Aos 70 anos morreu hoje Niki Lauda, tricampeão de Fórmula 1

O austríaco Niki Lauda, tricampeão de Fórmula 1, morreu nesta segunda-feira (20) aos 70 anos, informou na noite de hoje sua família em um comunicado divulgado pelos meios de comunicação britânicos.

Lauda travou grandes duelos e manteve uma grande rivalidade nas pistas com o piloto britânico James Hunt, retratado no filme “Rush”, dirigido por Ron Howord e lançado em 2013. No ano passado, ele concordou em vender o controle de sua companhia aérea Laudamotion para a Ryanair e era acionista da equipe Mercedes de Formula 1.

(Agência Brasil)

CBDA convoca nadador amapaense Gabriel Bandeira para a seleção brasileira

Após conquistar o melhor índice técnico da Copa Norte de Natação – Troféu Leônidas Marques – em Manaus, e ainda bater dois recordes regionais na categoria infantil 2, o nadador Gabriel Bandeira (foto), do Programa Bolsa Esporte do Governo do Amapá, foi convocado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), para integrar a seleção brasileira na Copa Pacífico. A competição – que será disputada por nove países – ocorre entre os dias 10 e 16 de junho, em Lima, capital do Peru.

O Amapá sempre foi destaque na natação desde a década de 1950 quando a equipe amapaense conquistou o campeonato brasileiro e Anselmo Guedes foi bicampeão. Outro grande nome da natação é Jader Souza. Nos campeonatos de master, os nadadores amapaenses retornam com o pescoço pesado de tantas medalhas de ouro.

No mês passado, por exemplo, no  63° Campeonato Brasileiro Master de Natação, realizado em Curitiba, o master  Rostan Martins se tornou recordista na sua categoria.

Rostan Martins já conquistou dezenas de medalhas, inclusive de recordista

Começam nesta segunda as inscrições para o projeto “despertando atletas”

O CEU das Artes abrirá inscrições para o projeto Despertando Atletas. Serão 40 vagas, divididas entre as modalidades de futsal e voleibol. O programa é voltado para crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 17 anos.
As inscrições acontecerão no período de 25 a 30 de março. Elas devem ser feitas no CEU das Artes, no bairro Infraero, das 8h30 às 12h e das 14h30 às 20h. Na categoria futsal, poderão se inscrever crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos. No voleibol, adolescentes de 14 a 17 anos. O início das aulas está programado para 1º de abril.
O futsal será dividido em duas turmas, no turno da tarde. A primeira das 15h às 16h30; e a segunda das 16h30 às 18h. As aulas acorrerão em dois dias da semana, segundas e quartas-feiras. As turmas de voleibol serão as terças e quintas-feiras, uma das 15h às 16h30, seguida da turma das 16h30 às 18h.

(Ascom)

Prefeito Clécio apresenta projeto do novo “Gigante da Favela”

Hoje, durante a festa de 69 anos do estádio municipal Glicério Marques, o prefeito Clécio Luís apresentou aos jogadores, ex-jogadores, cartolas e torcedores, o projeto de reforma do velho estádio. O projeto contempla uma parede de escalada, uma pista de skate, um campo de futebol society, uma quadra de poliesportiva, piscina, sala de dança, lanchonete e academia. Todos os espaços serão adaptados para pessoas com deficiência.
O custo das obras – que devem  começar em  setembro deste ano – será de R$ 12 milhões, sendo R$ 10 milhões de emenda parlamentar do senador Davi Alcolumbre e R$ 2 milhões de emenda do ex-deputado federal Evandro Milhomem.

“Como todos os anos, eu vim aqui comemorar o aniversário do Estádio Glicério Marques. Lembro que quando assumi a primeira reforma que foi feita na minha gestão foi a do estádio, que estava interditado. Hoje, a novidade é que estamos com o projeto pronto do novo estádio”, disse o prefeito.

O ex-jogador Baraquinha, administrador do estádio, e o prefeito Clécio

Glicerão – 69 anos de história

Eles fazem parte da história do Glicerão

Mais antigo que o Maracanã, o estádio municipal Glicério de Souza Marques, em Macapá, foi inaugurado em 15 de janeiro de 1950, com um jogo entre as seleções do Amapá e Pará. Foi inaugurado com o nome Estádio Municipal de Macapá. Mais tarde mudou para Glicério Marques em homenagem ao primeiro presidente da Federação.

