Processo seletivo de professor no Ifap

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) inscreve a partir desta segunda-feira (24/3) até 3 de abril candidatos ao processo seletivo de professor  substituto nas áreas de História, Informática, Educação, Gestão e Letras. As sete vagas disponíveis, no total, estão distribuídas nos câmpus Laranjal do Jari e Macapá. A remuneração é correspondente a de professor do ensino básico, técnico e tecnológico, conforme o regime de trabalho (20 ou 40 horas), da Classe D Nível I, de acordo com a qualificação do docente, acrescida de auxílio alimentação, variando de R$ 2.153,17 (Gradução/20 horas) a R$ 5.072,21 (Doutorado/40 horas). As inscrições são realizadas de forma presencial, no câmpus Macapá (rodovia BR 210, km 3, s/n). Para acessar o edital, clique aqui

(Ascom/Ifap)

Leis da ditadura continuam em vigor

29 anos após democratização, leis da ditadura seguem em vigor
JOÃO FELLET
DA BBC BRASIL EM BRASÍLIA

Quase três décadas após o fim da ditadura (1964-1985), o Brasil continua regido por uma série de leis, práticas e códigos criados pelos militares.

São daquela época, por exemplo, as atuais estruturas tributária, administrativa e financeira do país. E mesmo após a Constituição de 1988 definir como pilares do Estado brasileiro a democracia e o respeito aos direitos humanos, seguem em vigor normas e práticas que, segundo especialistas, contrariam esses valores.

(Para ler a matéria completa e saber quais as heranças institucionais do regime de exceção que permanecem em vigor clique aqui)

Pense nisso

“Através do Belo, o pensamento se alegra e, ao mesmo tempo, imperceptivelmente, o caráter do homem também se eleva e fomenta-se o amor à paz.” (Meishu-Sama)

Oi ativa rede de fibra óptica no Amapá

Do site Convergência Digital

A Oi e o governo do Amapá inauguram nesta segunda-feira, 17/3, a rede de fibra ótica que passará a fornecer internet em banda larga em alta velocidade ao estado. A infraestrutura é resultado das parcerias da Oi com o governo do Estado, Eletronorte, Guyacom e com a Telebras.

A partir da nova infraestrutura de comunicação da Oi, está prevista a chegada da banda larga por fibra – hoje disponível apenas por satélite – nos sete principais municípios do estado: Macapá, Oiapoque, Calçoene, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Amapá e Santana. A rede também será conectada a mais seis cidades do estado: Itaubal, Cutias, Mazagão, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande e Serra do Navio.

Com a ativação da rede, a Oi promete levar para o Amapá a promoção “Oi, eu tô na Copa”, que oferece para novos clientes banda larga por R$ 29,90 mensais até o fim do mundial de futebol. O valor promocional é válido até 31/07/2014 para quem tem ou contratar Oi Fixo. Na contratação da banda larga, novos clientes ainda podem participar de sorteios de ingressos para ver os jogos da Copa (mais informações em www.oi.com.br/sorteio).

A operadora também anuncia que vai reduzir o preço do serviço. O valor hoje cobrado para conexões até 1MB é de R$ 69,90, mas a partir desta segunda (17/03) esses planos poderão ser contratados por R$ 59,90 mensais por quem tem ou contratar Oi Fixo.

Serviços

O fornecimento de internet banda larga permite a conexão de qualidade do serviço de telemedicina que une o Hospital de Emergência de Macapá ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O serviço foi viabilizado graças a uma parceria da Oi com a PT Inovação. A PT Inovação desenvolveu o Medigraf, solução integrada de comunicação e colaboração de suporte a consultas médicas à distância, que atende o Hospital de Emergência de Macapá desde o início deste mês, e a Oi disponibiliza o link de dados que conecta o HE, no Amapá, ao Einstein, em São Paulo.

Com o Medigraf, médicos do Einstein, unidade de referência na América Latina, podem realizar diagnósticos de exames de pacientes atendidos no Hospital de Emergência, dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, que realiza parcerias de unidades do SUS com hospitais de excelência reconhecida, por meio da transferência de tecnologia e experiências de gestão. (Leia mais)

O que espero do evento de inauguração da Banda Larga no AP?

