CEA tem novos diretores

A Reunião do Conselho de Administração da CEA (Consad) desta segunda feira, 13, elegeu e deu posse aos novos membros da Diretoria Executiva da Companhia de Eletricidade do Amapá  (CEA). A Eletrobrás indicou e o conselho referendou os nomes do engenheiro eletricista, Luiz  Eugênio Machado de Souza, como Diretor de Operação (DOP) e do advogado, Eli Pinto de Melo  Júnior, funcionário de carreira da Eletrobrás/Eletronorte como Diretor Administrativo e Financeiro  (DAF) da Companhia.

No Amapá, Polícia Militar inaugura biblioteca para atender a comunidade

A Polícia Militar inaugura,  sexta-feira, 17, a biblioteca da Unidade de Policiamento Comunitário (UPC) do Araxá/Pedrinhas. O local vai disponibilizar cerca de 2 mil livros para a comunidade. O funcionamento será das 8h às 13h.

O material da biblioteca foi doado pela Escolas Estaduais Professor Gabriel Almeida Café, Colégio Amapaense, além da escola privada Núcleo de Educação Integrada e policiais militares. O acervo conta com obras de diferentes temas, como livros didáticos de ensino fundamental e médio, contos, romances, ficção científica e revistas.

No espaço, também serão atendidos 50 alunos de 10 a 16 anos, divididos em cinco turmas. Eles terão aulas de reforço de matemática voltado para o ensino fundamental, ministradas por um técnico da UPC. Continue lendo

Mais de 140 ações contra a Unimed no Amapá

Deputado Paulo Lemos rompe contrato com Unimed Macapá durante sessão na AL
Texto: Junior Nery

O ato ocorreu por causa da  má qualidade dos serviços prestados no Amapá e em solidariedade aos familiares da professora Natanilce Silva e Souza, 37 anos, que morreu no início deste mês após ser atendida no Hospital da Unimed. Nesta segunda-feira, 13, a família e amigos da professora ocuparam a galeria da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) para clamar por justiça e empenho do Legislativo para apurar as causas da morte, ainda sem esclarecimento.

Em protesto, Paulo Lemos (PSOL) quebrou o próprio cartão de usuário e anunciou o rompimento contratual com a Unimed no Estado. “É inaceitável a forma como a cooperativa trata seus clientes. São centenas de casos conhecidos que nos leva a repudiar o atendimento feito pela Unimed Macapá. Eu também sou cliente, pago regularmente meu plano, mas a partir de hoje, rompo meu contrato com essa operadora”, esbravejou o deputado.

A ação do deputado exprime o sentimento de indignação de centenas de pessoas insatisfeitas com os serviços prestados pela cooperativa. Atualmente, mais de 140 processos tramitam na Justiça amapaense contra a Unimed Macapá. “A morte da professora Natanilce é apenas mais um dos diversos casos de falta de responsabilidade de uma empresa que se propõe a cuidar da saúde de seus clientes”, reitera Lemos.

Natanilce era professora da escola São José, que fica dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), casada e mãe de um filho. De acordo com o irmão, Natanaelson, houve negligência por parte dos médicos que não prestaram atendimento qualificado.

Ele conta que a irmã deu entrada no hospital da Unimed no dia 3 de abril, com fortes dores de cabeça e vômito. “Foi tratada com medicação básica de praxe e foi dispensada no mesmo dia, mesmo sem condições de voltar pra casa. Eles sequer a internaram”, relata Natanaelson.

Segundo ele, Natanilce retornou à Unimed no sábado, dia 4, sem sinal de melhora. “Os médicos sequer solicitaram de exames mais complexos para diagnosticar o real problema. Perguntávamos constantemente o que estava acontecendo e nos respondiam apenas que estavam apurando. Perguntávamos de que forma, e obtínhamos sempre a mesma resposta: estamos apurando”, conta. E mais uma vez, os médicos deram alta à paciente.

No domingo, a professora deu entrada novamente na emergência do hospital, desta vez, desacordada e, após atendimento, não resistiu e faleceu. “É inaceitável essa situação. E o pior de tudo, é que, até hoje, desconhecermos a causa-morte da minha irmã”, lamenta. A família chegou a solicitar ao Instituo Médico Legal (IML) para que apurasse a razão da morte de Natanilce, porém, o instituto não possui corpo especializado para este tipo de necropsia, senão em casos de morte violenta.

