A Igreja de Mazagão Velho

Esta é a igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Mazagão Velho. Ela foi inaugurada em 25 de julho de 1937 pelo bispo de Santarém, D. Armando Balhmann.
As paredes eram metade de alvenaria e metade em madeira.
Em 1972 ela foi reformada pelo padre Ângelo Bubani. A reforma foi feita nas paredes que passaram a ser totalmente de alvenaria e as janelas foram substituídas. Além disso a igreja ganhou nova sistematização do presbitério e sacristia.
No mesmo ano da reforma ela foi reinaugurada pelo bispo de Macapá D. José Maritano.

Foi nesta Igreja que hoje foi celebrada a missa pelos 253 de fundação de Mazagão. Inicialmente a celebração da missa estava prevista para a pracinha que fica em frente a Igreja, no entanto, por causa da chuva não foi possível fazer missa campal.

A Igreja ficou lotada de fiéis, dentre os quais diversas autoridades como o governador Clécio Luís, o senador Davi Alcolumbre, vice-governador Teles Junior e secretários de estado e do município.

Na Igreja Nossa Senhora de Assunção existe este báculo de prata (bastão alto usado em cerimônias litúrgicas) de 1795. Foi com ele que o padre deu a bênção hoje no final da missa. Esse báculo, me disse ele, deve ter sido trazido pelos portugueses.

Mais imagens da Igreja

 

Hoje é Dia de Reis – Dia de desmontar o presépio e a árvore de Natal

Vimos sua estrela e viemos adorá-lo (Mt. 2,3)

Hoje comemora-se o Dia de Reis.  É o dia que, segundo os cristãos, três reis magos – que seguiam a estrela-guia – chegaram à gruta onde o Menino Jesus nascera e estava. Para presenteá-lo levaram mirra, incenso e ouro – as principais riquezas de seus reinos
Eles não viajaram juntos. Cada um saiu de sua localidade e encontraram-se no caminho.
Baltazar saiu da África levando mirra para o Menino Jesus. A mirra era um presente ofertado aos profetas.
Gaspar saiu da Índia levando incenso – que, além de espantar insetos e energias negativas, representa fé e espiritualidade.
Belchior partiu da Europa, levando ouro. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.

O Dia de Reis, 6 de janeiro,  ocorre no dia em que a Igreja Católica celebra a Solenidade da Epifania do Senhor.  E é nesse dia , de acordo com a tradição, que devemos desmontar  o presépio e a  árvore de Natal.

Dia de N.S.da Conceição – Confira a programação

Nesta quinta-feira, 8, é Dia de Nossa Senhora da Conceição. Na Igreja dedicada a ela, no bairro do Trem, a programação começa as 7 horas da manhã com missa e encerra a noite com a festa social.
Haverá missa também a tarde e procissão.

Confira a programação
08.12.2022 – Quinta-feira 

7h – Missa da Solenidade da Imaculada Conceição na quadra. Presidente da Celebração: Pe. Hildeberto
16h – Missa da Solenidade da Imaculada Conceição na quadra. Presidente da Celebração: Bispo Dom Pedro Conti
17h30 – Procissão
Itinerário: Cônego Domingo Maltez, Eliezer Levi, Acelino de Leão, Hamilton Silva, Pedro Baião, Leopoldo Machado e Cônego Domingos Maltez
19h30 – Quermesse com vendas de iguarias, bingos e atrações artísticas, na quadra da Igreja.

Há 73 anos era inaugurada a primeira capela de N.S.da Conceição em Macapá

Em Macapá, Nossa Senhora da Conceição ganhou sua primeira capela  em dezembro de 1949, no bairro do Trem. A capelinha foi adaptada numa casa de madeira, em frente à sede do Trem Desportivo Clube, cedida pelo professor Dionísio Monteiro.

Coube ao padre Arcângelo Cérqua entronizar a imagem de Nossa Senhora. Um mês depois um temporal derrubou a capela. A parede do fundo, onde estava a imagem, ficou intacta. Os devotos consideraram isso um milagre.

