R.I.P Bunny Wailer

O cantor e compositor jamaicano Bunny Wailer, ícone do reggae e vencedor de 3 Grammys, morreu hoje aos 73 anos de idade.
Ele fundou com Bob Marley e Peter Tosh a banda Bob Marley & The Wailers, que fez do reggae um fenômeno mundial nos anos 1970.
Bob Marley morreu em 1981 e Tosh em 1987.

Homenagens ao mestre, treinador e campeão Anselmo Guedes

Aos 79 anos de idade, faleceu segunda-feira em Belém o bicampeão brasileiro de natação de 1956 e professor de educação física aposentado, Anselmo Guedes. Seu corpo foi trasladado hoje para Macapá e está sendo velado na Capela Mortuária Renascer Amavida (Av. Duque de Caxias, 269, atrás do HCAL). O sepultamento ocorrerá amanhã, quinta-feira,  às 10h. Nas redes sociais desde segunda-feira várias homenagens estão sendo prestadas a ele por atletas, amigos e ex-alunos.

Às 9h o cortejo sairá da capela mortuária e passará pela Piscina Olímpica onde serão feitas homenagens. Depois seguirá para a Avenida Almirante Barroso e fará uma parada entre Leopoldo Machado e Hamilton Silva  onde os vizinhos prestarão significativa homenagem.

Anselmo morava há décadas na Almirante Barroso. Era um vizinho muito querido e alegre, faz parte da história e da paisagem do bairro. Sua casa era a casa da alegria. Lembro do Anselmo, ainda muito jovem, saindo de casa na sua bicicleta para ir trabalhar. Na época ele trabalhava na Secretaria da Saúde; depois fez faculdade de Educação Física em Belém, retornou a Macapá onde, além de dar aulas, tornou-se um dos melhores treinadores e revelou inúmeros atletas.
Lembro do Anselmo sentado no pátio de sua casa (defronte da minha) aos sábados. Era a senha para a vizinhança chegar, ocupar o grande pátio para bater papo e ouvir música. Ele tinha os melhores vinis e uma vitrola de som maravilhoso. Lembro do Anselmo colocando na vitrola um LP de Miltinho e Dóris Monteiro para minha mãe ouvir. Era uma das maneiras que ele tinha de manifestar seu carinho por minha mãe.
Lembro do Anselmo empinando papagaio, lembro dele caminhando no bairro. Lembro dele sempre rindo e contando histórias… Ah, são tantas tantas tantas lembranças alegres e tantos bons exemplos que ele nos deixou.
Ah, Anselmo, você partiu assim meio calado, meio distante da gente, mas permanecerá nos nossos corações para sempre. Com certeza.

Anselmo é um dos nomes mais importantes da natação amapaense

Anselmo, ainda criança, sendo cumprimentado pelo então governador Janary Nunes

Ele aprendeu a nadar com 3 anos de idade na Ilha Maracujá (Afuá) onde morava em 1945. Brincadeira de criança para ele era nadar nos rios e igarapés do interior.
Em 1949 a família mudou-se para Macapá e em 1952   o menino Anselmo logo descobriu a Piscina Territorial. Foi lá e humildemente pediu ao professor Expedito Cunha Ferro, o 91, que o deixasse nadar ali. Noventa e Um tinha olho clínico e apostou no menino que no ano seguinte já foi escalado para disputar uma competição nacional no Rio Grande do Sul. Voltou com a medalha de segundo lugar. Aos 14 anos, em 1956, Anselmo Guedes conquista, na piscina do Pacaembu (SP),o título de  bicampeão brasileiro de natação (50m costa e 50m livre). Festa no Amapá!
E a paixão pela natação aumentava  a cada dia. Veio o sonho de ser técnico, então foi fazer a faculdade de educação física no Pará e tornou-se um dos técnicos mais queridos e conceituados da região norte.