Comecei a frequentar o estádio – que era chamado de Gigante da Favela e de Glicerão – no início dos anos 70, quando trabalhava como repórter esportiva do Jornal do Povo.

Eles fazem parte da história

Na época não havia iluminação, portanto nada de jogos à noite. O campeonato era disputado no domingo à tarde, com a preliminar (chamada de esfria-sol) começando às 14 horas e a principal às 16h.
Geralmente a preliminar era feita pelos times menores, como o União e 13 de Setembro. O 13, coitado, certa vez não tinha dinheiro nem para comprar as chuteiras e os “craques” tiveram que jogar de chulipa – que não tem atrito – aí era um “cai-cai” que não acabava mais.

Em 1975 quando Manuel Antônio Dias era presidente da FAD (hoje Federação Amapaense de Futebol) o “Gigante da Favela” passou por uma grande reforma, talvez a mais importante da sua história, visto que recebeu iluminação e um gramado que era um primor.

Eles fazem parte da história
A inauguração em 15 de janeiro de 1950

Ah! as torres de refletores deixavam o povão boquiaberto, pois nunca se tinha visto isto por aqui.
Era uma beleza!
Para a reinauguração a FAD mandou buscar a Seleção Brasileira de Amadores que veio com todos os seus craques, entre eles o Éder, ponta-esquerda do Atlético Mineiro e mais tarde da Seleção Brasileira.

 

Amapaense é selecionada pela Confederação Brasileira de Atletismo

O esforço e a dedicação da estudante amapaense Natiara Lorrana dos Santos Amaral, 12 nos, que participa da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), foi recompensado com uma grata surpresa nesta segunda-feira, 19.

Aluna da Escola Estadual José Bonifácio, localizado na área Quilombola do Curiaú, zona norte de Macapá, ela competia na pista de atletismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), quando, após participar de sua primeira prova na competição, chamou a atenção do professor doutor Fernando Oliveira, da Universidade Federal de Lavras (MG), olheiro da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT). Ele é especialista em seleção e detecção de talentos.

Antes de Natiara entrar na segunda prova, o professor comunicou que ela estava selecionada e convidada a fazer parte de um projeto da Confederação, que surgiu após as Olimpíadas do Rio, em 2016. O projeto visa treinar profissionalmente atletas com potencial para compor a seleção brasileira.

Fernando Oliveira fez grandes elogios quando percebeu o porte físico da atleta, pela pouca idade que tem, e falou do objetivo de escolha dos atletas, principalmente dos lugares distantes do Centro brasileiro.

“Após o período olímpico e a reestruturação da CBAT, foi identificada a necessidade de alteração dos métodos de detecção dos atletas para o atletismo. Os Jogos Escolares da Juventude (JEJ) apresentam, anualmente, jovens que não têm oportunidade de desenvolvimento no esporte, apesar de talentosos”, comentou o olheiro.

Oliveira enfatizou que CBAT projeta visitar as localidades mais distantes dos centros de treinamento, a exemplo das comunidades quilombolas, que são pouco exploradas pelo esporte. “O exemplo da Natiara é típico”, afirmou.

Natiara Santos se classificou para a Etapa Nacional dos Jogos Escolares, quando participou da Etapa Estadual, em Macapá, realizado pelo Governo do Estado do Amapá, sob a organização da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), em agosto, desse ano, nas provas de 75 e 250 metros, categoria de 12 a 14 anos, conquistando título de campeã nas duas provas.

(Secom/GEA)

Oportunidade para os garotos que sonham em jogar no Vasco

Garotos de 10 a 13 anos passam por seletiva no Estádio Olímpico Zerão

Uma parceria entre a Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel) e a coordenação das categorias de base do Clube de Regatas Vasco da Gama está movimentando a garotada de 10 a 13 anos, amante do futebol no Amapá. A seletiva consiste em dar oportunidades aos garotos iniciantes do esporte, observando talentos e possibilitando a chance de treino e ingresso no clube carioca.

