Amanhã tem batalha de confetes no Mercado

Tá com saudade das batalhas de confetes? Então vai amanhã, sábado, ao Mercado Central que lá na frente vai ter a partir das 17h.
Muita alegria, animação, confetes e serpentinas para todo mundo pular e dançar ao som das famosas marchinhas que serão tocadas pela Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Macapá.

E pra quem não quer cair na folia lá dentro do Mercado terá um campeonato de xadrez.

Sábado tem levada do Bloco Rolará

Com o tema “Rolará é mais você MULHER!”, o bloco Rolará faz um esquenta neste sábado, 8, reunindo brincantes e simpatizantes para apresentar o abadá oficial do carnaval 2020 e o samba de empolgação, cantado pela linda Taty Taylor.
Tem feijoada, grupos de samba e pagode e bateria de escola de samba. O dia promete ser de muito carnaval com alegria e segurança.
O Bloco Rolará desfila no dia 15, no circuito FAB Folia, às 19h45. Concentração às 18h na Praça Barão.

Levada do Rolará
Local: rua Odilardo Silva com Feliciano Coelho
Início : 12h
Abadá : R$ 20,00

(Tica Lemos)

Os senadores no carnaval do Amapá

Maracatu desde gitinho, senador Randolfe Rodrigues esteve sexta-feira na quadra da escola prestigiando o ensaio show da verde-rosa.
Foi paparicado pela diretoria e brincantes e homenageado com rufar de tambores pela bateria surfista.
Randolfe há vários anos sai na ala de diretores da escola e, inclusive, já foi capa do CD da Liga das Escolas de Samba do Amapá.
Aliás, os senadores amapaenses tem o coração verde-rosa. Lucas Barreto, embora não desfile, é apaixonado pela Maracatu. Davi Alcolumbre – não sei por qual escola torce – foi convidado para desfilar este ano na Maracatu e aceitou o convite. O ex-senador João Capiberibe – que é Boêmios do Laguinho – também aceitou convite para desfilar este ano na Maracatu.

Carnaval – Piratas Estilizados inaugura núcleo de arte

Inaugurado na última sexta-feira (10), o Núcleo Estilizado de Arte Carnavalesca Mário Correa de Piratas Estilizados já conta com uma equipe de profissionais com experiência e reconhecimento pelo trabalho realizado em vários carnavais, contratados pela diretoria executiva da escola de samba. Pedro Gomes (foto) é quem vai coordenar o espaço onde serão confeccionadas fantasias e adereços de alas e pontos técnicos, situado no coração do bairro do Laguinho, na Rua General Rondon, 748.

Pedro conta que iniciou ainda garoto fazendo pequenos cortes para fantasias com o saudoso estilista Sérgio Silva, que considera como seu mentor na arte de criar. Ele relembra o carnaval de 1996, em que Estilizado conquistou o título de Campeão com o enredo “Risos e Lágrimas no Palco da Ilusão”, no qual teve uma pequena participação ajudando Sérgio Silva, então carnavalesco da agremiação do Laguinho.

O trabalho de Pedro Gomes já desfilou pelas escolas Piratas da Batucada, onde sagrou-se campeão no primeiro desfile da era Sambódromo, com passagens também por Solidariedade, Boêmios do Laguinho e Emissários da Cegonha. Seu trabalho também é reconhecido e valorizado na quadra junina e nos concursos de beleza, como Rainha das Rainhas, Rainha da Expofeira e traje típico da miss Amapá Carla Helena, no concurso de Miss Brasil.

“Eu gosto que a minha fantasia chegue e, de cara, já percebam o que ela quer contar, que possibilite uma leitura imediata do seu significado, sem que seja preciso decifrar”, destaca Pedro Gomes.

Equipe de Arte Estilizada também conta com a arquiteta e perita Alinne Christiny e os aderecistas e artistas plásticos, Rafael Santos e Elvis Martel, que tiveram suas contratações oficializadas pela Diretoria Executiva, no domingo(12), profissionais também muito atuantes que vão trabalhar exclusivamente para Piratas Estilizados.

O Núcleo Estilizado de Arte Carnavalesca foi projetado, exclusivamente, para criação, produção e confecção de fantasias e adereços, além de espaço para reuniões estratégicas das equipes técnicas da escola. O nome Mário Corrêa é em homenagem a um dos grandes militantes que defendeu a marca Estilizados com seu trabalho, e que faleceu no último dia 5.

(Texto e foto: Gilvana Santos)

Fumcult repassou ontem R$ 1 milhão para as escolas de samba

As dez agremiações carnavalescas do Amapá receberam na tarde desta segunda-feira, 13, o repasse final, no valor de R$ 1 milhão, para o Carnaval 2020. O fomento para a realização do evento é resultado da articulação do senador Davi Alcolumbre e intermédio do Tesouro municipal. O valor destinado total é de R$ 1,5 milhão.

