Camarão, mosca-da-carambola e soja são temas do Café com Ciência

Camarão, mosca-da-carambola e soja são temas do 9º Café com Ciência
O evento é aberto, gratuito e não precisa fazer inscrição

A programação do 9º Café com Ciência desta sexta-feira, 4/10, contará com um bate papo abordando estudos científicos sobre o rendimento de carne e resíduos do camarão-da-amazônia; o uso de parasitoides para o combate a mosca-da-carambola em condições de laboratório; e materiais genéticos para cultivo de soja no Amapá. O evento será realizado no Auditório Tucuju da Embrapa Amapá, às 9 horas. Trata-se de um encontro interativo entre os autores das publicações e os públicos interessados, terminando com um café de confraternização entre os participantes. O evento é aberto, gratuito e não precisa fazer inscrição.

O Café com Ciência foi idealizado pela bibliotecária Adelina Belém. Ela destaca que o objetivo é ampliar a divulgação da produção científica gerada pela Embrapa e parceiros, tendo como objeto de disseminação o lançamento das novas publicações como as séries técnicas e livros. “Ao trazer a sociedade para nosso ambiente de estudos e pesquisas para conversar com os pesquisadores, acreditamos na circulação, popularização das informações e conhecimentos especializados gerados pela empresa”.

Temas do 9º Café com Ciência:
Soja
No Amapá, a implantação do cultivo de soja ocorre em áreas de Cerrado. É importante conhecer o potencial de produtividade de grãos para uma ampla diversidade de materiais genéticos. A Embrapa avaliou o número de dias até o florescimento (NDF); número de dias até a maturidade dos grãos (NDM); altura da planta na maturidade (APM); altura de inserção da primeira vagem (AIV); e produtividade de grãos (PG) em 21 linhagens e 9 cultivares de soja. Para este estudo foi adotado o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições e parcelas experimentais representadas por quatro linhas de plantio, de cinco metros e quatro repetições. Para as linhagens se destacaram as cultivares BRASBT13-0621 e BRASBR13-200 e a cultivar BRS 8781, sendo que esta última apresentou melhor produtividade de grãos. Publicação do  pesquisador Gilberto Ken-Iti Yokomizo.   

Camarão-da-amazônia
O camarão-da-amazônia possui grande importância econômica e social nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O estudo da Embrapa Amapá avaliou as relações biométricas e de rendimentos de carne e de resíduos do camarão-da-amazônia capturado na foz do rio Amazonas. Após higienização e biometria, os camarões foram classificados por comprimento e divididos em dois grupos, um mantido fresco e outro processado por cozimento e salga. O rendimento de carne (41,6% a 46,8%) do camarão-da-amazônia foi superior ao de outras espécies do gênero Macrobrachium, indicando que a espécie é promissora para o beneficiamento comercial. Publicação da equipe pesquisador Jô de Farias Lima, Sting Silva Duarte, Leandro Fernandes Damasceno.

Mosca-da-carambola
A mosca-da-carambola é uma praga quarentenária presente no Brasil, uma ameaça à competitividade da fruticultura brasileira no mercado externo. Sua distribuição é restrita aos estados do Amapá e Roraima, e está sob controle oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Programa Nacional de Combate às Moscas-das-frutas (PNMF), mas a preocupação com a possível dispersão da praga é constante. Na busca de estratégias de controle para a mosca-da-carambola, o controle biológico clássico com a utilização de parasitoides se apresenta como uma alternativa viável. O estabelecimento e a manutenção da colônia de mosca-da-carambola em laboratório na Embrapa Amapá foram realizados de acordo com a metodologia descrita por Bariani et al. (2016). Posteriormente, a dieta utilizada para manutenção das larvas foi substituída por uma dieta à base de cenoura descrita por Teran (1977), com adaptações.

(Texto: Dulcivânia Freitas/Embrapa)

Feira de produtos do campo no Sebrae

Uma boa oportunidade de comprar tudo fresquinho é a Feira de Produtos do Campo, que o Sebrae vai promover nos dias 5 e 6 de outubro, das 8h às 20h e das 8h às 13h, respectivamente, onde serão comercializados  hortaliças, frutas, castanhas, peixes, galinha caipira, pato, farinha de mandioca, polpa de frutas, açaí batido na hora, plantas ornamentais, entre outros.
Sessenta expositores/agricultores, oriundos de Macapá (Pólo da Fazendinha e Km9); Santana (Vila do Coração); Distrito do Pacuí (Tracajatuba 1 e 2, Salamito); Porto Grande (Colônia Agrícola do Matapi, Perimetral Norte, Nova Canaã e Nova Colina); Tartarugalzinho (Cedro) e Itaubal (Inajá e Curicaca), participaram da Feira, que terá ainda Praça de Alimentação, Rodada de Negócios e show da banda de forró Chico Boa.

