PF apreende 125kg de drogas em Santana

A Polícia Federal apreendeu na madrugada de hoje (11/03) no Porto do Grego, município de Santana/AP, 116 tabletes de Skunk, uma variedade de maconha com alta concentração de substância psicoativa, totalizando 125kg de drogas.

O entorpecente veio em embarcação do Estado do Pará e estava escondido dentro de um transformador de energia. A Polícia Federal continuará a investigação para identificação dos envolvidos no tráfico.

Os investigados poderão responder, na medida das suas responsabilidades, pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 25 anos de reclusão.

(Ascom/PF-AP)

Silas Mochiutti falece em Belém. Amazônia perde um grande pesquisador

Pesquisador Silas Mochiutti será velado a
partir das 17h, na Embrapa Amapá

O velório do ex-chefe geral da Embrapa Amapá, Silas Mochiutti, 56, será iniciado às 17 horas desta terça-feira, 10/03, no hall da sede da Embrapa Amapá, à Rodovia Juscelino Kubitschek, em Macapá. O sepultamento ocorrerá às 10 horas da quarta-feira, 11/03, no cemitério São José, no bairro Santa Rita, em Macapá.
Mochiutti faleceu na segunda-feira, 09/03, no Hospital Adventista de Belém, onde encontrava-se internado desde 22 de fevereiro.

Relações profissionais entrelaçadas com amizades consolidadas em meio aos desafios e vitórias de se trabalhar com pesquisa e inovação na Amazônia. Assim foi preenchida a trajetória de Silas Mochiutti, que deixa um legado de contribuição efetiva para o desenvolvimento do Amapá. Colegas de trabalho, gestores de Unidades da Embrapa, parlamentares, extrativistas, agricultores e extensionistas, segmentos com os quais ele conviveu, publicaram condolências.

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, externou “em nome da Diretoria Executiva os sentimentos de pesar de toda a equipe da Embrapa à família e aos amigos do saudoso colega Silas Mochiutti”. O atual chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém, conviveu com Silas Mochiutti desde a época de faculdade de Agronomia. “Ele era muito ligado na parte técnica e cientifica, ao mesmo tempo em que atuava como um extensionista, sabia pegar os resultados da pesquisa com maestria e levar até ao extrativista, o ribeirinho, cumpria bem essa arte de associar a ciência à transferência da tecnologia. Soube aplicar a ciência em benefício da sociedade, tal como está na missão da Embrapa”.

Chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, também conhece Mochiutti desde os tempos da graduação. “Era um dos melhores alunos, na parte intelectual e no comportamento ético. Posteriormente como colega da Embrapa, pelo trabalho de liderança e ao seu comportamento como gestor, vemos sua intensidade e como fará falta na Embrapa como um todo”.

O ex-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, que esteve em Macapá em 2008 para dar posse a Mochiutti no cargo de chefe-geral, disse que na ocasião visitou comunidades ribeirinhas em companhia do pesquisador. “Um guerreiro que lutou todo o tempo para melhorar a Embrapa e ultimamente a sua luta pela vida. Só posso agradecer por tê-lo conhecido, trabalhado juntos e o privilégio da sua amizade”, concluiu Silvio Crestana.

O ex-chefe geral da Embrapa Amapá, Jorge Yared, pontuou que a trajetória profissional de Mochiutti caracterizou-se “pela excelência dos trabalhos desenvolvidos. Sem dúvida, dedicou a sua vida em desenvolver e levar conhecimentos, em sua área de atuação, especialmente para os produtores mais necessitados, muitas vezes, excluídos dos procedimentos formais de assistência técnica”.

A ex-coordenadora do Programa Nacional de Combate a Mosca-da-Carambola, Maria Júlia Godoy, que esteve várias reunida com o então chefe-geral Silas Mochiutti, em Macapá e em Brasília, recordou que o considerava “um ser humano excepcional, íntegro e que colocou sempre como prioridade a pesquisa e a Embrapa Amapá e sua equipe”.

