Serinã Wãiapi, da aldeia Aramirã, deu entrada na maternidade pública Mãe Luzia na noite de quarta-feira. Às 4h30 de ontem deu à luz um menino. Ela e o bebê ocupavam o leito E da Enfermaria 4. À tarde, por volta das 15h30, durante o horário de visitas, seu bebê foi roubado por uma mulher que vestia um jaleco branco, provavelmente se passando por médica.
A mulher saiu pela porta da frente, com o indiozinho no colo, sem ser importunada por ninguém. Mas toda a ação da ladra de bebê foi filmada pelo circuito interno de TV.
O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública admite que a segurança daquela maternidade pública falhou.
Como se trata de indígena, a Polícia Federal foi chamada e já iniciou as investigações.
21 Comentários para "Bebê indígena é roubado da Maternidade"
não seria importante que fosse divulgado na internet a imagem e a foto simulada desta ladra?
sim cade esse governo pinoquio que ia fazer e aparecer.
Só lembro da demagógica visita eleitoral que o Capi fez à maternidade e a Record denunciou. Agora o Camilo Góes Capiberibe tem obrigação de fazer diferente do Waldez Góes, caso contrário, vai valer o ditado: é tudo farinha do mesmo saco!
Este release de de autorisa do Senador Gilvan. Faz parte de umas estratégis parta desgastar o governador Camilo com a população.
Que release?
Ato inaceitável! Cadê a segurança da maternidade? isso eh direito do povo! segurança pública é dever do estado e direito de todos os cidadãos! Lamento por essa mãe, que a esta hora deve estar debruçada em lágrimas pelo filho perdido por conta da falta de competencia de um estado ineficiênte!
Concordo, hoje roubam, na época do Waldez pelo menos uma mãe tinha o direito de sair com o corpo! Kkk. Saúde também é direito. caso isolado, não creio que vai ser roubado uma criança por dia… Coerência, foi falha grave, mas foi isolado. Que fique claro, acho absurdo a falha na segurança, mas sem radicalismos políticos.
Que ridiculo Zanjo, no comentário acima o rapaz não está comparando governo Góes ou Capiberibe, e sim reclamando um direito que é de todos nós, inclusive seu! Lembre-se que você pode ser uma vitima da fauta de segurança em nosso Estado…
Sim, a FALTA, e não fauta de segurança eu reclamo! Mas a conotação do comentário teve cunho político. Eu satirizei, acho que entendeu errado minha intenção.
Néa, não tem a ver com esse caso, mas fui ao hospital da criança e vi pelo menos 10 mães com os filhos sendo atendidos no corredor. Algumas tomando soro no colo da mãe… acho que vi e ouvi algumas críticas sobre isso. Votei no Camilo e vou exigir respeito com os cidadãos. Ah, a CEA tá cortando energia noturnamente, mas isso não posso confirmar porque não vi. Já a questão do hospital da criança, sim!
Não seja preconceituoso Sr. Roque. Os indios foram aculturados, não por vontade própria. Fique sabendo que “indiozinho” também é GENTE.
Quem pareceu preceituoso(a) foi você, ao colocar a palavra entre parênteses. O que eu quis dizer é que, enquanto mães se desfazem de filhos feito lixo, outros são roubados de mães que assumem este papel. É lógico que índio também é gente, mas essa teoria não era aceita há menos de 200 anos, quando a Igreja Católica pregava que índios e negros não tinham alma, o que justificava a prática da escravidão.
Soh retificando o comentário do Sr Roque, os índios nunca foram vistos como desalmados pela Igreja católica, pelo contrário, esta tinha como objetivo catequiza-los a fim de salvar as almas que estavam na iminência de serem perdidas.
Muito bem, Ribeiro.
Mas que existe gravidez de risco entre índias, existe. Nós é que nunca soubemos. Quando havia, morriam e por isso ficava. Felizmente o governo tenta ajudar esses brasileiros, embora tardiamente, mas tenta.