Em agosto de 1950 a nova capela foi inaugurada, no terreno onde é hoje a igreja. A primeira missa foi celebrada pelo padre Antonio Cocco.

Em maio de 1954, o bispo Dom Aristides Piróvano benze e inaugura a nova Igreja de Nossa Senhora da Conceição – que considero uma das mais bonitas.
Ela foi construída graças a determinação, empenho e esforço do padre Antônio Cocco.

A construção da torre

O camelo e o beduíno – Dom José Conti

O camelo e o beduíno
Dom Pedro José Conti – Bispo de Macapá 
Um beduíno, muito obeso, pediu a um eremita, pele e ossos, um conselho para emagrecer. O eremita respondeu:
– Experimente fazer longas corridas junto ao seu camelo. Após mais ou menos um mês, o beduíno voltou para visitar o eremita. Este lhe perguntou se havia conseguido algum benefício, seguindo o seu  conselho.
– Ó certamente! – respondeu o beduíno – O camelo perdeu vinte quilos num mês.
No evangelho do Segundo Domingo de Advento, encontramos a pessoa de João Batista e a sua pregação. João vivia no deserto da Judeia de maneira muito austera, jejuando e vestindo roupa grosseira. O que logo chama a nossa atenção são as palavras que ele usa para convidar à conversão: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo” (Mt 3,2). Mais tarde, depois que João foi preso, Jesus iniciou a pregação dele exatamente com palavras iguais (Mt 4,17). Muitos ficaram confundidos, até Herodes achou que Jesus era o João Batista ressuscitado (Mt 14,2).
Precisamos aprofundar essa  questão. Sem dúvida, João Batista preparou o caminho para Jesus e antecipou algumas das suas palavras. De fato, eram tempos de grande espera, falava-se muito do “messias” que devia chegar. Fazia muito tempo que os profetas o tinham anunciado, mas ninguém sabia quando, como e onde iria aparecer. Daí o convite a ficar atentos, a mudar de vida, a fazer penitência, para estar prontos na hora da grande chegada. No entanto se prestarmos melhor atenção à pregação do Batista e a confrontarmos com as palavras de Jesus, logo percebemos as diferenças. João usa palavras fortes, fala do “dia da ira”, ira de Deus evidentemente, e ninguém poderá escapar disso. Ele fala do machado que está colocado à raiz das árvores para cortá-las se não produzirem
 frutos. Aquele que virá, o “esperado”,  limpará a sua eira, guardará o trigo no celeiro, mas queimará a palha “no fogo que não se acaba”. Também Jesus usará algumas frases “de efeito” como estas do Batista, chamando alguns de hipócritas e “raça de víboras”, mas, na prática, ele teve uma atitude de compaixão e misericórdia com os pecadores que frequentava sentando à mesa com eles e elas. Por isso, Jesus foi chamado de “comilão e beberrão” (Mt 11,19).
Podemos entender que, às vezes, amedrontar alguém ou ameaçar com um castigo pode surtir o efeito de fazer a pessoa desistir de tomar certas atitudes naquele momento. No entanto o medo é passageiro e não convence ninguém. Quando quem falou se afasta ou vira as costas, o temor desaparece. O perdão também não é sucesso garantido. Contudo, o objetivo da misericórdia não é garantir que o erro nunca mais se repita, mas ajudar quem agiu mal a tomar consciência das consequências da sua ação e, ele mesmo, decidir não mais fazer sofrer alguém. Quando isso acontece, a experiência é de alegria e de alívio de ambos os lados: de quem fez o mal e de quem o recebeu. Sem rancores e vinganças, surge a chance de uma vida nova e diferente para todos. É isso que chamamos de “conversão”.
Quem agiu errado resolve se corrigir, e quem teve compaixão percebe que o seu coração está em paz. Por isso, o convite à conversão e ao exercício da misericórdia são sempre para todos. É questão de educação e treinamento. Poucos se tornam bons de uma hora para outra. Igualmente o perdão exige algo nada fácil: reconhecer antes os nossos pecados e defeitos e assim parar de julgar os outros e de condená-los.
Sessenta anos atrás, o santo Papa João XXIII, no discurso de abertura do Concílio Vaticano II, disse claramente que havia chegado a hora em que a Igreja, depois de ter, por séculos, apontado os erros da humanidade, devia  usar de misericórdia e mostrar a todos o caminho de reconciliação e de paz. Muitos fazem como o beduíno que devia emagrecer e que correu junto ao seu camelo. Pelo jeito, porém, o fez montado no animal e não o acompanhando no esforço. O exercício valeu para o camelo, mas não para ele. Criticar e cobrar mudanças dos outros é sempre mais fácil do que nos envolvermos em primeira pessoa. João Batista cumpriu a missão dele, mas Jesus foi muito além: revelou-nos o rosto misericordioso de Deus Pai.

