mais uma parceria. Trata-se do CD  “Timbres e Temperos”.
“Isso nos possibilita  fazermos uma clara e verdadeira homenagem – com a bênção luminosa das duas – as amadas Lulhi e Lucina, cantoras e compositoras muito importante na vida de cada um de nós, assim como na bela e rica história da música popular brasileira,  por isso o título Timbres e Temperos,  do mesmo modo que nos possibilita a consolidarmos a nossa esmerada e amorosa parceria“, explicou Joãozinho Gomes.

(Foto: Nayana Magalhães)