Por intermédio do gabinete de Paulo Lemos, os deputados Jacy Amanajás (PROS) e Dr. Furlan, respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão de Saúde e Assistência (CAS), da Alap, devem averiguar o caso de Natanilce. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Pedro Dalua (PSC) garantiu também apoio na apuração dos fatos.

Ascom/Paulo Lemos

Escolas são climatizadas com emendas de Randolfe

O Centro de Formação Profissional do Amapá (CEPA) recebeu esta semana 17 centrais de ar-condicionado de 24 mil BTUS, parte de um pacote de equipamentos adquiridos com uma emenda de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
O senador Randolfe também destinou recurso na ordem de R$265 mil para aquisição de 40 centrais de ar condicionado para Escola Estadual Santina Riolli, além da construção de uma sala de dança, necessidades apontadas pela própria direção da instituição.

Prateleiras de medicamentos vazias

O vereador Richard Madureira fez uma visitinha básica à  Farmácia Popular de Santana e saiu de lá indignado: as prateleiras praticamente vazias.
De lá voltou direto para a Câmara e protocolou  requerimento pedindo medidas urgentes para solucionar o problema.
E  disparou:  “É inadmissível que o descaso da administração municipal com o setor da saúde chegue a esse ponto. Enquanto isso, centenas de medicamentos vencidos são descartados de qualquer forma por esta gestão”

santana1Prateleiras da Farmácia Popular de Santana
(Foto: Andreza Sanches)

Viaturas do Bope no Amapá podem parar por falta de manutenção

“O Bope  passa por situações estruturais precárias de funcionamento”, foi o que a deputada estadual Luciana Gurgel (PHS) ouviu do próprio comandante do Batalhão, tenente-coronel Jackson Rodrigues, na visita que ela fez esta semana ao Batalhão.
No Bope apenas quatro viaturas estão rodando, mas, segundo o que Rodrigues disse à parlamentar, podem parar a qualquer momento por falta de manutenção.
O ônibus que transporta a tropa já está parado por falta de uma peça que custa apenas R$ 5 mil.
E assim a bandidagem comemora, solta foguetes e faz a festa promovendo assaltos a toda hora e em todos os cantos da cidade, até em escolas.

O açaí em debate amanhã na Assembleia Legislativa

Embrapa orienta Boas Práticas de Fabricação para amassadeiras de açaí
Texto: Dulcivânia Freitas – Fotos: Fábio Martins

A instituição vai distribuir cartilhas na Audiência Pública da Assembleia Legislativa

embrapa1A Embrapa participa da Audiência Pública da Assembléia Legislativa do Estado do Amapá, na manhã desta quinta-feira, 9/4, em Macapá (AP), que tem a proposta de discutir questões referentes a casos de Doença de Chagas associados ao consumo de açaí beneficiado nas amassadeiras instaladas no estado do Amapá. A Doença de Chagas é transmitida pelo protozoário Trypanosoma cruzi,  que pode ser encontrado no inseto conhecido como “barbeiro”. A Audiência Pública é proposta pelos deputados estaduais Dr. Furlan (PTB) e Jaci Amanajás (PROS).

Nas cidades da região Norte, as amassadeiras de açaí – ou batedeiras – têm destaque no comércio, mas nem sempre seguem as Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF). Essas práticas contribuem para a prevenção de doenças como cólera, Doença de Chagas, hepatite, giardíase e amebíase. “As regras das Boas Práticas de Fabricação servem tanto para as pequenas indústrias de polpa de açaí, quanto para as batedeiras de açaí, porque essas também são consideradas unidades de fabricação de alimentos”, explica a pesquisadora da Embrapa Amapá, Valeria Saldanha Bezerra, autora da cartilha “Planejando batedeiras de açaí”. A publicação será distribuída aos participantes da Audiência Pública.

O objetivo das regras das Boas Práticas de Fabricação é auxiliar as pessoas que trabalham com o processamento de alimentos, para que possam eliminar quase na totalidade os riscos de contaminação do alimento que produzem. “O batedor de açaí deve se preocupar desde a compra da matéria-prima, ou seja, verificar sempre a procedência do fruto de açaí, como é feita a coleta, o transporte, até o local de beneficiamento do produto final, sem esquecer da qualidade da água”, reforça a pesquisadora. O batedor deve seguir as regras das Boas Práticas de Fabricação para garantir um açaí seguro à saúde.