Três gerações de ouro
E como filho de peixe peixinho é, brincadeira de sua prole tinha que ser dentro d’água, tanto que a filha mais velha, Monique, sagrou-se campeã do Copão da Amazônia de Natação nos anos 1980.
Anselmo Junior tem um grande baú cheinho de medalhas. Como o pai, aprendeu a nadar aos 3 anos de idade. “O papai dava aula na piscina olímpica e eu ia pra lá olhar, quando ele se descuidava eu pulava na água, queria brincar. Fiz o papai perder um monte de relógios pulando na água para me salvar”, conta Junior, que aos 10 anos de idade começou a participar de competições.
Assim como o avô, o neto Tomás também aprendeu a nadar aos 3 anos de idade; competiu pela primeira vez em 2016, num torneio em Mazagão, conquistando suas primeiras medalhas. Já tem na mochilinha ouro, prata e bronze.

Repercussão
Veja o que diz uma ex-aluna e ex-atleta. E este, pelo que li nas redes sociais, é o sentimento de todos que tiveram o privilégio de conviver com ele

Seu Winter partiu. Mas tão doces lembranças ficam

O dia amanheceu com a triste notícia da morte do seu Winter Pereira de Oliveira, dono de uma das mais tradicionais sorveterias de Macapá: a Jesus de Nazaré.
Acredito que não há macapaense que não tenha ficado triste com essa notícia, pois seu Winter era conhecido por todos e muito querido. Gostava de conversar com os clientes, contar histórias de Macapá, era doce, gentil, elegante, muito amável.
Conheci seu Winter em 1971 ou 1972 quando ele abriu, em sua casa de madeira, a sorveteria.
Na época eu era do Grêmio Jesus de Nazaré (ali onde hoje é o Centro Cultural Jorge Basile, defronte da sorveteria). Nós, que fazíamos parte do grêmio, somos testemunha da inauguração e do crescimento do empreendimento.
Nas tarde de sábado, antes e depois da reunião, atravessávamos para a sorveteria para tomar sorvete, papear e ouvir as histórias que ele nos contava. E íamos levando cada vez mais amigos para tomarem o melhor sorvete da cidade.
E durante todas essas décadas, quando alguém do Grêmio ia lá, ele sempre dizia que nós ajudamos a sorveteria a crescer. Mas não. A sorveteria cresceu porque ele era um grande empreendedor, porque tinha e tem o melhor sorvete e porque recebia todos com carinho e gentileza.
Quando surgiu o aplicativo whatsaap, o colega Ocir Magalhães teve a ideia de procurar os contatos dos ex-integrantes de Grêmio e formar um grupo. E, claro, que um dos componentes do grupo era o seu Winter.
O primeiro  reencontro dessa turma aconteceu exatamente na Sorveteria Jesus de Nazaré por sugestão do próprio Winter e tudo por conta dele. Foi uma tarde de sábado maravilhosa, doce, alegre e de tantas e tantas histórias. Hoje, o grupo está triste, mas a lembrança dos doces momentos há de minimizar essa tristeza.
Vou postar abaixo, um pouco do que já se falou hoje no Grupo do Grêmio, após a triste notícia da partida do velho amigo.

“Estou triste, mas com respeito à vontade do Pai Maior. Nosso amigo desde sempre, convívio com um ser ímpar. Seu winter, vá na Paz do Senhor” (Sônia Amaral)

“A notícia, para começar o dia, é triste, o seu Winter é uma alma nobre, que, seguramente, há de ser recebida na Casa d Pai, com as honras merecidas. E que sua família e seus amigos tenham o conforto devido, nesse momento de consternação!” (Ernâni Mota)

“Grande amigo Winter, sempre que ia lá, ele falava que nós do Grêmio ajudamos muito ele com sua sorveteria. Fico triste mas sei que cumpriu seu dever de cidadão honesto, trabalhador e honrado, que o Senhor o receba na morada eterna” (Alfredinho)