O primeiro encontro entre as escolinhas de futebol, Sedel e equipe de instrutores das categorias de base do Vasco aconteceu na segunda-feira, 24, Continue lendo

Natação: três gerações de ouro

Pai, filho e neto colecionam medalhas desde 1953

Anselmo sendo cumprimentado pelo então governador Janary Nunes

Professor de educação física aposentado, Anselmo Guedes, 77 anos, aprendeu a nadar com 3 anos de idade na Ilha Maracujá (Afuá) onde morava em 1945. Brincadeira de criança para ele era nadar nos rios e igarapés do interior.
Em 1949 a família mudou-se para Macapá e em 1952   o menino Anselmo logo descobriu a Piscina Territorial. Foi lá e humildemente pediu ao professor Expedito Cunha Ferro, o 91, que o deixasse nadar ali. Noventa e Um tinha olho clínico e apostou no menino que no ano seguinte já foi escalado para disputar uma competição nacional no Rio Grande do Sul. Voltou com a medalha de segundo lugar. Aos 14 anos, em 1956, Anselmo Guedes conquista, na piscina do Pacaembu (SP),o título de  bicampeão brasileiro de natação (50m costa e 50m livre). Festa no Amapá!
E a paixão pela natação aumentava  a cada dia. Veio o sonho de ser técnico, então foi fazer a faculdade de educação física no Pará e tornou-se um dos técnicos mais queridos e conceituados da região norte.
Anselmo Guedes com o filho Anselmo Junior: campeões de natação e flamenguistas

E como filho de peixe peixinho é, brincadeira de sua prole tinha que ser dentro d’água, tanto que a filha mais velha, Monique, sagrou-se campeã do Copão da Amazônia de Natação nos anos 1980.
Anselmo Junior, 40 anos, tem um grande baú cheinho de medalhas. Como o pai, aprendeu a nadar aos 3 anos de idade. “O papai dava aula na piscina olímpica e eu ia pra lá olhar, quando ele se descuidava eu pulava na água, queria brincar. Fiz o papai perder um monte de relógios pulando na água para me salvar”, conta Junior, que aos 10 anos de idade começou a participar de competições. Com 12 anos ganhou a primeira medalha de ouro disputando o campeonato estadual. Hoje já perdeu a conta de quantas medalhas ganhou, embora tenha ficado alguns anos parado, época em que se dedicou aos estudos (ele é formado em Administração e pós-graduado em Gestão). De volta às raias, já na categoria master, Junior participa de campeonatos por todo o Brasil e nunca retorna sem medalhas na mochila. Em 2015, por exemplo, no Norte-Nordeste, trouxe cinco medalhas: 3 de ouro, uma de prata e uma de bronze; no Torneio da Integração mais cinco de ouro e assim vai. Até difícil relacionar todos os torneios e campeonatos dos quais participa e traz medalhas (ia faltar espaço para listar tudo aqui. O mais recente que participou foi mês passado: o XXV Norte-Nordeste, em Fortaleza. De lá trouxe quatro medalhas de ouro (duas individuais e duas revezamento) e o título de bicampeão nos 50m peito, categoria 40+
O filho Tomás, que tem 11 anos de idade, estava lá assistindo a vitória do pai.

Anselmo Junior e o filho Tomás em Fortaleza (CE)

Como o pai e como o avô, Tomás aprendeu a nadar aos 3 anos de idade; competiu pela primeira vez em 2016, num torneio em Mazagão, conquistando suas primeiras medalhas. Já tem na mochilinha ouro, prata e bronze.

Anselmo pai curte a aposentadoria entre Belém e Macapá. Já não nada, mas caminha todas as manhãs. Gosta de conversar com os amigos, relembrar a juventude e falar coisas de Macapá “que conheço como a palma da minha mão”.
Anselmo Junior continua viajando disputando competições (já está entre os oito melhores nadadores brasileiros e continua treinando para chegar entre os primeiros), trabalha, faz academia duas vezes por semana, nada todos os dias, joga vídeo-game com o filho e assiste muitos filmes.

Tomás, menino inteligente e meigo, faz o quinto ano no Colégio Bartoloméa, se diverte jogando vídeo-game e leva a sério os treinos de natação na Piscina Olímpica, tendo como técnicos Marcos Bandeira e  Silvio Guilhermino, que foi pupilo de Anselmo pai. Na foto, ele exibe algumas das suas medalhas, inclusive a sua primeira de ouro.