Da caixinha de comentários

“Bairro Jesus de Nazaré falta água e energia todos os dias. Ontem foi o dia inteiro e hj já não tem novamente.Um absurdo pq a conta chega sempre para pagar o que não se consome.

Elaine”

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“Também moro no Jesus de Nazaré, na verdade, moro na rua da Caesa (Ernestino Borges) e faz 3 dias que não tem água na minha casa, estou praticamente morando na casa da minha sogra. Considero o fornecimento de água de água um serviço tão básico, não consigo entender como esse governo não consegue entregar água na rua da própria Caesa. Tem mais, a cobrança vem e cara demais. E, a qualidade da água é imprestável. Ou seja, a Caesa só faz, quando consegue, fornecer, tratar a água, isso já é demais para a Caesa. Pra completar, essa noite faltou energia. Será que eu estou louco ou nós, aqui no Amapá, estamos voltando a era da pedra lascada? A falta de respeito ainda consegue ser pior quando se vê que não há nem se quer uma explicação da Caesa e perspectiva de solução. Me espanta também a inércia do Ministério Público do Patrimônio, eles deveriam agir e garantir os direitos coletivos desta cidade. O que é que falta pessoal?

Paulo

Encontro de aposentados

O Sindicato dos servidores Públicos Federais Civis do Estado do Amapá – Sindsep, realiza  hoje, sexta-feira, , o III Encontro dos Aposentados e Pensionistas do Estado. Será  no auditório do sindicato, a partir das 8 horas, com palestras sobre saúde, política e conjuntura nacional.

O Encontro encerra com a escolha dos  delegados que irão representar o Amapá no encontro nacional de aposentados e pensionistas que ocorrerá no final do ano em Brasília.

Hoje tem poesia e música no Largo dos Inocentes

A Confraria Tucuju ilumina o centro histórico de Macapá nesta sexta-feira (28) com o I Sarau do Largo dos Inocentes de 2009. Uma grande mostra das manifestações artístico-cultutais do Amapá: exposição e comercialização de artes plásticas, artesanato, CDs, DVDs e obras literárias de artistas e escritores amapaenses, varal de poesias, folclore e gastronomia regional.

Sarau fará homenagem ao poeta Alcy Araújo

O poeta Alcy Araújo
O poeta Alcy Araújo

O lugar da poesia não é o esquecimento, por mais que às vezes por motivos vãos, esqueçamos que a poesia vem primeiro senão a vida é torpe. Alcy Araújo, o “poeta do cais”, fez de sua vida um eterno poetar. Jornalista e amante da boemia, viveu por 65 anos apenas nessa passagem pelo mundo, pouco e intensamente. Nesta sexta-feira (28), será revivido, porque lembrado é sempre, pela Confraria Tucuju no primeiro Sarau do Largo dos Inocentes de 2009. Nem pompa, nem circuntância, porque não é disso que vive a beleza, mas com sinceridade e reverência pelo talento e pela delicadeza dos versos do grande poeta.

Maria Elli e Rafael Boaventura abrem o Sarau
Maria Elli, cantora e compositora amapaense com mais de 18 anos de carreira. Participou de diversos festivais interpretando canções de compositores locais, premiada em 1º lugar no III SESCANTAMAPÁ e como melhor intérprete em dois festivais: III Festival Amapaense da Canção (FEMAC) e II Festival de Música do Servidor Público (FESTSERV). Participou também da XXXI Mostra de Música Cidade Canção (FEMUCIC/Maringá-PR), I Bienal Internacional de Música de Belém do Pará, II Mostra de Música SESCANTAMAPÁ e do Festival de Artes da Escola Meta (FAM).
Sua bela voz está registrada nos CDs “Canto de Casa II” produzido pela Associação de Músicos e Compositores do Amapá/AMCAP e “Parceria”, dos compositores André Luiz Barreto e Cássio Pontes.
Maria Elli é Publicitária, atuante na área de comunicação elaborando jingles publicitários, alem de prestar assessoria de imprensa. Atualmente ocupa o cargo de Diretora Social da Associação de Músicos e Compositores do Amapá/Amcap.

Rafael Boaventura é músico, cantor e compositor com 12 anos de atuação, apresentando trabalho de voz e violão e como vocalista e instrumentista de bandas em bares e casas de shows. Participou de diversos festivais, interpretando composições de sua autoria, sendo premiado com o 2º lugar no II Festival Jovem da Canção (FEJOCA), com apenas 15 anos, além de outras importantes participações como: II Festival de Música do Nae (FEMUNAE), Festival de Artes da Meta (FAM), II Mostra de Música SESCANTAMAPÁ, XXXI Mostra de Música Cidade Canção (FEMUCIC/Maringá-PR) e recitais da escola de Música Walkíria Lima, enquanto aluno do curso de Violão Erudito daquela instituição de ensino Musical.