Da Categoria 1, as escolas de samba receberam repasse no valor de R$ 170 mil, são elas: Piratas Estilizados, Maracatu da Favela, Piratas da Batucada, Boêmios do Laguinho, Unidos do Buritizal e Solidariedade. E as agremiações da Categoria 2 receberam no 1º repasse o valor de R$ 120 mil, são elas: Cidade de Macapá, Emissários da Cegonha, Império do Povo e Império da Zona Norte.

O repasse cumpre o Termo de Colaboração assinado em 2019 com as Escolas de Samba do Amapá. Para a diretora-presidente da Fundação de Cultura, Marina Beckman, o valor gira a cadeia produtiva do carnaval. “Efetuamos o pagamento final do recurso para as escolas de samba. Esse valor será usado para a produção dos desfiles das escolas e pagar toda a cadeia produtiva do carnaval”, frisou.

Os desfiles acontecerão nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2020, na Rua Victa Mota Dias, em frente ao Estádio Zerão, com estrutura montada exclusivamente para os dias de evento.

(Fumcult)

Carnavalesco Milton Cunha faz palestra em Macapá

A Prefeitura de Macapá promoverá palestra e roda de conversa “Carnaval – Gestão de escola de samba e a força dos artistas populares”, nesta quinta-feira, 17, às 16h, no auditório do bloco “A Banda”. O momento contará com a brilhante participação do carnavalesco Dr. Milton Cunha.

A roda de conversa debaterá sobre a gestão de escolas de samba, a sociedade do espetáculo, criação da Liesa e mercado de trabalho.

Perfil do palestrante
Nascido em Belém do Pará e residente no Rio de Janeiro, Milton Cunha é carnavalesco, cenógrafo e comentarista de carnaval. Sua carreira iniciou como carnavalesco da Beija-Flor de Nilópolis, com o enredo Margareth Mee, a Dona das Bromélias, em 1994. Nos desfiles do Rio de Janeiro, passou ainda por União da Ilha do Governador, Unidos da Tijuca, São Clemente, Unidos do Porto da Pedra, Unidos do Viradouro e Acadêmicos do Cubango. Em São Paulo, passou pela Leandro de Itaquera.

A carreira internacional teve início em 2007, no Brazilian Ball do Canadá, em Toronto, onde esteve até a última edição do baile, em setembro de 2012. Em 2010, tornou-se carnavalesco da primeira escolar de samba de São Luiz (Argentina): a Sierra del Carnaval, realizando os desfiles. Nos últimos cinco anos, vem empreendendo trabalhos relacionados ao carnaval em Estocolmo (Suécia), Londres (Inglaterra), Lausanne (Suiça) e Johannesburgo (África do Sul). Trabalhou ainda como cenógrafo de shows em Angola e no Brasil para artistas como Luan Santana, Ney Matogrosso e Dudu Nobre.

Desde 2007, é diretor artístico da Cidade do Samba do Rio de Janeiro. O trabalho na TV inclui atuações como âncora de quadros no telejornal RJTV, comentarista de desfiles do carnaval e Festival Folclórico de Parintins, jurado do programa Go Talent Brasil e até uma participação na novela Balacobaco.

(Ascom/PMM)

Aki nós bébi aki nós kai

O bloco está completando  completa 11 anos de fundação e constitui uma verdadeira “paixão” pela cultura carnavalesca por parte do presidente Gerson Eni dos Santos, que mesmo com a saúde debilitada, decidiu por desafiar todos os seus limites para levar às ruas e avenidas do Bairro do Beirol, o Bloco Carnavalesco AKI NÓS BEBI AKI NÓS KAI.

Abadá
Os abadás são comercializados por R$ 25 reais, na sede do bloco, localizada na Avenida Galibis, nº 638, Bairro Beirol; Ourivesaria Estrela de Jesus na frente da Fortaleza São José e Amapá Empresas (em frente do IESAP), no Bairro do Trem. O pagamento em dinheiro e cartões. Informações (96) 9 9119-4922.

Programação
Data: 02.03.2019 – Sábado
Evento: Baile de Máscaras e fantasias do bloco
Local: Espaço Eventus
Endereço: Avenida Diorgenes Silva esquina com o Canal

Data: 04.03.2018 – Segunda-Feira
Evento: Desfile
Hora: 19h
Saída da Avenida Xavantes esquina com Rua Leopoldo Machado no Beirol.