Em New York prefeito Clécio busca parcerias para Macapá

Em New York: prefeito Clécio hoje com o Alfredo Sirkis e Alexandre Prado (WWF Brasil) tratando de projetos de desenvolvimento sustentável

O prefeito de Macapá, Clécio Luís (REDE-AP) está em New York onde participa da  Cúpula do Clima. Ele fica lá até quinta-feira cumprindo uma vasta agenda em  busca de parceiras para a Macapá.
Aproveitando grandes diferenciais de Macapá, como a floresta preservada, o rio Amazonas, a zona franca verde, cadeias produtivas sustentáveis (como a do açaí) e a estruturação do novo BioParque Municipal (base para educação, pesquisas e experiências, prestes a ser inaugurado),  Clécio Luis está interligando ideias, conhecimentos, forças e recursos de múltiplos parceiros para consolidar uma novo rumo para o desenvolvimento econômico de Macapá, que certamente refletirá positivamente na região metropolitana e em outras cidades do estado. “Macapá se estrutura para ser um laboratório de demonstrações de novas tecnologias, processos e projetos que podem ser replicados em outras cidades da Amazônia”, diz ele.

A Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou ontem, 21.  O evento – que estimula a luta contra o aquecimento global – será encerrado segunda-feira (23) com a participação de líderes mundiais.

Equinócio da Primavera terá programação especial domingo e segunda

O segundo Equinócio de 2019 acontecerá no dia 23 de setembro às 4h50 (horário de Brasília). E a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) preparou uma programação com diversas atrações para celebrar o fenômeno.

A abertura será no dia 22 de setembro às 9h com apresentações de marabaixo, oficinas de histórias e pinturas para crianças e adolescentes, dança e artesanato indígena, exposição de carros antigos com Jeep Clube e o Clube de Astronomia do Amapá.

Também haverá uma feira gastronômica, e diversas apresentações das 19h às 00h. A festa continua no dia 23, com abertura às 9h e encerramento às 19h com um show pirotécnico.

A programação conta com a parceria do Museu Sacaca, Secretaria Extraordinária de Políticas para os Povos Indígenas (Sepi), Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Jeep Clube e Corpo de Bombeiros Militar (CBM/AP).

Equinócio

O Equinócio é um fenômeno que faz com que o dia e a noite tenham a mesma duração e ocorre duas vezes ao ano, em março e em setembro. É o momento em que o sol em seu movimento aparente incide diretamente na linha do Equador. Isso ocorre por causa da inclinação do eixo da terra em relação ao plano de sua órbita em torno do sol, marcando assim, o início da primavera no hemisfério sul e outono no hemisfério norte.

Programação:

Domingo (22/9)

Local: Monumento Marco Zero do Equador

Hora: 9h às 11h30

Abertura Oficial

– Apresentação de Marabaixo com participação especial do Grupo Movimento Cultural Ancestrais;

Hora: 9h às 18h

– Contratação de histórias e pintura de rosto;

– Oficina: Aprendendo as Estações do Ano;

– Jeep Club: exposição carros antigos;

– Dança Indígena;

– Artesanato Indígena (exposição e venda)

– Clube de astronomia

– 19h às 00h – Feira Gastronômica

– 19h – Apresentação teatral

– 20h – Apresentação Grupo de Capoeira

– 21h – Grupo de Marabaixo

– 21h30 – Entrega da premiação do FestJeep

– 22h – Artista Regional

Segunda-feira (23/09)

Hora: 9h às 17h

– Projeto Educatur com visita dos alunos das escolas públicas e privadas e comunidade em geral ao planetário, incluindo a Escola Raimundo Nonato;

– Atendimento aos visitantes no Munumento Marco Zero;

– Oficina: Aprendendo as Estações do Ano;

– Apresentação de teatro: tema Equinócio;

– Oficina: Slime a partir das 14h;

– Jeep Club: exposição de carros antigos;

– 16h – Feira Gastronômica.

Hora: 16h às 19h

– Mixtur no Meio do Mundo com apresentação de cantor regional;

– Rappel pelo corpo de bombeiros;

16h – Apresentação Grupo de Capoeira;

17h – Apresentação Grupo de Marabaixo;

18h – Apresentação artista regional;

19h – Encerramento: artista regional, rappel e show pirotécnico.