Memória plantada nos açaizais
A direção da Escola Família Agroextrativista do Carvão e a Associação Nossa Amazônia, em nome das famílias base destas entidades, publicaram nota lamentando o falecimento de Mochiutti. “Reconhecendo publicamente a importância do seu trabalho no contexto do desenvolvimento dos nossos territórios de atuação. Perdemos um grande pesquisador, um parceiro presente, mas sua memória está plantada nos nossos açaizais, e será sempre manejada no nosso dia-a-dia, para que se estenda a gerações futuras”.

De Roraima, onde reside atualmente, o ex-chefe geral da Embrapa Amapá, Newton Lucena, apresentou seu pesar. “Pessoa leal, íntegra, dotada de elevado senso de responsabilidade, profissionalismo, ética e comprometimento. Tive o prazer de desfrutar de seu convívio por mais de seis anos pessoalmente e tê-lo conhecido há mais de 30 anos”, disse Lucena, que em junho de 2008 passou o cargo a Mochiutti.

Contemporânea de Mochiutti desde seu ingresso na Embrapa, em 1987, a pesquisadora Valeria Saldanha Bezerra compartilhou com ele a república de jovens pesquisadores quando desembarcaram no então Território Federal do Amapá. “Dividimos muitos projetos de pesquisa, missões, viagens desbravadoras e muitas histórias. Tudo isso levou à formação da família Embrapa, que cada dia cresce mais. Vá em paz Silas, pois você cumpriu com muita dignidade sua missão na terra”.

Acervo de conhecimentos
O casal de agricultores Jose Cordeiro e Ana Deuza, do Assentamento Munguba, no município de Porto Grande, também expressaram pesar. “Lamentamos pela perda de um exímio profissional da instituição Embrapa”.  A pesquisadora Tatiana Sá, da Embrapa Amazônia Oriental (Pará), destacou que Mochiutti como pesquisador liderou o tema em que se especializou (açaí) e como formador participou de vários treinamentos. “Soube voltar ao papel de pesquisador e formador como poucos, ao final de seu tempo como gestor. Como pessoa, sempre preocupado com os demais. Fará muita falta”.

A chefe-geral da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro), Lourdes Cabral, ressaltou que “conheceu e admirava muito o Silas Mochiutti”. Assim que foi informada do falecimento, enviou seus sentimentos à equipe da Embrapa Amapá e aos familiares do pesquisador. A Associação das Famílias da Escola Família Agrícola da Região do Pacuí (AFEFARP) e a Escola Família Agrícola do Pacuí (EFAP), assim como a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Amapá e a Cooperativa de Produtores Agroextrativistas do Oeste Amapaense (Coopetral) também emitiram notas de pesar em solidariedade aos seus familiares, enaltecendo seu papel de incentivador das parcerias com a Embrapa. O diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Hélio externou as condolências da equipe deste órgão de extensão rural “aos colegas da Embrapa e família do Silas. A agricultura do Amapá perde um profissional exemplar, que deixa um acervo de conhecimentos para a nossa sociedade”.

O deputado federal Camilo Capiberibe (PSB/AP) disse que recebeu a notícia com tristeza. “Um pesquisador comprometido com o desenvolvimento sustentável do nosso estado e da nossa população que, durante a nossa gestão à frente do governo do Estado (2011 a 2014), participou, incentivou e consolidou parcerias da Embrapa e GEA através do Protaf para atender centenas de pequenos agricultores, ribeirinhos, extrativistas e povos indígenas”.  O deputado federal Luiz Carlos (PSDB/AP) apresentou seus sentimentos: “nos manteremos em oração pela boa chegada de seu espírito a morada eterna, ao lado do criador. Silas foi um amigo por quem nutri muita admiração e carinho”.

Presidente da seção local do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), o pesquisador Jorge Segovia publicou em nota aos empregados da Embrapa Amapá o quanto “é difícil para nós a perda do nobre colega pesquisador Silas Mochiutti”. Ele destacou o legado do trabalho de Mochiutti “junto aos povos ribeirinhos e aos agricultores amazônicos, com a geração e transferência de tecnologias sobre sistemas agroflorestais, melhoramento genético do açaizeiro, manejo de floresta de várzeas e recuperação de áreas alteradas por atividades agrícolas”.