Atrações
1 – Trio e Banda Adail Junior e Josy Santos Singers no percurso tradicional
2 – Na chegada na Quadra do Zolito ➡ Xandão Silva II fazendo até 2h da manhã

Serviços
1-Praça de alimentação na chegada do bloco
2-Seguranças particulares em todo percurso até o fim da festa
3-Câmeras de segurança em todo trajeto e na quadra
4-Organização garantida com corda no percurso (brincantes com abadá)
5-Quadra fechada (acesso somente com abadá).

Desfile de blocos na Av. FAB neste sábado

Com o apoio da Prefeitura de Macapá, a Liga Independente dos Blocos do Amapá (Liba) promove neste sábado, 2, o FAB & Folia – A festa do povo. O evento marca o retorno dos desfiles de blocos de rua para a Avenida FAB, no Centro da capital amapaense.  

Confira a ordem dos desfiles:
16h30 – Abertura;
16h30 – Apresentação/show;
19h35 – Bloco Unidos do Pau Grande;
20h10 – Bloco Mancha Negra;
20h45 – Bloco Mãe Luzia;
21h20 – Bloco Unidos do Cabralzinho;
21h55 – Bloco Kubalança;
22h30 – Bloco Pica-pau;
23h05 – Bloco Rolará;
23h40 – Bloco Bafo da Onça;
0h15 – Show de bandas;
2h – Encerramento.

Tristeza Não Tem Fim  

Tristeza Não Tem Fim
Alcione Cavalcante

Consegui meu objetivo: mostrei que o Carnaval não é uma festa de loucos, mas sim uma das mais sadias manifestações populares. (Villa-Lobos,1941)

 O carnaval da Bahia vai gerar 1,8 bilhões em renda, cerca de 250.000 empregos diretos, 450 milhões em impostos estaduais e municipais, cifras elevadíssimas ainda não apuradas em investimentos na rede hoteleira e de outros serviços, inclusive de saúde para atender as demandas da festa. De modo ainda mais veemente soam os números do Rio de Janeiro e do avanço do carnaval de São Paulo, este último, que já vinha em constante evolução quanto ao carnaval da Escolas de Samba surpreende com o exponencial crescimento da festa de rua assumida pelos blocos. Mesmo Belém, onde o carnaval agonizava, vem dando mostras de recuperação de vigor e ensaia reaver o prestigio popular dos anos 80/90, onde destacavam-se a Quem São Eles?, o Rancho Não Posso me Amofiná e a Arco-íris, entre outros.

Enquanto isso nosso Estado estabelece trajetória rigorosamente inversa. Assistimos a festa popular desenhar-se deliberadamente de forma descente em relação ao passado recente, onde esta manifestação de cultura recobria-se de prestígio, evoluía de braços dados com o poder público e a mídia, além de desfilar de forma harmônica e ritmada com grande parte da população, enquanto que outra externava suas paixões nas arquibancadas do Sambódromo.

Hoje não há mais o frenesi benfazejo das expressões de arte popular, concebidas nas mentes dos artistas e nos barracões das escolas, traduzidos na avenida na criatividade e pujança das alegorias. Não mais o rebuliço inventivo dos aderecistas e dos ateliês de cultura. Não mais as reuniões preparatórias das diretorias de harmonia, comandadas por Manoel Torres e Maranhão, Lino e Alemão, Ricardo Gonçalves e Paulo Flecha, entre outras feras. Às vezes necessariamente chatas por tratarem de interpretação de regulamentos, mas sempre resultavam em processo criativos engrandecedores dos desfiles das escolas de samba.

Não mais os belos ensaios e os arroubos perfeccionistas dos mestres de bateria, seus ritmistas, passistas e o encanto generoso da sempre primorosa preparação e apresentação das rainhas de bateria. Que dizer da composição, ensaio e apresentação dos sambas de enredo e a interpretação emocionada e emocionante de seus puxadores? Não mais a preparação secreta da encenação elegante e bela das comissões de frente. Já era a leveza e o fascinante sincronismo que compõem a apresentação dos casais de mestre sala e porta-bandeira. Como não lembrar até mesmo dos churrasquinhos de gato e das caipirinhas caprichadas vendidas durantes os ensaios e eventos das escolas. Recordar ainda os ensaios técnicos, que no caso de Piratas da Batucada era quase e mesma emoção “na vera” do desfile principal.

O frenesi hoje se dá nos aeroportos onde parte da mesma elite local, que responsável pela agonia do carnaval do Amapá, se vangloria de curtir em outras capitais a mesma festa que renega por aqui.

Só para lembrar, mais de 100 microempreendedores individuais atuavam na Levada Zona Sul promovida por Piratas da Batucada na orla do Santa Inês.

Pra usar um mote atual.  Estamos de passo errado na marcha da cultura popular.