Se deu mal…

Fraude em prestação de contas

Candidato a deputado no RJ acusado de usar amapaenses como laranjas

Pelo menos 50 amapaenses foram usados como laranjas na prestação de contas de um candidato a deputado estadual do estado do Rio de Janeiro nas eleições do ano passado.

Leia a matéria completa no portal do Seles Nafes clicando aqui

Olha essa

Tá pensando que os deputados eleitos vão  pagar hospedagem quando forem para Brasília tomar posse?
Que nada!
Mesmo antes da posse já recebem privilégios.
Eles terão direito a três diárias, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro, em apartamento duplo em  hotel de Brasília, pagas pela Câmara dos Deputados.

Randolfe diz que se juntar todos os aliados de Sarney dá um estudo de caso do Código Penal

Do portal da revista Veja

Entrevista – Randolfe Rodrigues

‘Rogo para que o PSOL amadureça’

Senador Randolfe Rodrigues foi isolado e atacado internamente no PSOL por montar uma aliança com o DEM para derrotar o grupo de José Sarney no Amapá: ‘Muitos partidos de esquerda não compreendem a realidade existente nos estados mais periféricos do país’

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Gabriel Castro, de Brasília

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PSOL NO DIVÃ – O senador Randolfe Rodrigues: ‘Uma coisa que admiro na esquerda é a capacidade de autocrítica. Eu queria que o meu partido exercitasse mais essa capacidade’. (Moreira Mariz/Agência Senado/VEJA)

Dos integrantes do PSOL, o senador Randolfe Rodrigues (AP) ocupa o cargo mais alto: ele é o único senador do partido. Paradoxalmente, está isolado dentro da sigla. Uma das razões foi seu apoio a um candidato do DEM ao Senado na reta final das eleições, numa articulação bem-sucedida para derrotar o grupo de José Sarney. Deu certo. Mas, agora, Randolfe não sabe se tem futuro na sigla. Em entrevista ao site de VEJA, ele aponta erros na condução do PSOL e afirma que muitos partidos de esquerda são excessivamente doutrinários.

O senhor apoiou a candidatura de Davi Alcolumbre, do DEM, ao Senado no Amapá. Vale tudo para derrotar o grupo de José Sarney?
Primeiramente, é importante contextualizar o Amapá em nossa disputa com o Sarney e com todos que estão em torno dele. O senador Sarney tem sua base no Amapá desde 1990 e eu sempre fui daqueles que fizeram oposição a ele, mesmo quando estava no PT. E via que uma das formas de derrotá-lo em 2014 era dividir o bloco dos que poderiam estar na órbita dele. Por isso fui um dos incentivadores da candidatura do Davi Alcolumbre. Funcionou. Deu tão certo que a apresentação da candidatura do Davi inviabilizou a possibilidade de Sarney ser candidato ao Senado. O Sarney apresentou uma alternativa, que era a candidatura de Gilvan Borges, para manter alguém sob sua influência no Senado. E a ‘Frente Popular’ apresentou um candidato do PT. Essa candidatura não se consolidou e na reta final da campanha todas as forças progressistas do Amapá centralizaram forças para evitar que o representante de José Sarney se tornasse vencedor.

Por que a candidatura de Davi Alcolumbre era tão importante?
Ele é jovem. E, no passado, era da órbita de Sarney. Saindo dessa órbita, ele quebrava o núcleo de forças do próprio campo de Sarney e teria votos mais à esquerda além dos votos do próprio campo em que Sarney outrora dominava. Por isso acabou se tornando a candidatura viável para derotá-lo.

Essa aliança heterodoxa é semelhante à parceria entre PCdoB e PSDB para derrotar o grupo de Sarney no Maranhão?
Sem dúvida. Por onde Sarney passa é preciso restaurar a República. É  o caso do Maranhão. No Amapá a gente vive numa luta permanente para restabelecer práticas republicanas. Basta ver o leque de aliados que ele tem no Amapá. Não só são comprometidos com o que há de atrasado, mas também têm ficha criminal. Se juntar todos é um estudo de caso do Código Penal.

Num cenário como esse, as diferenças ideológicas entre DEM e PSOL são irrelevantes?
No Amapá e no Maranhão a gente tem que antes de qualquer coisa iniciar a República. No Amapá nós tivemos um retrocesso com a vitória do principal aliado do senador Sarney ao governo (Waldez Góes, do PDT). Nosso desafio permanente é esse, de restabelecer na administração pública práticas republicanas.

A direção do PSOL criticou a aliança do partido no Amapá.
Eu acho que muitos partidos de esquerda não compreendem a realidade existente nos estados mais distantes e periféricos do país.

São partidos doutrinários demais?
Muitos sim. O que existe, por exemplo, no Amapá são relações pré-mercantis, pré-capitalistas, anteriores à revolução democrática burguesa. Eu tenho a mesma leitura de Flávio Dino no Maranhão. Algumas regiões periféricas têm alguns pactos das elites locais que nós temos que desbravar. Muitos partidos de esquerda ainda não entenderam isso.

(Leia a entrevista completa clicando aqui)

Causos da política

Coroa robusto

Líder do governo na Assembleia Legislativa do Amapá, Jarbas Gatto não deixava sem resposta nenhuma crítica ao governador Anníbal Barcellos.

Certo dia quando a oposição baixava a lenha no governo porque a maioria dos bairros da periferia não tinha água tratada, o que obrigava os moradores a abrirem poços nos quintais e submeterem as crianças ao esforço de puxar baldes e baldes de água dos poços todos os dias, Jarbas Gatto saiu-se com essa:

Puxar água faz muito bem para a saúde. Eu sou um coroa robusto e saudável porque puxei muita água de poço na minha infância.

Mico de candidato

No primeiro dia de apuração da eleição municipal de 1992 (ainda não existia urna eletrônica) um vereador, candidato à reeleição,   não largava do pé do juiz eleitoral Rommel Araújo. Pra onde o juiz ia o vereador ia atrás cobrando cópias dos boletins de apuração, exigindo atenção, enchendo o saco…

Já perdendo a paciência, o juiz pergunta ao sujeito:

– Afinal, quem é o senhor pra estar exigindo tanto?

Ao que o sujeito responde:

– Sou o presidente do comitê interplanetário.

Ele queria dizer comitê interpartidário

(Do livro “Zero Voto”, de Alcinéa Cavalcante e Rostan Martins)

Dilma traz Sarney

Embora o PT no Amapá seja contra o senador José Sarney (PMDB) e o PSB mais ainda, a presidente Dilma Roussef traz na sua comitiva, como convidado especial, o senador Sarney para a inauguração do Conjunto Macapaba nesta segunda-feira, 23, em Macapá, deixando claro seu apoio a ele.

Política e cultura

foto2O papo foi animado entre o ex-ministro da cultura Juca Ferreira, senador Randolfe Rodrigues, escritor Fernando Moraes e ex-presidente Lula na casa da ministra Marta Suplicy. Assunto: política, cultura e amenidades.
Randolfe Rodrigues bastante elogiado pelos três e por outros convidados de Marta que fazem parte do “Movimento Volta Lula”