Banda Kbana Texana faz a festa do Sarau

A banda Kbana Texana é uma formação recente, mas com músicos consagrados da noite amapaense. Um dos líderes da banda Casanova, Wildson (Bolachinha), no baixo e voz, Jota Lee na guitarra e voz, Magno nos teclados e vocais, Valério de Luca na bateria e Jormyr no teclado e voz. O quinteto faz um show resgatando a música popular dançante dos anos 60, 70 e 80, incluindo Jovem Guarda, Rock Nacional, cantores como Tim Maia e bandas como Roupa Nova e A Cor do Som.

(Márcia Corrêa, da assessoria de comunicação da Confraria Tucuju)

Campanha Paz na Família

O  Ministério Público realiza neste sábado, no Novo Horizonte, a terceira etapa da Campanha Paz na Família. As duas primeiras foram no bairro dos Congós. São atendimentos jurídicos  psicológicos  com intuito de combater a violência doméstica.
A ação começará  às 15h  e será na  Escola Estadual Rivanda Nazaré da Silva Guimarães (rua Cícero Marques de Souza,  2874) .

De acordo com o MP a  escolha do bairro foi feita após análise do relatório de 2008 do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODs), que identificou o Novo Horizonte como o segundo bairro com mais ocorrência de agressão à mulher.

Assim não dá

Ontem faltou água praticamente o dia inteiro em toda a cidade de Macapá.

E faltou luz também na maioria dos bairros à tarde e à noite.

Aqui no meu bairro, por exemplo, ficamos sem energia por várias horas. O fornecimento só foi normalizado agora há pouco.

Homenagem a quem merece

Ele só andava de calça branca de linho, camisa branca mangas compridas, sapatos pretos impecavelmente engraxados e cinto preto. E não se separava nunca do seu guarda-chuva preto.
WGMorava numa casa toda branca, parecia uma casa encantada que despertava a curiosidade de toda a molecada da pequena cidade de Macapá. A primeira vez que estive lá – acho que eu devia ter uns onze ou doze anos de idade – era como se eu estivesse realizando um sonho e me senti  superior aos outros colegas.
Fiquei encantada com a casa que de tão branca me pareceu ter sido pintada com nuvens das tardes de verão.
Nas paredes, poesias emolduradas e alguns desenhos do boto, saci-pererê, iara, curupira, feitos por sua filha Maria do Céu. Livros e cadernos de anotações em todos os cômodos, em cima de todos os móveis mostravam a sede de conhecimento e a sabedoria daquele homem. No quintal, plantas medicinais, árvores e uma criação de galinhas.

Estive lá acompanhando minha mãe que buscava uma informação que não lembro sobre o que. E aquele homem falava de plantas medicinais, de poesia, de minérios, da fauna e da flora amazônica e tantos outros assuntos dos quais eu nada entendia. E ficava boquiaberta diante dele.
Mais tarde comecei a visitar o Museu Histórico-Científico Joaquim Caetano da Silva, do qual ele era diretor. Ia ali pra conversar com ele, pra aprender tanta coisa e para ouvi-lo tocar serrote. Sim! Ele tocava serrote e eu que naquela época pensava que serrote só tinha utilidade para os marceneiros e carpinteiros. Ele tinha tanta paciência com os jovens, adorava conversar e nos ensinar. Gostava de nos mostrar como a Amazônia era rica e nos falava das madeiras, dos óleos, dos minérios, das plantas, dos rios e das lendas.
Ensinava que se pode fazer tudo que se quer. Contrariando os agrônomos provou que era possível cultivar uvas no Amapá. E ali, na frente do Museu, em plena avenida Fab (a avenida principal de Macapá) plantou dezenas de pés de uva.
Naquela época em Macapá só se via uva nos livros escolares (lembram da lição “O Ivo viu a uva”?). Não deu outra. A molecada se dividia em dois grupos: um ficava conversando com o “doutor” para distraí-lo, enquanto o outro roubava as frutas. Um assobio informava que a missão havia sido cumprida com sucesso. O grupo que estava lá dentro se despedia apressadamente e partia para a pracinha do Hospital Geral, onde se juntava ao outro, para saborear as frutas.
Mais tarde o museu mudou para uma sala do Macapá Hotel. Eu já me considerava íntima do cientista e pedi para trabalhar ali com ele. Eu era menor de idade, mas implorei que me deixasse trabalhar de graça com ele porque o que eu aprenderia ali valeria muito mais do que qualquer salário, do que qualquer dinheiro. Ele topou. E muito do que sei e do que sou devo a ele.

