Era notícia

Jornal Pinsonia – 20/12/1897 – página 2

“O inteligente e digno armador Capitão Henrique de Souza cabe a glória de haver iniciado em Macapá a Great Attraction da época e atual, o ciclismo, um aparelho com duas rodas, sobre a qual, na tarde de 14 do corrente percorreu várias vezes todas as ruas da cidade, montado na dita máquina.”

Revista “Mais Amapá” será lançada hoje

revistaUma nova revista começa a circular hoje. É a “Mais Amapá”, que chega ao mercado editorial com textos leves e muitas fotografias nas áreas da cultura, política, entretenimento, curiosidades, turismo, economia, educação, amapalidade. “Tudo que acontece de mais importante no Estado, no Brasil e no mundo estarão na revista”, assegura o diretor executivo, Venilton Santos.
O lançamento é nesta segunda-feira, 30, às 19h no Restaurante Lokau (Rua Independência – Centro)

A Revista “Mais Amapá” tem 40 páginas tamanho A4, todas em policromia, miolo em papel couchê 90g e capa em papel couchê 150g, com acabamento em verniz. Terá correspondentes em Belém, Brasília, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Curitiba e Rio Grande do Sul.

Nota do Sindicato dos Jornalistas do Amapá

sindicatoNOTA OFICIAL DO SINDJOR

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá –  Sindjor/AP –, diante da repercussão da matéria jornalística sobre corrupção  no Amapá, exibida em rede nacional, que provocou muitos debates e  embates entre internautas, jornalistas e políticos nas redes sociais, veículos de comunicação e, até mesmo no plenário do Senado Federal, vem a público defender, de forma contundente, a liberdade de expressão e trabalho dos profissionais de jornalismo amapaense.

O Sindjor acredita que, a liberdade, enquanto livre arbítrio, deve estar submetida à ética e, dessa forma, determina cada uma das ações do
indivíduo. Uma delas é a atividade produtiva do ser humano, decorrente da livre iniciativa e da liberdade de trabalho. Assim, o jornalista, como profissional liberal, tem o direito de trabalhar para quem quer que seja, e isto, não implica dizer que o profissional comunga do mesmo pensamento, posições ou atitudes do patrão.

O Sindjor garante que a imprensa do Amapá tem cumprido com o seu papel de informar a sociedade, tanto que escândalos envolvendo políticos e poderes constituídos chegam ao conhecimento de todos graças ao jornalismo. Ao mesmo tempo, o sindicato, comprometido com a defesa da democracia e da liberdade de expressão, também tem alertado a sociedade para ficar vigilante quanto à postura de determinados “profissionais”, que se passam por jornalistas.

O Sindicato condena o mau jornalismo, bem como ataques levianos de políticos a jornalistas e o confronto entre os profissionais do jornalismo, que em nada contribui para a sociedade.

Da mesma forma, condena o uso do jornalismo para outros interesses que não seja o público. O jornalismo não tem paixão, muito menos cor
partidária.

2014 é ano eleitoral e as pressões tendem a ficar mais fortes sobre os profissionais do jornalismo. O sindicato pede aos profissionais para ficarem atentos e permanecerem firmes no cumprimento de seu papel de informar a sociedade com responsabilidade e ética.

Por fim, o Sindjor no Amapá exige respeito aos jornalistas amapaenses.
Macapá, 16 de maio de 2014.

A Direção.

A melhor profissão do mundo

Por Gabriel García Márquez

“Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar.” 

“Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram.”

Trecho de artigo de Gabriel  García Márquez republicado na edição de hoje do Observatório da Imprensa.
Recomendo a leitura. O texto completo você lê clicando aqui

Hoje é Dia do Jornalista

É sempre bom lembrar que:

“A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.” (Gabriel Garcia Marquez)

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.”
(Cláudio Abramo)

“O jornalista é um servidor público, não um político.” (James Linde)

“O bem mais precioso na vida de um jornalista não é o seu emprego, mas a sua credibilidade”
(Eugênio Bucci, in “Sobre Ética e Imprensa”, Editora Cia das Letras)

Vamos ler?