O que eu espero do evento de inauguração da Banda Larga no Amapá?
*Rafael Pontes Lima,  mestre em Tecnologia da Informação

 Todo projeto de grande repercussão técnica, acadêmica e/ou política, atrai apaixonados pelo tema, e em alguns casos, dada a relevância do objeto a ser pesquisado, torna o debate acalorado. Hoje, a relevância do evento de “Inauguração da Banda Larga no Amapá” trouxe à tona a paixão e envolvimento da população amapaense, que anseia por um direito social que há tempos vem sendo sonhado. Antes de 2013-2014 o máximo que poderíamos falar sobre Banda Larga, seria uma referência a largura do nosso Rio Amazonas às margens da orla macapaense.
O projeto apresentado pelo Governo do Estado do Amapá além de bem intencionado, tem forte justificativa técnica e social. É fato que a dificuldade de acesso à internet no estado do Amapá é grande. Portanto, essa diversidade impõe à sociedade a exclusão social e tecnológica, restringindo o acesso de qualidade para que usuários naveguem na rede mundial de computadores, empresas ficam limitadas para investir na gestão da informação e no marketing digital, entre outros entraves, que promovem um atraso no desenvolvimento econômico, social e tecnológico no estado do Amapá.
Porém, para um projeto de tal envergadura e impacto no desenvolvimento do estado do Amapá, boa intenção e justifica social não é o suficiente. Trago alguns aspectos, que usarei de forma didática para explanar detalhes do projeto da Empresa Oi.
Tomo como referência o Linhão de Tucuruí, no qual a sustentação dos cabos de fibra ótica é feita por torres de até 300 metros de altura, para interligar os 1.811 quilômetros de extensão pelo meio da Amazônia. Tal altura, como bem ilustra a foto abaixo ultrapassa a copa das mais altas árvores do percurso que segue o cabeamento.
Busquei comparar o Projeto do Linhão de Tucuruí com a estrutura utilizada pela Empresa Oi para sustentar os cerca de 450 quilômetros de seu cabeamento de fibra ótica, compreendido entre o município de Calçoene, passando pelo município do Oiapoque até Cayenne na Guiana Francesa. Conforme ilustram as fotos abaixo, a Empresa Oi adotou o uso de postes comuns de distribuição e iluminação, com altura entre 6 e 12 metros, que em muitas trechos do referido percurso, sequer ultrapassam a copa das árvores, com o risco eminente de ruptura do cabo.
 
 Outro aspecto a ser destacado tecnicamente é a questão da redundância. Didaticamente falando, cabe a pergunta: Caso uma árvore caia e provoque o rompimento da Fibra Ótica, qual o tempo para recuperar o serviço e qual será a estratégia para acessar os mais remotos locais de acesso à fibra ótica, estabelecidos para o projeto?
Sobre a expressão que intitula o evento “Inauguração da Banda Larga”, que remete ao ineditismo do projeto, opino que os provedores de internet que utilizam frequência de Rádio e o Linhão de Tucurí, já oferecem o produto mercadologicamente denominado Banda Larga.
Portanto, considerando a importância do evento que ocorrerá no próximo dia 17/03, exponho o que de fato eu espero do evento. Que apresente à população amapaense explanações e respostas concretas que mostrem como o GEA propõe utilizar o potencial deste projeto para o desenvolvimento do estado do Amapá.
Listei algumas questões que considero importantes que sejam respondidas pelo GEA/PRODAP, pela Empresa Oi e por Políticos do Estado do Amapá:
Pergunto ao GEA:
1. Onde está o Plano Diretor ou o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação do PRODAP/GEA para a gestão 2010-2014?
2. Quais os projetos para uso da Banda Larga estão previstos pelo GEA?
3. Qual o plano de capacitação dos profissionais de TI que atuam no PRODAP para que possam potencializar o uso da Banda Larga?
4. O GEA, antes de optar pela Empresa Oi como parceira no Projeto, ouviu outros provedores de internet do estado do Amapá?
5. Quantos empregos diretos a Empresa Oi possibilitará para o estado do Amapá?
 