(Fonte: Secom/GEA)

A festa do Amapá no Senado

Em sessão especial para homenagear os 76 anos de criação do Território Federal do Amapá, nesta quarta-feira (11), o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, afirmou estar emocionado e orgulhoso ao presidir o Plenário. Para Davi, que é senador do Amapá, os amapaenses são um povo de coragem e resiliência diante das dificuldades, e conduzir a sessão especial é um privilégio e uma dádiva divina.

— Confesso que, na qualidade de presidente do Senado, é um momento muito, muito emocionante. Eu agradeço o carinho, a atenção, o apoio de todos os amapaenses que hoje tomam conta do Senado Federal para apresentar para o Brasil, nesta sessão solene, esse estado pujante, rico e que precisa do apoio incondicional de todos os atores nesta caminhada — disse Davi.

Marcada por apresentações culturais típicas — como a dança do Grupo de Marabaixo do estado do Amapá e a execução do Hino Nacional e do Hino do Amapá, pela cantora Silmara Lobato, o violonista Taronga e os tocadores de caixa Nena Silva e Mario Neilton —, a sessão contou com a fala dos demais senadores do estado, Randolfe Rodrigues (Rede) e Lucas Barreto (PSD), e de outros parlamentares.

Referindo-se a Davi Alcolumbre, Randolfe disse ser uma honra ter a sessão presidida por um amapaense. Ele narrou a história do Amapá, que descreveu como “um dos lugares mais lindos da Terra”. O líder do bloco parlamentar Senado Independente falou da ocupação indígena, de onde se origina o nome Amapá (em tupi, “lugar da chuva”, e em oiampi, “lugar onde a terra acaba”), e da ocupação europeia até chegar aos dias atuais. Randolfe citou um livro que o Conselho Editorial do Senado lançou nesta quarta-feira sobre os selos postais da República do Cunani, proclamada no século 19 no Amapá.

Os Selos Postais da República do Cunani é uma prova material da existência de uma república independente naquele rincão, proclamada, reivindicada pelos franceses — afirmou.

Lucas Barreto descreveu as riquezas naturais do Amapá, que contém cinco biomas e é o estado mais preservado do país, com ainda 97% de suas florestas primárias. Lucas criticou a exploração dos recursos naturais — como a criação de hidrelétricas, a pesca e a extração de petróleo — sem o retorno devido em recursos para o estado.

— O Amapá tem que ser visto com outros olhos. Não é porque nós estamos lá do outro lado do Amazonas, não. Lá há gente. A Amazônia como um todo não é só natura, não é só árvores e animais. Ela é cultura, há gente, mora gente lá que precisa sobreviver — disse.

Visibilidade

O prefeito de Macapá, Clécio Luis, agradeceu ao presidente do Senado e aos senadores Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto pelo espaço dedicado ao Amapá no Senado. Segundo o chefe do Executivo municipal, a sessão especial e a exposição de artistas plásticos amapaenses, inaugurada nesta terça-feira no Espaço Ivandro Cunha Lima e Senado Galeria, ajudam a dar visibilidade ao estado.

— O Amapá está tendo visibilidade pelo que tem de melhor, que é sua arte e sua cultura. Quando os tambores de marabaixo entraram aqui neste Plenário, entraram não apenas para fazer som. Eles entraram autoproclamando a nossa identidade cultural. O Brasil precisa conhecer o Brasil. O Brasil precisa conhecer a Amazônia — disse.

A oportunidade de conhecer mais sobre a cultura, a história e as tradições do Amapá também foi expressa na sessão pelos senadores Eduardo Gomes (MDB-TO), Marcos Rogério (DEM-RO), Chico Rodrigues (DEM-RR), Telmário Mota (Pros-RR) e Sérgio Petecão (PSD-AC).

A cantora Silmara Lobato encerrou a sessão cantando a composição Jeito Tucujú, de Joãozinho Gomes e Val Milhomem. O Grupo de Marabaixo também se apresentou na rampa do Congresso Nacional ao final da homenagem.

Café da manhã

Como parte da Semana do Amapá no Senado, nesta quarta-feira, na residência oficial, o presidente Davi Alcolumbre promoveu um café da manhã com parlamentares do estado, o prefeito de Macapá e grupos culturais. Ao fim do evento, eles plantaram no jardim da residência um pé de bacabeira, árvore que deu origem ao nome da capital do estado.

