Fechada desde 2014 para uma reforma que até hoje não começou, a escola estadual Barão do Rio Branco foi alvo de vandalismo.
Praticamente abandonada pelo poder público, sem vigilantes e sem seguranças, o prédio se tornou um atrativo para os vândalos que arrancaram portas, quebraram janelas, destruíram lousas, mesas e carteiras, rasgaram livros e quebraram em pedacinhos o busto do Barão do Rio Branco – um crime contra a arte, cultura e história.
E o governo, como sempre, fazendo cara de paisagem. Não dá mais para aceitar que o poder público se mantenha de braços cruzados diante do que vem acontecendo nas escolas desde agosto, quando foram encerrados os contratos do governo com as empresas de vigilância. São assaltos, furtos e roubos diariamente e agora a destruição de prédios escolares.
É um absurdo o que está acontecendo. Já passou da hora do governo descruzar os braços e dar um basta nessa situação. Já passou da hora também da polícia investigar, ou mostrar que está investigando, para chegar aos ladrões, assaltantes, vândalos, bandidos que estão promovendo este clima de terror.
A escola Barão do Rio Branco é uma das mais tradicionais do Amapá. Foi fundada em 1946, três anos após a criação do Território do Amapá. Por dois anos funcionou em prédio alugado. Em 1948 foi inaugurado seu prédio próprio e é um dos raros prédios antigos que mantem a arquitetura original.
6 Comentários para "Vândalos destroem a tradicional escola Barão do Rio Branco"
Triste fim de uma legenda na educação do Amapá. Quem de nós, hoje sessentões, não recebemos conhecimentos aí? Tomara que a postagem envergonhe as pessoas que decidem e os façam tomar providências para a recuperação.
A propósito, acho que conheço o cidadão da foto, aliás, ele está bem na foto.
Sds,
Alcinea pensei que vc fosse uma pessoa justa. Por quê vc exclui minhas opiniões? Vc é amiguinha desses políticos da situação? Recebe algum benefício deles? (…)
Sr. Gugamar (Marco Silva – email: [email protected] e IP 200.222.99.2)
Você bebeu?
Não existe desejo e, por consequência, a menor vontade deste governo em dar prioridade pro que realmente precisa: saúde, educação e segurança. A saúde está “doente”, entregue aos heróis médicos e enfermeiros que quase sempre não tem boas condições de trabalho: falta tudo, incluindo luvas, esparadrapo, soro antiofídico etc. A educação sobrevive graças aos valentes professores que veem seus alunos “estudarem” em escolas úmidas, fétidas, sem acomodações e materiais de apoio que motivassem seus alunos a irem pra escola realmente estudar. Quanto à segurança este governo recebeu medalha de outo. A retirada da segurança das escolas, já em precárias condições, e a consequente dilapidação do patrimônio público merecia do MP cobranças consistentes, mas até agora…..
Profundamente lamentável…….
É lamentavel. Seja pela história do velho Barão, seja pela demanda por espaço para o ensino. O que pretende o governo? Deixar o prédio cair para construir uma NOVA ESCOLA? Égua, não!