Já começou a festa para Imaculada Conceição no quilombo do Curiaú

No quilombo do Curiaú, há 78 anos, Nossa Senhora da Conceição é homenageada com novena, missa, baile, batuque almoço e recreação para as crianças, em uma programação organizada pela família de Joaquina e Joaquim Ramos, o conhecido quilombola Gorgia. Iniciou nesta quinta-feira com a primeira novena, e segue até 10 de dezembro, com o baile. O dia dedicado à santa, 8 de dezembro, é o mais aguardado pelos devotos, que se deslocam de todo o estado para a festividade.

Os festejos foram iniciados pelo casal Joaquim e Joaquina, já falecidos. A matriarca festejava o aniversário dia 8 e faziam também a devoção à Imaculada, com a família e vizinhos, na maloca no terreiro, coberta com palha, e servia-se peixe cozido para agradecer a fartura do alimento. A festa foi crescendo, o número de promesseiros aumentando, e os oito filhos do casal assumiram o compromisso com a santa e a comunidade.

O pequeno espaço onde a programação era realizada hoje é uma sede social, onde são servidas as refeições aos participantes e realizados o batuque, missa e baile. Tem programação para todos, inclusive para as crianças, que aprendem desde cedo a respeitar e ter fé em Nossa Senhora da Conceição. O calendário religioso inicia com a novena, de 1° de dezembro até 7, e cada filho é responsável por um destes dias, com a ajuda de netos, bisnetos e demais familiares.

No dia 8, quando católicos de todo o Brasil rendem homenagem à Imaculada Conceição, a programação começa às 8h, com a Santa Missa, que neste ano será rezada pelo Bispo Dom Pedro Conti, seguida da procissão, às 9h, café da manhã, almoço, recreação infantil e baile. No dia 9 a festa continua com o almoço, jantar e o tradicional batuque. O encerramento é no dia 10 de dezembro, com o baile.

Os festejos seguem os rituais antigos, como as refeições, que ainda são preparadas e servidas pela família e amigos, entre risadas e histórias de antigamente, que começam com o abate dos animais, corte das verduras e legumes, preparação do fogo no chão, e cozimento nas fogueiras do quintal ou na cozinha. Os primeiros a serem servidos são os idosos e músicos da roda de batuque, e durante a missa, todas as atenções são voltadas para a santa.

“Mantemos a tradição de família, recebemos amigos, devotos e a comunidade com muito amor e respeito, mesmos sentimentos que queremos de todos que vierem participar. Passamos a pandemia sem realizar nossa festa, mas desde 2021 voltamos e estamos organizando a programação para que todos se sintam bem, os devotos paguem suas promessas e todos se divirtam”, disse a professora Raimunda Ramos.

(Texto: Mariléia Maciel)

Dia do Evangélico será comemorado com oração, louvor e shows no Mercado

Nesta quarta-feira (30), em comemoração ao Dia do Evangélico, a partir das 19h terá programação especial de oração, evangelização, louvor e pregação na área externa do Mercado Central.

A noite contará com quatro atrações musicais para os momentos de louvor com a Orquestra Loggos, Banda Romanos, Banda Semeador e Adelson e Banda. A programação também conta com a pregação do Pr. Rodrigo Lima Júnior.

A ação faz parte do Projeto Semeador, organizado por membros da Casa de Oração Betel, com apoio do Instituto Municipal de Turismo (MacapaTur).

(Secom/PMM)