(Texto: Agência Senado – Fotos: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Exposição no Senado celebra os 76 anos de criação do território do Amapá

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, abriu, nesta terça-feira (10), a exposição “Amapá — Onde os hemisférios se encontram — 76 anos de criação do território”. São 58 telas de 28 artistas amapaenses, além de artesanato indígena e obras do acervo do Museu do Negro, de Macapá, que ficarão expostos até sexta-feira (13) no Espaço Cultural Ivandro Cunha Lima e no Senado Galeria. A mostra faz parte da Semana do Amapá no Senado.

— [A exposição] traz a força do Amapá ao Congresso Nacional, ao apresentar nossa cultura e tradição. Milhares de pessoas passarão todos os dias aqui e terão a oportunidade de conhecer um pouco da origem do nosso estado nesse espaço, que vai elevar o nome dos nossos artistas para conhecimento nacional e internacional — disse Davi, que destacou o apoio de autoridades do Amapá na organização da mostra.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lembrou a história do estado, que remonta à chegada dos europeus à região. Segundo ele, a arte amapaense tem a particularidade de ser distinta de outras manifestações artísticas do país e do mundo. É o caso, afirmou, do batuque do marabaixo, criado pelos negros da região e que não existe em nenhum outro lugar.

— Esta semana mostrará as diferentes riquezas do Amapá. A terra que os senhores conhecerão é uma terra de múltiplas definições. Assim como múltiplo é nosso povo. Essa exposição é demonstração disso.

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) elogiou a exposição e disse conhecer “cada rincão e cada lugar” retratados em algumas das telas expostas. Ele destacou que a programação especial para comemorar os 76 anos de criação do território também abrange a gastronomia amapaense, já que o Restaurante dos Senadores (localizado no anexo 2 da Casa) oferece aos frequentadores um cardápio especial, na quinta-feira (12), em homenagem ao Amapá.

Momento histórico
Prefeito de Macapá, Clécio Luís disse que, para os artistas, a exposição é uma oportunidade de mostrar suas obras fora das fronteiras do estado, além de criar, para eles, um melhor ambiente de negócios. É importante também, afirmou, por ser realizada em um momento histórico, pelo fato de, pela primeira vez, o presidente do Senado ser nascido no Amapá.

— O Brasil precisa conhecer os “brasis”. Aqui no Senado circulam diariamente milhares de pessoas, pessoas importantes, políticos que tomam decisão, empresários. É preciso que conheçam esses “brasis” pelos seus mais variados aspectos. Acertadamente, o Senado faz essa celebração da Semana do Amapá, que traz o melhor, que é sua arte e sua cultura.

Para o artista plástico Wagner Ribeiro, autor de duas telas da exposição, participar da mostra no Senado significa um salto em sua carreira. Ele foi um dos curadores da mostra, juntamente com Jeriel, também artista plástico.

— O artista macapaense se conecta com o nosso dia a dia, o nosso cotidiano. O diferencial da nossa arte é isto: representar a região de maneira diferente, trazendo um estilo diferente — disse Jeriel.

Também curadora da exposição, Marina Beckman é diretora-presidente da Fundação de Cultura de Macapá. Ela elogiou a organização da mostra.

— É importante que o Brasil inteiro conheça as obras dos nossos artistas amapaenses. A exposição é o momento que o Amapá tem para mostrar seu potencial artístico e cultural, que é riquíssimo.

Também participaram da abertura da exposição os senadores Eduardo Gomes (MDB-TO) e Marcos do Val (Podemos-ES).

(Texto: Agência Senado – Fotos: Jane de Araújo/Agência Senado)

Ateliê dos Sonhos

Oferecer um espaço de lazer e a oportunidade de estar em contato com arte, música, teatro e cinema. Este é o foco do projeto Ateliê dos Sonhos, iniciativa do Juizado da Infância e Juventude de Macapá – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas com parceria da Associação Espírita Fabiano. A ação, marcada para iniciar às 14h30, contará com uma programação especial na tarde desta terça-feira (10/09), no auditório do Museu Sacaca.

Com brincadeiras, contação de histórias, visitas monitoradas pelo Museu e apresentação de curta metragem, o lançamento do projeto será uma opção de lazer e qualidade de vida para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social da Zona Norte de Macapá. Por trás de todas essas atividades, o propósito principal é a utilização das expressões artísticas como instrumento socioeducativo para que, de forma lúdica, estimule a cultura e construa valores de cidadania na garotada.

(Texto: Bernadeth Farias -Assessora de Comunicação Social/ TJAP)