Pergunto a Empresa Oi:
 1.      Por que a Empresa Oi demorou tanto tempo e precisou de tanto incentivo para implantar o projeto de Banda Larga no Amapá, considerando que já utiliza recursos públicos do BNDES?
2.      Quais as iniciativas da Empresa Oi de cunho social para com o projeto no Amapá?
3.      Quais os preços e serviços agregados como TV a cabo e capacidade de banda para atender grandes demandas como a da Unifap de 1 Gbps?
4.      Qual o plano de ação que a Empresa Oi irá adotar para manter o cabeamento de fibra ótica ativo?
Pergunto aos Políticos do Amapá:
 1. Ao invés de querer ser pai do projeto, como os Deputados e Senadores planejaram suas emendas parlamentares para potencializar o uso da Banda Larga no Amapá?
 2. Como os postulantes ao GEA analisam o projeto de Banda Larga e quais as metas que pretendem apresentar para a gestão 2015-2018?
Tenho certeza que se o Governador Camilo Capiberibe ou o presidente do Prodap Alipio Jr, tiverem acesso à estas perguntas, poderão respondê-las. E estarei presente no evento por ouvir as respostas.
Sobre a tão cobiçada paternidade da Banda Larga, opino que este projeto não possui um Pai. Penso que os elogios sim, devem ser destinados ao Alipio Jr pela coragem e compromisso com o projeto proposto pelo GEA desde o inicio da sua gestão à frente do PRODAP em 2010.
 Como cidadão deixo aqui meu relato e a certeza que o Amapá é um estado em pleno desenvolvimento, com potencial para se tornar referência em Tecnologia da Informação. Cabe aos gestores ações que priorizem a técnica, em detrimento a resultados que só se sustentam pelo convencimento midiático.
Como professor, cumpro meu papel de estimular o debate e de apresentar argumentos que possam subsidiar a compreensão do tema em questão. Espero que colegas profissionais da área de Tecnologia da Informação, usuários de internet e interessados pelo tema possam contribuir com o debate.

E você leitor, o que espera o evento de Inauguração da Banda Larga?

Quais suas expectativas para desenvolvimento do Amapá com os inúmeros projetos que podem ser potencializados com uma internet de melhor qualidade?

*Rafael Pontes Lima  é Mestre em Tecnologia da Informação  e professor do Curso de Ciências da Computação e Diretor do Departamento de Informática da Universidade Federal do Amapá. Mantem o blog Amapá Tecnologia, onde socializa seus estudos sobre as tecnologias e sua aplicação em áreas como Educação, Gestão de TIC, Engenharia de Software, Governo Eletrônico e Inclusão Digital.

Bala Rocha diz que o Amapá desperdiça recursos federais

O deputado federal Sebastião Bala Rocha (Solidariedade-AP) continua criticando o tratamento que tem sido dado às emendas ao orçamento geral da União pelo governo e algumas prefeituras do Amapá. A gota d’água dessa vez é o valor de 900 mil reais que terá que ser devolvido pelo governo do estado do Amapá, em razão de que a Secretaria de Desenvolvimento Rural-SDR demorou pra licitar ocorrendo a defasagem dos valores e, em decorrência disso o Calha Norte, alegando que não há mais prazo e condições pra executar o convênio, está exigindo a devolução dos recursos, com a devida correção.
O referido convênio tem como objeto a aquisição e a instalação de equipamentos para o Armazém de Grãos (SILOS), construído pelo governo do estado (SEINF) com emenda do deputado Bala Rocha e que só precisa dos equipamentos para inaugurar e funcionar, passando a ser o principal depósito para a produção de soja, arroz e milho no estado do Amapá. A devolução dos recursos atrasará o funcionamento do Armazém e prejudicará a o setor agrícola e a produção de alimentos.
Ao lamentar o ocorrido, Bala Rocha afirma que a saída agora é o governo aplicar recursos próprios do estado, recursos esses que poderiam ser utilizados em outras obras importantes para a população. “É inconcebível que nosso estado continue desperdiçando recursos federais e onerando os cofres do estado”, frisou Bala Rocha.
Outro exemplo citado pelo deputado é uma emenda sua de 2012, no valor de 9 milhões de reais para a saúde que seriam destinados a construir o Pronto Socorro da zona norte de Macapá e que, até agora, a SESA sequer definiu onde aplicar os recursos. “Tudo indica que irão jogar fora esses 9 milhões também, e logo na área crítica da saúde que tanto precisa de atenção”, arrematou Bala Rocha.

(Texto: assessoria de comunicação do deputado Bala Rocha)