Há 10 anos, em agosto de 2010, o jornalista e sociólogo Renivaldo Costa lançava o livro “Papo de boteco: crônicas e contos escritos no Bar do Abreu”. A obra é uma coletânea de textos que o autor já havia publicado na imprensa ao longo de sua trajetória jornalística e que tinham e comum o ambiente de um dos mais tradicionais bares de Macapá, ponto de encontro dos intelectuais, jornalistas, boêmios, poetas, políticos e esportistas.
Um bar, por si só, já é democrático. O do Abreu é o mais democrático de todos. E foi ali, naquele templo por onde passaram grandes nomes da literatura, como Alcy Araújo, Isnard Lima e Cordeiro Gomes, que Renivaldo ouviu muitas histórias e naquelas mesas escreveu os causos e histórias que ouviu e participou.
“Papo de Boteco”, diz o poeta Paulo Tarso Barros, “é uma pequena mostra das crônicas e contos que ele (Renivaldo) publica e agora reunidos nesse livro para celebrar em prosa e verso um acontecimento que faz parte da história da boemia, da cultura e da boa convivência de Macapá: o Bar do Abreu.”
Os contos e crônicas que compõem o livro foram escritos e publicados nos jornais no período de 2005 a 2010. “Os escritos tratam de temas diversos, mas que tem como pano de fundo o tradicional balcão do bar, de onde muitas das situações são narradas”, explica o autor.
Que venha uma segunda edição, pois a primeira está esgotada e a procura continua grande.
O autor
O amapaense Renivaldo Costa é sociólogo, professor, jornalista profissional com 26 anos de imprensa, passou por diversos jornais, emissoras de televisão e rádio, fez assessoria de comunicação para instituições e órgãos públicos. Como compositor, já recebeu premiações, e como produtor, ousou ao conduzir peça teatral com textos de Nelson Rodrigues. Já foi tido como um articulista polêmico, mas garante que o tempo se encarregou de deixar isso no Amapá. “Hoje mais escuto do que falo”, afirma.
Fotos do lançamento em 13 de agosto de 2010 no Bar do Abreu