Você acha que interferir na cultura é ajudar? Os índios perdiam crianças no parto natural, mas sobreviviam dentro de uma cultura, hoje o homem branco segue “catequizando” dizendo que preserva a cultura. Que cultura? Levar telefone, internet, carro, escola… Eu não acho que seja preservação. Índio não pesca, come sardinha porque dá menos trabalho. Não sou contra os direitos humanos, sou contra a descaracterização cultural, que bom seria ver os índios de saiote, hoje usam short e camisa do Mengão! Ocorreu uma inversão de valores. Hoje temos aquí na região metropolitana, um exemplo de mutilação cultural APA do Curiaú, cheia de construções em alvenaria, festas bregueiras… O Governo não proteje,não limita, mas dá acesso. Sou da opinião que a cultura é a honra de um povo, e deixar delapidar a verdadeira cultura é o fim.
Só falta chegar um programa nacional de moradia indígena! Kkk, imaginem todos em seus apartamentos no meio da floresta.
Gravidez de risco é criar indios cada vez mais brancos… A pátria mãe gentil Brasil não cuida, ela promove inclusão social, e “zoológicos” humanos. Sejamos francos, se é pra ter acesso a infraestrutura total, tirem da selva. É mais inteligente, pois a cultura é atropelada sem humilhar. Dizer que temos índios urbanos é melhor que “zoológico” pois, dão tudo e dizem fiquem aí, estamos preservando. Ora bolas!
Preservação cultural, onde? Tribo virou museu a céu aberto, quando vai alguém, fazem um ritual pra ser filmado, mas no dia-a-dia existem casos que usam até fogão. Fala sério.
Pode ser. Lembro-me da forma como Dom Jerônimo, irmão do inquisidor, e personagem vivido de forma irretocável por Tarcísio Meira no seriado “A Muralha”, catequizava as índias. Para isso, escolhia as mais bonitas. Vale ressaltar que a autora Maria Adelaide Amaral baseou-se em fatos reais para escrever a série. O certo é, que com alma ou sem alma, os colonizadores portugueses, em nome da fé católica, só não conseguiram infligir o peso da escavidão aos indígenas porque, ao contrário dos negros africanos, conheciam a região e, por isso mesmo, não conseguiam controlar a fuga para as florestas.
“Aspas”. São diferentes de (parênteses). Você tem razão quando fala de “parir”, índios tradicionais estão acabando, mas não justifica o mérito da questão, roubaram uma criança. Se contestarmos a questão histórica a Igreja foi carrasca com muitas raças e crenças, era uma força política que norteava a direção dos homens, cheia de falhas e absurdos. Acredito na casa de Deus, tenho dúvidas dos moradores que sempre esconderam na fé sua má fé. Religião me assusta, pelos que a usam, e não pelos fiéis.
Tenho verdadeiro abuso da história cruel, do lado obscuro que sempre foi a base da política, e plantou a semente da intolerância pela força da fé.
Deus não é religião, é fé.
Revanchismo não vale kkkkkk. Creio que a natureza e os índios só precisam de uma coisa: que sejam deixados em paz.
Kkkkkkkkkk um ponto em comum, concordo absolutamente com você. Cultura só pode se preservar, sem interferir. Protejer o todo.
Acredito que não tem coisa mais dura prá uma mãe que perder um filho e nas condições que ocorrreu com essa senhora é inadmissível.
Sou solidário a essa senhora, porém não posso deixar de repudiar a falta de medidas de segurança na maternidade sufientes prá proteger os direitos das mães que procuram o poder público no sentido de cuidar de seus filhos!!
Ô CAMILO, vamos olhar para o “Mãe Luzia”, prioridade número um para localizar essa “bandida” e devolver o filho a sua verdadeira mãe, punindo exemplarmente essa “coisa” que fez isso, provavelmente deve ter o útero seco, pois não deve saber ok é ser mãe, se soubesse não faria isso, em hipótese alguma!!
Estamos esperando, estamos OBSERVANDOOOOOOOOO…
Não obstante o crime praticado, o mundo se tornou tão civilizado que agora índia tem filhos em maternidade. Quando me entendi por gente, as índias pariam na aldeia, de cócoras, e nunca ouvi falar em gravidez de risco entre as mães índias. Por outro lado, com tanta “mãe” parindo o jogando o filho no lixo, vão roubar logo um indiozinho? Este mundo está perdido…