Caminhos do Ferro – Vem mais por aí

O caminho do ferro parece ser mais longo do que se pensava até semana passada.
O material (documentos, computadores etc) apreendido pela PF durante a Operação Caminhos do Ferro começa a ser analisado.
Dependendo do resultado da análise haverá desdobramentos.

“Caminhos do Ferro” – Três mandados de prisão

Na operação “Caminhos do Ferro” deflagrada na manhã de hoje pela Polícia Federal foram cumpridos oito mandados de busca  e apreensão e três  mandados de prisão temporária, em Macapá-AP, Santana-AP e Rio de Janeiro-RJ. A operação contou com a participação de cerca de 40 Policiais Federais.

A Polícia Federal informou que os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá em decorrência  de um investigado (um deputado estadual) ser detentor de foro por prerrogativa de função.
A PF não informou o nome do deputado.
Mas sabe-se que viaturas da Polícia Federal amanheceram na casa do deputado Junior Favacho.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa/passiva e lavagem de dinheiro.

“Caminhos do Ferro” – O que diz Jean Alex

Fora da cidade desde ontem, o empresário e ex-presidente da Junta Comercial do Amapá, Jean Alex falou, por telefone, agora há pouco com o blog.
Ele confirmou que houve busca e apreensão em sua residência e ressaltou que não sabe do que estaria sendo acusado. “Não sei que acusação pesa sobre mim”.
Ele disse que como presidente da Jucap sempre recebeu muitos empresários e representantes de empresas. “Era uma atribuição institucional”, enfatizou. “Jamais me reuni com qualquer representante da Zamin para tratar sobre concessões ou vantagens, quaisquer que sejam, em beneficio da mineradora”, assegurou.

“Caminhos do Ferro” – Propina de R$ 11 milhões

A operação “Caminhos do Ferro”  investiga suposto pagamento de propinas para deputados e assessores de deputados para que a Assembleia Legislativa do Amapá   autorizasse a transferência da concessão da Estrada de Ferro do Amapá – EFA para a empresa de mineração Zamin.

Durante as s investigações – que começaram ano passado – o Ministério Público descobriu que empresa de mineração transferiu   cerca de R$ 11 milhões  para conta bancária de um assessor parlamentar no final de 2013. Essa grana, de acordo com as investigações, era a propina a ser rateada entre deputados estaduais para que autorizassem a transferência da concessão da estrada de ferro.

PF deflagra operação “Caminhos do Ferro” no Amapá

Polícia Federal está nas ruas desde às 6h da manhã cumprindo mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva.
A operação, denominada “Caminhos do Ferro”, investiga um suposto esquema de fraudes que beneficiou a empresa de mineração Zamin.
Há políticos envolvidos e um deles já foi conduzido coercitivamente para a sede da Polícia Federal.

Mais informações daqui a pouco aqui no blog

Quinta-feira em Macapá – Seminário Zona Franca Verde

convite

O ministro do Desenvolvimento, Indústria a e Comercio Exterior, Armando Monteiro, aceitou o convite do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e confirmou presença no Seminário “Zona Franca Verde: Oportunidade de Desenvolvimento para o Amapá”, que ocorrerá na quinta-feira (03), às 10h, no auditório do SESI.

Na oportunidade, o ministro também vai receber o título de cidadão amapaense da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP). O evento deve reunir representantes da indústria e do comércio do Estado, além de instituições ligadas ao empreendedorismo e todos aqueles interessados na nova plataforma.

Na última sexta-feira (26), o Conselho Administrativo da SUFRAMA (CAS) aprovou as normativas que Continue lendo

É preocupante

Mais uma criança amapaense morreu hoje em decorrência de leucemia.
Vocês já perceberam que tem crescido assustadoramente o número de casos de leucemia em crianças no Amapá?
Penso que é preciso já já começar a investigar, pesquisar, estudar para descobrir por que tantas crianças estão contraindo esta doença.
Com a palavra as autoridades competentes.

Isso é desumano

É desumano como o poder público trata os pacientes de câncer. Por falta de medicamento estão suspensas as sessões de quimioterapia no Hospital Alberto Lima, único hospital público no Amapá a oferecer (?) este tipo de tratamento.
No inicio da tarde desta quarta-feira, ao chegar ao Alberto Lima para uma sessão de quimioterapia, Doralice Costa sentiu mais uma dor: não tem os medicamentos necessários para a quimio.

No Facebook o marido dela Nivaldo Alves fez um desabafo e disse que amanhã vai ao Ministério Público em busca de solução.

Leia o desabafo dele:
“Sabe quando você sente-se impotente e revoltado ao mesmo tempo diante de uma situação que há muito tempo, se houvesse um comprometimento por parte dos gestores para resolver uma situação que insiste em perdurar na saúde de nosso Estado. É isto que desde as 13 horas de hoje estou sentindo e analisando como fazer para tentar solucionar. Quando chegamos ao Hospital de Clinicas Alberto Lima eu e minha esposa Doralice Costa, para que ela fosse submetida a mais uma sessão de quimioterapia, fomos informado que não havia o medicamento necessário e que nem na Central de Assistência Farmacêutica tinha previsão para a chegada do mesmo.
Aí, vem um mistura de revolta e impotência diante da situação, pois você acompanhar uma pessoa de seu meio familiar e não poder fazer nada que esteja ao seu alcance para minimizar seu sofrimento é revoltante e saber que a cada dia que passa a saúde de nosso estado está sendo tratada com descaso por parte dos gestores. Você fica imaginando: ligar para os meios de comunicação para denunciar, será que resolve? Acredito que não, pois todos os meses as reportagens sobre a saúde são constantes nos mesmos e os gestores já têm as respostas prontas, ou seja, já estão sendo adquiridos os medicamentos que estavam em falta, já fora feito o empenho. E o que vemos nos hospitais é a mesma reclamação pelos corredores.
Minha esperança é que amanhã quando for ao Ministério Público, possa encontrar uma solução para este tão grave problema, mas que almejo mesmo seja uma medida definitiva, não uma paliativa que venha disfarçar ou desviar o foco para os muitos problemas que enfrentamos no cotidiano de todas as pessoas que necessitam da saúde publica para cuidar de seus amigos e parentes.”

desumano