O Museu era visitado por pessoas de todas as classes. Era gente em busca de plantas medicinais, gente em busca de informações sobre tanta coisa, gente vinda do exterior atrás de um remédio que ele fazia com a planta “pata de vaca” para combater o diabetes.
Quem é do Amapá já deve ter percebido que eu estou falando de Waldemiro Gomes. Cientista, poeta, jornalista, músico. Nascido em Belém em 4 de dezembro de 1895, fez seus estudos no Brasil e em Portugal, especializando-se em Botanica Médica, Parasitologia, Química e Fisica Médica, Antropologia Cientifica e Fisiológica, Agricultura, Apicultura, Extração de Princípios Ativos Vegetais e Histologia dos Vegetais. E colocou todo seu conhecimento à disposição do Amapá, depois de ter assessorado vários cientistas, entre eles Gaspar Viana, no Rio de Janeiro.
Waldemiro Gomes chegou ao Amapá em 1935 e não abandonou mais esta terra. Fez o primeiro mapa de ocorrências minerais da região do Amapari, montou e dirigiu o Museu Histórico-Científico Joaquim Caetano da Silva, catalogou igarapés do Amapá, fez inúmeros estudos e pesquisas sobre  madeiras, minerais, fibras e óleos industriais.
Waldemiro Gomes morreu em 21 de agosto de 1981. Foram 46 anos dedicados ao Amapá. Estado que muito lhe deve e que ainda não lhe prestou a homenagem que merece. Quando Waldemiro Gomes morreu, o governador da época deu seu nome ao Museu de Plantas Medicinais. Mas no governo Capiberibe o nome do museu foi mudado e Waldemiro Gomes foi rebaixado para nome de uma salinha do Museu do Desenvolvimento Sustentável.
O Amapá é injusto e ingrato com este grande homem. O Amapá já prestou homenagens a quem nunca fez nada por esta terra, já homenageou gente que nunca colocou os pés aqui e já deixou de homenagear muita gente que merece ser homenageada.

DEM e PSDB deixam o Conselho de Ética

Da Agência Estado:

BRASÍLIA – O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) anunciou há pouco que o DEM renunciará às seis vagas que tem direito no Conselho de Ética em protesto contra o arquivamento das onze ações movidas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Pelo DEM, faziam parte do Conselho de Ética como titulares os senadores Heráclito Fortes (PI), Eliseu Resende (MG) e Demóstenes Torres. ACM Júnior (BA), Maria do Carmo Alves (SE), e Rosalba Ciarlini (RN) eram os suplentes.Demóstenes Torres, que é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), informou ainda que retirará da pauta de votações, da comissão, o projeto de autoria do senador Tião Viana (PT-AC) que propõe a extinção do Conselho de Ética. Em contrapartida, o senador ACM Júnior, relator do projeto de Viana, apresentará um parecer substitutivo propondo mudanças nas regras do colegiado.Torres explicou que, de acordo com o substitutivo, o Conselho de Ética seria formado por apenas um senador de cada partido com representação no Senado, para evitar que a base aliada fique com a maioria das cadeiras e derrube as investigações incômodas ao governo, como o fizeram nos processos envolvendo José Sarney. Os senadores que forem indicados para compor o colegiado também não poderiam ser suplentes, nem alvo de processos na Justiça. “Isso poderia recompor a credibilidade do Conselho de Ética”, avaliou o senador.

Do G1:

PSDB se une ao DEM e deixa o Conselho de Ética

A bancada do PSDB no Senado decidiu nesta terça-feira (25) deixar o Conselho de Ética do Senado. Mais cedo o DEM anunciou a mesma medida. Os partidos têm cinco das quinze vagas no colegiado. A ação é um protesto contra o arquivamento de 11 ações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A proposta da oposição é reformular o Conselho de Ética.
“Já estava decidida a nossa saída e vamos formalizar nesta tarde”, disse o vice-líder tucano, Álvaro Dias (PR).

DEM e PSDB querem trabalhar agora por uma reformulação do colegiado. Os senadores ACM Júnior (DEM-BA) e Marisa Serrano (PSDB-MS) vão coordenar as discussões nesta direção.

Dengue – número de casos aumenta no AP

Boletim divulgado ontem pelo Ministério da Saúde mostra que houve uma queda de 47,9% nas notificações de dengue no país.

Mas o mesmo boletim mostra que no Amapá o número de casos aumentou.

Foram comparados os registros entre janeiro e 4 de julho, em relação ao mesmo período do ano passado.

Deixa eu contar uma coisa: a casa que faz fundos com a minha é de uma tradicional família de políticos do Amapá. Gente com mandato, gente que é ou se diz “muito bem informada”, gente que possui empresas de comunicação, no entanto por repetidas vezes foram encontradas larvas do mosquito da dengue na calha da tal casa.

Isso é falta de cuidado, de limpeza e de responsabilidade. Né não?

A vizinhança vive apavorada. E eu também, já que a calha fica a poucos palmos do muro da minha casa.