Vem, amado
Vem, amado meu,
enquanto existem
borboletas amarelas
E um beija-flor
beija a flor
que Deus plantou no meu jardim.
Vem, amado meu,
enquanto o vento
brinca com as nuvens
criando códigos
que só nós dois
sabemos decifrar.
Vem, amado meu,
enquanto há risos de crianças
e a tarde está pintada de ternura.
Não te demores, amado meu.
Pois o meu amor é breve
como esta louca vontade
de sair bailando
contigo pela vida.
(Alcinéa – do livro Varal)