“Triste. Perdemos mais uma figura do bairro. Representava o trabalho, a boa vizinhança, o respeito comunitário, etc…
Que Deus o receba de braços abertos! E, dê força para familiares trabalharem significativa perda.” (Walter Monteiro)

“Seu Winter está no Céu gozando dos resplendores da glória…e pelas suas grandes obras, aqui na terra, acredito estar num lugar de muita luz… Que ele descanse em paz!!!🙏🙏🙏Ficam as lições e os ensinamentos!!”(Izabel Torrinha)

“Lembro muito dele sempre atencioso e dos seus sorvetes deliciosos. Que Deus console sua família.” (Rosângela Pinto)

“Assim como todos do Grêmio, o vi montar a sorveteria, no prédio que era a residência dele. Foi um guerreiro que venceu com muito trabalho.” (Ernâni Mota)

“Nosso grande amigo, descanse em paz.”(Cléo Penafort)

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A última vez que falei pessoalmente com meu querido Winter foi em março do ano passado na sorveteria. Logo depois veio a pandemia e não saí mais de casa.

O essencial é bem visível aos olhos

O essencial é bem visível aos olhos
Obdias Araújo
A casa da Rua São José canto com a Avenida Capitão Pedro Baião ainda vive na memória.
Toda vez que a prefeitura elevava a rua desafiando o Ar Mar Zonas, meu pai construía outra casa sobre a anterior.
Lembro-me bem desta, dos meus 10… 12 anos. A janelinha lá em cima era o quarto de Ivonete, a mais velha das irmãs que durante muito tempo, junto com Ivonilde, me subistituiu mamãe.
O coqueiro emoldurando a Ivonilde foi plantado por meu pai. Lembro do Mestre Zaca amarrando trouxinhas de sal em seu tronco, para adoçar a água de seus cocos.
Eu, o Eurico da Casa Santa Maria, o Jorge Caroço e o Jorge Malcher éramos gazeteriros e desviávamos o caminho da Escola Teixeira Gueiros para a Vacaria do Barbosa. Roubar mangas, cajus e cutites.
Lembro que doutra feita por aqui passaram o Capitão-mor Feliciano Coelho de Carvalho mais os capitães Ayres de Sousa Chichorro e Pedro Baião de Abreu.
Iam com eles trinta soldados e duzentos e cinquenta índios tucujus – todos flecheiros.
A tropa acampou no tubulão defronte à Casa Gisele e eles faziam tanta zoada que Maurício Ghamachi e Mamed Ganem jogaram umas tantas moedas para que aplacassem a sede.
Sempre gostei de ter nascido aqui. Nem tanto pelo santo que deu azo ao nascimento do menino Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nem quanto pelo militar que dá nome à rua.
Mas é que, de noitinha, as saracuras piam chamando seus companheiros ao descanso e sopra o terral avisando Zacarias da urgência de novas venezianas.
Não quero crescer. Não quero nunca nunca sair daqui. Afinal de contas, nasci aqui e a casa da Rua São José canto com a Avenida Capitão Pedro Baião ainda vive na memória.