O pesquisador Gilberto Yokomizo lembra que Silas Mochiutti foi um dos seus primeiros contatos, quando ingressou na Embrapa em 1998, lhe explicando como funciona a Embrapa. “Ele era exigente comigo, tivemos divergências, mas divergência não significa inimizade. Quando surgia outro assunto e necessidade de trocarmos ideias, ele não pensava duas vezes, aparecia em minha sala. O açaizeiro nos aproximou e posso dizer que era um homem de grande coração”, recorda Yokomizo. Para o deputado estadual Jory Oeiras, “o setor produtivo do Estado e do Brasil perdem um excelente profissional”. Na nota de pesar, o parlamentar destacou a dedicação de Silas Mochiutti ao homem do campo.

(Dulcivânia Freitas /Embrapa Amapá)

Saiba mais sobre Silas Mochiutti  aqui

PF deflagra a Operação Rapina II no Amapá

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (10/03), a Operação Rapina II, com objetivo de combater fraudes no recebimento de precatórios judiciais.

No âmbito da operação foi cumprido um mandado de busca e apreensão e um mandado de risão temporária, ambos no município de Macapá/AP.

A operação é desdobramento da Operação Rapina, iniciada em 2018, que investigava uma quadrilha especializada em fraudes relacionadas ao saque  de precatórios judiciais, valendo-se de procurações falsas.

Os prejuízos causados ao erário são estimados em R$ 4.346.107,00.

O investigado poderá responder, na medida das suas responsabilidades, pelos crimes de estelionato majorado (171, § 3º, do CP), uso de documento falso (304 do CP) e integração de organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013), e, se condenado, poderá cumprir pena de até 20 anos e 06 meses de reclusão.

* Rapina: O nome diz respeito à expertise dos criminosos, comparável a uma ave de rapina.

(Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá )

Matéria relacionada

Operação Rapina – PF cumpre cinco mandados de prisão – 26/11/2018

MPF quer que União indenize indígenas do Parque do Tumucumaque

O Ministério Público Federal (MPF) quer que a União seja condenada a indenizar por danos morais os indígenas do Parque do Tumucumaque (Amapá/Pará) devido à falha na prestação de serviços de saúde. O prejuízo às comunidades durou cerca de sete meses, de janeiro a agosto de 2018. No período, o Distrito Sanitário Especial Indígena do Amapá e Norte do Pará (Dsei/AP) interrompeu os serviços que necessitavam de aeronaves para transporte. A ação foi protocolada na Justiça Federal em meados de fevereiro.

A atuação decorre de processo instaurado no MPF que visa apurar a demora na conclusão de licitação para contratar empresa de serviços de transporte aéreo para atender o Dsei/AP. Indígenas da região relataram que as comunidades enfrentaram problemas no período em que não foi possível o deslocamento por aeronave. Segundo eles, faltaram profissionais de saúde, houve desabastecimento de medicamentos e insumos, impossibilidade de realização de exames laboratoriais e de imagem e de deslocamento de pacientes.

Na ação, o MPF argumenta que a União violou o direito à saúde das comunidades indígenas, ao deixar de adotar, em tempo hábil, as medidas administrativas para a continuidade do serviço de transporte. “Houve, assim, uma situação de completo abandono das comunidades indígenas da região do Parque do Tumucumaque, o que evidencia os danos extrapatrimoniais sofridos pelos indígenas e que deverão ser alvo de compensação pecuniária e de retratação pública por parte da União”, explica o procurador da República Alexandre Guimarães em trecho da ação.

Por se tratar de violação do direito fundamental à saúde de múltiplos indígenas, o MPF pede o pagamento de indenização, no valor de R$ 1,5 milhão, por danos morais coletivos. O dinheiro deve ser utilizado na realização de melhorias nos serviços públicos essenciais de saúde dos povos indígenas do complexo do Tumucumaque, após consulta prévia, livre e informada às comunidades.

Além da indenização, o MPF quer que a União se retrate pela grave omissão na prestação dos serviços públicos essenciais de saúde às comunidades indígenas da região. A retratação pública tem fins pedagógicos e busca que a União reconheça seu erro e se desculpe publicamente com os indígenas afetados. O texto deve constar no Diário Oficial da União, em jornais de grande circulação nos estados do Amapá e Pará, e no site da Secretaria Especial de Saúde Indígena.