Estamos na semana em que se comemora o Dia do Jornalista (7 de abril) então abro minha modesta biblioteca para você, querido confrade.
Qual destes livros você já leu,  gostaria de ler ou reler?
Enquanto você escolhe vou preparar um café fresquinho para nós. Fique à vontade.

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Vida de jornalista

Há mais de 20 anos na profissão, no jornal impresso, rádio e TV, Germana Duarte tem muitas histórias para contar. Hoje nos conta um pouquinho do que já viveu como jornalista.
Leia:

germana“Vivo do jornalismo há mais 20 anos, são tantas  recordações, emoções vividas, historias tristes, alegres e  algumas marcantes.

Os episódios que ficaram gravados no arquivo na minha memória entre tantas histórias que o jornalista passa em sua batalha diária.
Entre eles, acidente com colisão de dois helicópteros Esquilos do 1º/8º GAv em Macapá:
Dia 07 de Maio de 1996 – 17:00Hs. Aeroporto de Macapá. Era o final da missão Macapex, em que o Esq. Falcão recolhia-se após terminar a manobra de helicópteros às margens do Amazonas, na foz do Rio. Dois helicópteros chocaram-se e caíram em cima do hangar do aeroporto de Macapá/AP. Faleceram os Tenentes: Motch, Bastos, Jansen, Paulo Roberto e Bassalo, e o Sargento Franco.

No ano de 1997, viagem para do Platô das Guianas – (Guiana Francesa), (Paramaribo a capital Suriname-antiga Guiana Holandesa), e (República Cooperativa da Guiana, antiga Guiana Inglesa – realização de um documentário para falar da importância do potencial econômico do Platô das guianas  para o Amapá. Começava ai o grande sonho da construção da ponte binacional que liga o Brasil e Guiana Francesa a construção  da estrada do lado da Guiana Francesa e a pavimentação da estrada do lado brasileiro

Euforia que acabou em puxão de orelha
Dentre tantas histórias que aconteceram comigo ao longos desses 23 anos de profissão, resolvi dividir uma com vocês.

Certa vez estava fazendo uma cobertura sobre um caso de crime passional, ocorrido aqui em Macapá. Para fechar a matéria e torná-la mais “redondinha”, Eu e meu cinegrafista(Chocolate), fomos até o velório da vítima pegar algumas sonoras com familiares. Enquanto ele gravava algumas cenas, notei que uma jovem entrava aos prantos na sala e gritando pelo nome da mãe que estava morta .  Esquecendo que estava na casa da vítima e, ao lado de familiares, me dirigi ao câmera e disse:
– Acorda rapaz. Tú ta perdendo a melhor cena!
Um senhor que estava ao meu lado(pai da vítima), bradou:
– Seu bando urubus. Saiam já da minha casa.

Levei um susto. Mas terminei a matéria. Recolhemos nosso material de trabalho e retornamos para a redação da TV.
O episódio ficou arquivado na minha memória como mais uma história que o jornalista passa em sua batalha diária.

Pensando na terceira idade
Em breve completarei 59 anos. Mais dois e entro na “terceira idade”. Os limites do meu corpo são inevitáveis, mas a minha juventude não está no meu joelho, mas no meu estado de espírito, na minha necessidade de ampliar meus horizontes e de aprender mais e mais. O meu limite são as estantes de livros, a internet. Meu enorme prazer é conhecer e desvendar culturas. Minha mocidade vai muito além dos anos que já vivi.

Já conclui duas faculdades  e outros cursos já estão sendo planejados; viagens agendadas e amigos ao montes pra abraçar, beijar e assim comprovar que a minha existência foi muito além deste plano.

Amanhã, 7, se comemora o Dia do Jornalista. A todos os colegas desejo realizações e muito amor, sempre na proteção do nosso mestre amado, o nosso Deus que nos ensinou. O AMOR suporta tudo.”