A casa da minha infância – Bela crônica de Wagner Gomes

A casa da minha infância
Wagner Gomes*

Dias atrás, minha irmã Lidú, me presenteou com uma fotografia, que feitas as contas, tem mais de sessenta anos e conta um pouco da minha história.
É a foto da nossa primeira residência em Macapá, capital do ex Território Federal do Amapá, construída por meu pai. Ficava localizada na Av. Antônio Coelho de Carvalho, entre as ruas Hamilton Silva e Leopoldo Machado, onde atualmente funciona uma Clinica e um pouco antes era um Hotel.
Lá passei toda minha infância. Hoje, ao ouvir o badalar dos sinos da Igreja, me veio a memória um dos meus passatempos preferidos daquela época: ver o adestramento dos recrutas do Tiro de Guerra 130. Lembrei do Sgto Rosevaldo que ao deixar a cidade, foi se despedir dos moradores do local. Do Sgto Pompeu, que quando mandava os recrutas se arrastarem e alguém ousava levantar a cabeça, perguntava em uma voz alta: ‘quer uma fotografia minha simples ou colorida?’.
Com entrada pela Antônio Coelho de Carvalho, no Estádio Municipal Glicério Marques, ficava a Junta de Alistamento Militar, que era.presidida pelo senhor Reynaldo Lima, auxiliado pelo Cabo Lázaro. Também era o alojamento do Sargento Instrutor e uma espécie de Quartel Geral, onde ficavam os ‘fuzis’. Desse local tenho muitas histórias e estórias … que contarei em outra oportunidade.
Lendo Manoel de Barros, o conhecido ‘poeta das miudezas’, aprendi, quando ele diz:
“Acho que o quintal onde a gente brincou é maior do que a cidade. A gente só descobre isso depois de grande. A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade.
Se a gente cavar um buraco ao pé da goiabeira do quintal, lá estará um guri ensaiando subir na goiabeira. Se a gente cavar um buraco ao pé do galinheiro, lá estará um guri tentando agarrar no rabo de uma lagartixa. Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.
……
Hoje encontrei um baú cheio de punhetas.
……
No fim da tarde, nossa mãe aparecia nos fundos do quintal: Meus filhos, o dia já envelheceu, entrem pra dentro”.

Nota: na foto, meu pai Pedro Pinto Gomes, de pé, ao lado de minha mãe Maria Murila Costa Gomes, sentada, em primeiro plano. Ao fundo, eu, sentado ao chão. Minha irmã Lidú, está em pé, subida no pátio. E um pouco mais à frente meu irmão, Jackson Gomes, sentado sem camisa, junto com o Paulo Carneiro, com camisa, meu vizinho.

*Wagner Gomes é advogado e cronista

Retrato em preto e branco

1987 – Nos estúdios da Rádio Nacional, em Macapá, o jornalista e radialista João Lázaro entrevista o consagrado cantor de samba Moreira da Silva.
Depois que se aposentou, João Lázaro foi morar em São Paulo, mas não perde os laços com o Amapá. Seu amor por essa terra o levou a criar o bombado blog Porta-Retrato (https://porta-retrato-ap.blogspot.com), fonte de pesquisa sobre coisas, pessoas e lugares do Amapá.


PORTA-RETRATO – Macapá/Amapá – DEZ ANOS

porta-retrato-ap.blogspot.com

PORTA-RETRATO – Macapá/Amapá – DEZ ANOS

porta-retrato-ap.blogspot.com

Para não esquecer Mãe Luzia

Francisca Luzia da Silva, a Mãe Luzia, a Mãe Negra , nasceu em Macapá no dia 9 de janeiro de 1854 e faleceu em 24 de setembro de 1954.
Além de parteira, Mãe Luzia era excelente lavadeira. Quem a conheceu conta que ela só lavava roupa seminua, ou seja, sem blusa e sutiã. Mesmo sem nunca ter sentado num banco de escola, foi considerada “o primeiro doutor da região”. Era a parteira mais famosa destas paragens. Não se tem notícia de que algum bebê que ela tenha “aparado” e cuidado tenha morrido.
Cuidava das grávidas com rezas e  ervas e dava-lhes amor e segurança como uma mãe dá para uma filha. A qualquer hora do dia largava a bacia de roupa para fazer um parto. A qualquer hora que fosse chamada à noite levantava e corria para “aparar” mais uma criança, para mostrar-lhe o mundo pela primeira vez.
Seu trabalho não terminava com o parto. Ela cuidava da criança e da mãe por vários dias, fazendo visitas diárias, dando-lhes banhos, fazendo curativos e rezas.
Pelas mãos abençoadas de Mãe Luzia inúmeros bebês vieram ao mundo.