(Fonte: Portal do MPF)

Agricultores apresentarão experiências no cultivo de banana em Dia de Campo no Amapá

Produtores de base familiar dos municípios de Pedra Branca do Amapari, Porto Grande e Serra do Navio, estão sendo mobilizados para participarem do Dia de Campo “Inovações tecnológicas da cultura da banana na Perimetral Norte”, a ser realizado na manhã do próximo sábado, 07/03, no Assentamento Munguba (Porto Grande/AP), onde está instalada uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de cultivo de bananeira. A programação consta de quatro estações, com orientações técnicas que vão desde as etapas do cultivo da bananeira, a preparação da área, plantio e manejo, controle de pragas e os cuidados na pós-colheita do fruto.

A estação 1 vai destacar os desafios e perspectivas da agricultura familiar na atividade da bananicultura na Perimetral Norte, e será coordenada pelo casal de agricultores Ana Deusa da Silva Melo e José Cordeiro Dias, este conhecido como Goiano.  Os organizadores têm a expectativa de reunir em torno de 150 agricultores com experiência ou aspirantes ao cultivo da banana, que atuam na área de influência da rodovia da Perimetral Norte, localizada ao longo do vale do Rio Amapari, região central do estado do Amapá.

O Dia de Campo é realizado por meio do Projeto TecFruti (Tecnologias sustentáveis para o fortalecimento da fruticultura na Amazônia), liderado pela Embrapa Roraima e atividades em vários estados da Amazônia Legal, custeado com recursos do Fundo Amazônia. O objetivo é indicar cultivares de bananeiras validadas para as condições do Estado do Amapá, compartilhando técnicas e promovendo a troca de experiências para motivar o público participante sobre a importância econômica, social e ambiental de tecnologias e práticas sustentáveis no cultivo da bananeira.

Três Unidades de Referência Tecnológicas (URTs) de banana foram instaladas no município de Porto Grande, onde está a maior concentração de produtores desenvolvendo a fruticultura no estado do Amapá. Em parceria com agricultores, a equipe do projeto TecFruti no Amapá viabilizou o plantio de mudas das cultivares resistentes a doença Sigatoka negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensise e considerada a mais severa e destrutiva doença foliar da bananeira. “Os genótipos avaliados e indicados para o Estado do Amapá são oriundos da Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas/Bahia) para viabilizar opções de cultivos de banana. Assim, temos a BRS Pacovan Ken, BRS Japira, BRS conquista e Galil18 cultivares resistentes e a cultivar BRS Pacoua moderadamente resistentes, ressaltou o coordenador técnico do evento e analista de transferência de tecnologias da Embrapa Amapá, Jackson de Araújo dos Santos.

A Sigatoka-negra foi registrada pela primeira vez no Amapá em 2000. Atualmente, está disseminada por todo o estado, com elevada severidade em variedades comercialmente cultivadas e, em muitos casos, provocando o total comprometimento da qualidade e quantidade do produto. Conforme o fitopatologista Wilson da Silva Moraes, a introdução de cultivares de bananeiras resistentes à Sigatoka-negra, inclusive lançadas pela Embrapa, é a principal alternativa à garantia de continuidade da bananicultura no Amapá.

Esta iniciativa atende a objetivos do Projeto TecFruti, que é difundir os materiais genéticos de banana com qualidade superior, dentro dos requisitos do mercado e de resistência e tolerância às principais doenças que ocorrem em bananais na região amazônica, assim como promover o intercâmbio de conhecimento e tecnologias, e contribuir com a introdução de novas técnicas de manejo da cultura da bananeira e formação de agentes multiplicadores.

Estações do Dia de Campo:

1-Desafios e perspectivas da agricultura familiar na atividade da bananicultura na Perimetral Norte. Ana Deusa e José Cordeiro Dias. Produtores.

2- Implantação e manejo da cultura da bananeira. Jackson de Araújo dos Santos (Embrapa).

3- Ocorrência e formas de controle das principais pragas da cultura da banana e seus controles. Cristiane Ramos de Jesus (Embrapa) e Wilson da Silva Moraes (Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado de São Paulo).

