Blog Repiquete de cara nova

repiqueteDe cara nova entrou no ar há poucos minutos a nova versão do blog Repiquete, da jornalista Alcilene Cavalcante.
Ao colocar a nova versão no ar, Alcilene diz que o blog – que já tem uma década – continua se modernizando e acrescentando novas funcionalidades, sempre aproveitando a revolução tecnológica. A nova versão está mais leve e mais interativa. Acesse e confira www.alcilenecavalcante.com.br

Rádio – O que se deveria comemorar em 16 de julho

Por Hamilton Almeida, especial para o Portal dos Jornalistas

Esta 5ª.feira, 16 de julho, é um data histórica para as telecomunicações e, particularmente, para o rádio, o veículo mais popular e de maior penetração em todo o planeta. Infelizmente, não haverá comemoração alguma em nenhum lugar porque a maioria das pessoas desconhece que há exatamente 116 anos, na capital paulista, foi realizada a primeira transmissão mundial da voz humana e de sons musicais entre dois pontos através de ondas de rádio.

O autor da façanha foi o gaúcho Roberto Landell de Moura (1861-1928), o padre Landell. A experiência foi realizada ligando o Colégio Santana, no alto da colina da rua Voluntários da Pátria, na zona norte de São Paulo, à Ponte das Bandeiras, sobre o rio Tietê. Um público selecionado e qualificado presenciou a exitosa transmissão: cientistas, empresários e a imprensa. Tempos depois, o padre-cientista repetiria o experimento, desta vez entre o alto de Santana e a avenida Paulista.

Nessa mesma época, o italiano Guglielmo Marconi já havia feito uma transmissão de telegrafia sem fio (1895), inaugurando a era wireless. Mas, entre o invento de Landell e o de Marconi existia uma diferença fundamental: a voz humana. Continue lendo

Há cem anos

Em 11 de julho de 1915 circulou o primeiro número do jornal “Correio de Macapá”, fundado pelo tenente-coronel Jovino Dinoá.
Um dos redatores era o padre Júlio Maria Lombaerd.
O “Correio de Macapá” era semanal.
Não sei por quanto tempo circulou.

Do fundo do baú – Entrevista do poeta e jornalista Alcy Araújo

Retirei do fundo do baú  esta entrevista que o poeta, jornalista e escritor Alcy Araújo Cavalcante concedeu no dia 6 de novembro de 1981, na Rádio Equatorial, aos repórteres e radialistas Pedro Silveira e Edivar Mota.

alcy3Pedro – Você está disposto a conceder a entrevista e responder perguntas mesmo indiscretas?
Alcy
– Em primeiro lugar não gosto de dar entrevistas nem de entrevistar. Mas a seqüência tem que ir ao ar e eu subo ao patíbulo.

 Pedro – Qual é a sua, poeta? Você é profissional de imprensa. Com mais de 40 anos de tarimba…
Alcy
– Certo. Mas não gosto de conceder entrevistas porque nem sempre as perguntas são inteligentes. Agora mesmo não sei se vocês vão fazer perguntas inteligentes.

Pedro –  Não se preocupe que eu e o Edivar bolamos algumas perguntas inteligentes. Afinal de contas a gente integra o que você já chamou de “trio de ouro” da radiofonia amapaense. Lá vai a primeira pergunta: Você parece ter idade indefinível e possui traços fisionômicos caboclos, amazônicos. Por que?
Alcy – Tenho a idade que aparento. Nem um ano a mais, nem um ano a menos. Vim do espaço sideral e aterrissei em Peixe-Boi, na extinta Estrada de Ferro de Bragança, Pará, Brasil, município de Igarapé-Açu.

Pedro – Quer dizer que sua terra natal é Peixe-Boi?
Alcy – Exato. Por isso não sou carne nem peixe. Mas sou estradeiro como o doutor Alberto Lima, o doutor Pedrosa e meu compadre José Epifânio de Souza.

Pedro – Seu nascimento em Peixe-Boi justifica os traços caboclos. Mas, em que ano você chegou ao planeta Terra?
Alcy – No conturbado ano de 1924. Em janeiro, dia 7.

Pedro – Você aterrissou em Peixe-Boi. E depois?

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Há 52 anos

Em 14 de abril de 1963 foi fundada em Macapá a Associação Amapaense de Imprensa, no pavilhão da extinta Piscina Territorial, às 20h30.
Os fundadores: Paulo Conrado, Alcy Araújo Cavalcante, Agostinho Nogueira dos Santos, Antonio Munhoz Lopes, Coaracy Sobreira Barbosa, Ezequias Ribeiro de Assis, Fernando Laércio dos Santos, Padre Jorge Basile, Juarez Boas Novas de Azevedo Maués, Luís Ribeiro de Almeida, Manoel Joaquim Brasil, Mário Quirino da Silva, Terêncio Furtado de Mendonça Porto e Newton Cardoso.

Imprensa de luto – Morre Samuel Silva

samuelAos 45 anos de idade e mais de 20 de profissão, morreu na manhã de hoje o repórter fotográfico do Diário do Amapá Samuel Silva, o Samuca.
Por volta das 9h30, quando se preparava para ir trabalhar, Samuca foi acometido de um infarto fulminante e faleceu em sua própria casa.

Pessoa doce e muita querida, sua morte abalou não apenas os colegas de profissão, mas também autoridades, políticos, gestores e tantas outras pessoas que foram clicadas por ele nestes mais de 20 anos.

Seu corpo está sendo velado na Capela São José (Rua Jovino Dinoá com Av. Cora de Carvalho). Às 7h30 da manhã será celebrada missa de corpo presente pelo padre Paulo Roberto. O sepultamento será às 9h no cemitério São Francisco de Assis.

Em nota o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amapá ressaltou que Samuel Silva “foi um profissional que engrandeceu com dedicação e profissionalismo o jornalismo amapaense”.

O Governo do Amapá também lamentou a morte de Samuel e em nota disse que  ele era conhecido como uma pessoa generosa e companheira que fazia de todos que o conheceram, seus amigos e admiradores.
“Através do apuro técnico e da sensibilidade de seu olhar, os leitores do Diário puderam participar dos fatos mais importantes do cotidiano amapaense nas últimas duas décadas, período em que com sua câmera em punho, registrou também instantes inesquecíveis da vida da capital e do interior do Estado.”

A Prefeitura Municipal de Macapá também emitiu nota apresentando condolências aos familiares e amigos.

Dia do Jornalista – É sempre bom lembrar que:

A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.” (Gabriel Garcia Marquez)

O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.”
(Cláudio Abramo)

Jornalismo é investigação sempre – quer ele resulte na renúncia de um presidente da República ou no fechamento de um buraco de rua que atrapalha o trânsito.” (Ricardo Noblat, no livro “Jornalismo é…”)

O bem mais precioso na vida de um jornalista não é o seu emprego, mas a sua credibilidade”
(Eugênio Bucci, in “Sobre Ética e Imprensa”, Editora Cia das Letras)

“O jornalista é um servidor público, não um político.” (James Linde)