Mãe Luzia que cuidou, tratou, curou inúmeras crianças, está na poesia dos poetas amapaenses, no altar do nosso samba, no carnaval  (foi enredo de Maracatu da Favela)  e num magistral samba de Alcy Araújo e Nonato Leal. Hoje tem seu nome estampado na única maternidade pública do Amapá, em Macapá.

Mãe Luzia
Álvaro da Cunha

Velha, enrugada, cabelos d’algodão,
fim de existência atribulada, cuja
apoteose é um rol de roupa suja
e a aspereza das barras de sabão.

Mãe Luzia! Mãe Preta! Um coração
que através dos milagres de ternura
da mais rudimentar puericultura
foi o primeiro doutor da região.

Quantas vezes, à luz da lamparina,
na pobreza do catre ou da esteira,
os braços rebentando de canseira
Mãe Luzia era toda a medicina.

Na quietude humílima do rosto
sulcado de veredas tortuosas,
há um clamor profundo de desgosto
e o silêncio das vidas dolorosas.

Oh, brônzea estátua da maternidade:
ao te encontrar curvada e seminua,
vejo o folclore antigo da cidade
na paisagem ancestral da minha rua.

Rufar de tambores no céu para receber Paulo Rodrigues

Hoje tem rufar de tambores no céu para receber o carnavalesco Paulo Rodrigues. Aqui a gente chora sua partida, mas lá no céu haverá mais alegria, cor e arte.
Infectado pelo novo coronavírus, Paulinho faleceu hoje, aos 64 anos, no Hospital Universitário. Colecionador de títulos do carnaval amapaense foi um dos mais talentosos carnavalescos do Amapá, tendo passado por várias agremiações como Piratas Estilizados, Maracatu da Favela, Piratas da Batucada, Império do Povo, dentre outras.
Ele iniciou no samba ainda criança na ala de tamborins de Maracatu da Favela. Lembro dele, com 8 ou 10 anos de idade tocando tamborim na Maracatu. Nessa época a verde-rosa saía pelas ruas da cidade homenageando algumas personalidades e parava na frente da nossa casa para homenagear meu pai, Alcy Araújo, que era um dos compositores da escola. A primeira vez que vi Paulinho com seu tamborim foi exatamente nessa época.
Mas não foi só no carnaval que Paulo Rodrigues se destacou. Ele se destacou e foi muito respeitado também em outros segmentos artísticos, como as artes plásticas. Era muito talentoso nessa arte. De vasta cultura, Paulo Rodrigues era reconhecido e respeitado por todos que amam cultura e arte. Foi membro  do Conselho Estadual de Cultura, presidente da Associação Cultural Amigos do Samba e da Liga das Escolas de Samba.
Outra paixão de Paulo Rodrigues era o futebol, ajudou vários clubes, foi dirigente do Oratório e atualmente exercia o cargo de vice-presidente da Federação Amapaense de Futebol.

Por sua competência, Paulo exerceu alguns cargos no governo, dentre os quais o de diretor da Rádio Difusora de Macapá.

Era meu amigo. Hoje choro sua partida como já chorei tanto este ano a morte de tantos amigos, de tantas pessoas queridas, de tantos conhecidos… Não está fácil, não.

Vai, meu amigo, não te importa como nossas lágrimas. Faz uma grande festa no céu com aqueles que partiram antes, com aqueles nossos amigos do carnaval e com aqueles queridos craques do futebol.

Eles brilharam nas quadras

A foto – que pertence ao arquivo da família Porpino – foi feita pelo famoso fotógrafo Pedro Pinto, da Folha do Norte e O Liberal, no finalzinho dos anos 40, quando esta seleção amapaense de vôlei foi participar de um campeonato em Belém.Em pé: 5-Ubiracy Picanço, 3-Altair Lemos, 9-José Porpino (meu padrinho de batismo),  7-Avertino Ramos e Ten Wadyh Charone
Agachados:  8-Raimundinho, 6-Edilson Borges de Oliveira e 10-José Cabral