4- Pós-colheita da cultura da banana. Blênio Brito Bernardes (Rurap).

(Texto: Dulcivânia Freitas/Embrapa-Amapá)

Sobe para 25 o número de mortos no naufrágio

O Centro de Informações e Acolhimento às Vítimas, instalado pelo governo do Estado no quartel do Corpo de Bombeiros, em Santana, divulgou agora há pouco novo boletim informando que 25 corpos já foram resgatados das vítimas do naufrágio do navio Anna Karoline III, que ocorreu sábado, no sul do Amapá.
Doze passageiros continuam desaparecidos.
Não se sabe quantas pessoas estavam a bordo do navio, uma vez que não existe lista de passageiros.As buscas continuam e agora com reforço de mergulhadores do Corpo de Bombeiros do estado do Amazonas

Naufrágio – Últimas notícias

(Foto: Secom/Divulgação)

Chegaram hoje  em Macapá e já seguiram para a área do naufrágio do navio Anna Karoline III quatro mergulhadores do  Pelotão Fluvial do Corpo de  Bombeiros do estado do Amazonas.
Eles são especialistas em localizar vítimas de acidentes aquáticos. Além de ter qualificação profissional, eles trouxeram equipamentos e aparelhos que  permitem que eles fiquem submersos por até 3 horas.

Reflutuação
O Governo do Amapá anunciou hoje que vai contratar uma empresa para fazer a reflutuação do navio Anna Karoline III, já que a empresa proprietária do navio não tomou nenhuma providência nesse sentido.

Feita a reflutuação será possível retirar corpos que ainda estejam presos no navio, principalmente nos camarotes e na chamada área vip.

Guindaste
A Prefeitura de Almerim disponibilizou um guindaste para içar o navio. Mas isso só poderá ser feito se a Marinha autorizar.

Mais corpos
No final da manhã de hoje mais quatro corpos chegaram de Gurupá. Eles estão na Polícia Técnica para identificação.

 

Naufrágio – Mergulhadores do Amazonas chegam para auxiliar nas buscas

O governador Waldez Góes assinou ontem à noite, terça-feira, 3, um decreto de situação de emergência na área afetada pelo naufrágio do navio Anna Karoline III, ocorrido no sábado, 29, no sul do Amapá.

O Decreto (Nº0869)  estabelece  prioridades para reforçar o atendimento às vítimas e familiares. A medida permite efetuar de forma mais rápida a prestação de serviços e aquisição de bens necessários às ações de resposta ao desastre.

Mais reforço
O Governo do Amapá garantiu também um reforço de quatro mergulhadores de águas profundas. Os profissionais foram cedidos pelo governo  do Amazonas.

Com equipamentos especializados, os profissionais chegam hoje em Macapá e hoje mesmo se deslocam para  o local do naufrágio para auxiliar nas buscas.

Números
Até hoje não se sabe o número exato de pessoas que estavam a bordo do navio no momento do naufrágio, pois não existe lista de passageiros. Mas sobreviventes afirmam que havia mais de cem pessoas.
Vinte e dois corpos já foram resgatados.
As buscas entram hoje no quinto dia.

Naufrágio – Governo do Amapá divulga nova lista de mortos e desaparecidos. Familiares e amigos fazem manifestação

O Governo divulgou agora há pouco nova lista com os nomes dos desaparecidos e mortos no naufrágio ocorrido sábado no sul do Amapá.

A lista publicada anteriormente  (às 18h44) , foi corrigida. O número de óbitos identificados foi atualizado, assim como algumas informações sobre grafia de nomes e idades.

Confira:
Familiares e amigos dos mortos e desaparecidos farão uma manifestação nesta quarta-feira, 4, a partir das 9h na Praça da Bandeira, cobrando mais agilidade dos órgãos competentes na busca de corpos e de desaparecidos.
“O que afundou não foi apenas o Navio Ana karoline III, mas famílias, sonhos, amores, vidas. Vidas estas que estão no fundo do rio Amazonas no mais profundo descaso de nossas autoridades”, dizem eles nas mensagens enviadas chamando para a manifestação.