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A cartilha da Embrapa traz dicas desde a escolha do local para instalar uma amassadeira, estrutura, paredes e pisos e instalações sanitárias, até a localização do ambiente do lixo e outros materiais descartados. Hábitos relacionados ao pessoal que trabalha nas amassadeiras também constam na cartilha. “Os funcionários devem lavar sempre as mãos, higienizar com álcool em gel, usar uniforme, roupas claras, rede no cabelo e botas de borrachas”, acrescenta a pesquisadora da Embrapa.

Outra recomendação da Embrapa é sobre o armazenamento dos frutos de açaí, a qualidade da água utilizada na amassadeira, as ações de controle de pragas e animais, a limpeza e higienização dos equipamentos e utensílios.

Para prevenir contaminação é importante remover pedaços de insetos, folhas e paus, e o peneiramento. Em seguida, fazer a pré-lavagem dos caroços de açaí e uma desinfecção com água clorada (150ppm/litro de água) e o enxague. Logo depois, vem a fase do branqueamento dos frutos. “O branqueamento é feito mergulhando o cesto com os frutos de açaí em água quente a 80°C durante 10 segundos. Depois desse tempo de 10 segundos, mergulha os frutos em um recipiente com água em temperatura ambiente. A diferença de temperatura inativa o protozoário causador da Doença de Chagas”, explica a pesquisadora. A cartilha da Embrapa contém a planta baixa de uma amassadeira dentro das normas das Boas Práticas de Fabricação (BPF).

A Audiência Pública contará com representantes do Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IEPA), da Vigilância Sanitária, do Sindicato dos Batedores de Açaí do Amapá, do Instituto Evandro Chagas (Pará) e de outras instituições que atuam em questões relacionadas ao tema. De acordo com o deputado Dr Furlan, a Audiência será um espaço para abordar o processo de preparo do açaí e os mecanismos de eliminação do protozoário Trypanosoma cruzi, para que seja evitado o surgimento de novos casos da doença. Em novembro do ano passado, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Amapá informou à imprensa que intensificaria as fiscalizações em batedeiras de açaí e em locais onde ocorrem o manejo do fruto. A medida foi tomada após a confirmação de oito casos de Doença de Chagas no Amapá só em 2014.

A cartilha “Planejando batedeiras de açaí” está disponível na íntegra, por meio do link:  http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br.

Já está faltando rua na Unifap pra tantos buracos

Ruas da Universidade Federal do Amapá são tomadas por buracos
Texto e fotos: Dora Abreu

unifap1A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) este ano completou 25 anos da sua criação e hoje já possui mais de 30 cursos entre graduação, mestrado e doutorado, consagrando-se como importante instituição na sociedade amapaense. Porém, a universidade sofre com uma infraestrutura precária das vias do seu maior campus, o campus Marco Zero.
A universidade no início do mês de fevereiro passou por uma Operação “Tapa buracos”, mas visivelmente nada mudou e o campus continua com o mesmo problema.

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Com um grande fluxo de carros todos os dias, cada vez mais cresce o número de buracos e os antigos, aumentam. À noite, o perigo é ainda maior, pois outro problema do campus é a escuridão. Dois carros não passam ao mesmo tempo, um precisa parar para o outro passar.

As vias que há muito não recebem asfalto, quando muito, tem os buracos tapados com concreto.

E é assim que a Universidade Federal do Amapá recebe o público e os visitantes que chegam

Inca recomenda redução de agrotóxicos para prevenir câncer

Inca condena uso de agrotóxicos e recomenda redução para prevenir câncer
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) se posicionou hoje (8) contra o modo como os agrotóxicos são usados no Brasil, recomendando sua redução em um documento de cinco páginas, no qual ressaltou os riscos dessas substâncias para a saúde e de contribuírem para a incidência de câncer.

“O modelo de cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral”, diz o documento, que, além de apontar as intoxicações causadas imediatamente após a exposição, também enumera efeitos que aparecem após anos de exposição: “Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos agrotóxicos podem ser citados infertilidade, impotência, abortos, malformações, neurotoxicidade, desregulação hormonal, efeitos sobre o sistema imunológico e câncer”. (Leia a matéria completa aqui)