Chá da tarde

Levante a cabeça
Wilson Cardoso

Levante a cabeça e cresça

Cresça pra que apareça

A sua voz, o seu canto

Levante a cabeça e cresça

Pra que de pé apareça

Sua força, sua crença, sua fé

Faça sua parte

Brinde, viva com arte

Ande de cabeça erguida

Esqueça as flores combalidas

Aposte na vida e sorria pro sol

Sinta as carícias do vento

Diga não pros lamentos

Não pare, não pire

Me mire, mas me erre

Abra seu coração e não esqueça

Tire os grilos da cabeça

Faça festa

Diga asneiras, fale besteiras

E depois… seja flor

Ou, seja beija-flor nos girassóis.

O poeta e o pequeno fã

Gabriel tem apenas 6 anos de idade e já gosta de poesia. Hoje na Praça Floriano, dentre poesias espalhadas por lá, gostou demais de um poema de Wilson Cardoso. Aí saiu procurando o poeta. Alguém apresentou os dois. Gabriel ficou feliz, conversou, recebeu  afetos e fez fotos com o poeta.

Foi lindo o “Encontro com o Escritor”

Poeta, escritor e professor Ricardo Pontes

Foi realizada na tarde desta sexta-feira, na Biblioteca Elcy Lacerda, mais uma edição do projeto “Encontro com o Escritor”.


Para uma auditório lotado de universitários, professores, poetas, escritores, amantes da literatura, o poeta e escritor Ricardo Pontes falou sobre sua vida, sua obra e seu processo criativo de forma bastante didática, agradável e tendo alguns momentos marcados pela emoção.

Grupo Raízes Poéticas

Antes do bate-papo, Ricardo foi homenageado pelo grupo Raízes Poéticas que fez uma belíssima performance declamando poemas do livro “Espressão d’Alma”.

O “Encontro com o Escritor” é um projeto da Biblioteca Pública Elcy Lacerda idealizado pelo diretor José Queiroz Pastana. A cada mês, um escritor é escolhido para palestrar sobre sua vida e obra.

Eu e a escritora Jô Araújo fizemos parte da mesa

Em outubro tem mais.
Parabéns ao diretor da Biblioteca, poeta José Queiroz Pastana e sua equipe, pela tarde maravilhosa proporcionada aos amantes da literatura, pela organização do evento e pela valorização dos escritores e da literatura amapaenses.
Foi tudo perfeito.

(Fotos cedidas ao blog pela profesora Ana Cristina Tracaioly)

Encontro com o escritor Ricardo Pontes

Ricardo Pontes é autor dos livros de poemas Gotas da Imaginação, Raízes do Amanhã  e Expressão d’Alma e anuncia para breve o lançamento do seu primeiro romance: Mistério  de Safira. Publicou o CD de poesia Acalantos Poéticos com Sânzia  Brito e José Pastana. É militante de uma política cultural,  tendo vários projetos na área da literatura, dentre os quais o  I Fórum da Literatura Amazônica, Festival Amapaense de Poesia e o Projeto Raízes.

Parabéns, poetisa Leiri Xavier

Jovem poetisa amapaense Leiri Xavier (foto) estará numa coletânea nacional. Um poema de sua autoria foi classificado no Concurso Nacional Novos Poetas /CNNp da Editora Vivara e Revista Universitária.
São dois amapaenses que vão figurar nesta coletânea: Marven Franklin, com o poema “Zepelins imaginários” e Leiri Xavier com “Caótica”.
Parabéns aos dois.

Caótica
Leiri Xavier

Às vezes temos medo de acreditar no amor.
No mundo caótico.
Um simples gesto, é bom.
Um simples beijo, já é amor.

Chá da tarde

Lucidez
José Queiroz Pastana

Quando olhei para o céu
Vi uma estrela a brilhar.
A lua ficou a me curtir,
E no céu da boca o paladar.

O mar, sereno em ondas,
Debatia-se na orla:
Quebra-mar, São José,
Do Marabaixo ao Laguinho.

O teu olhar luz candeia,
O espelho dos olhos vagueia.
Nas curvas do corpo bronze
Deposito meu amor carente.

Teu coração vida, rubi,
Até a flor de mel colibri.
Navegar na lucidez do amor
Para não perder a razão de viver.

(Extraído do livro “Nos Céus da Vida”- Macapá-2003)

Parabéns, poeta

O “poeta da fronteira” Marven Franklin conquistou o  segundo lugar no Concurso Nacional Novos Poetas /CNNp da Editora Vivara e Revista Universitária com a poesia “Zepelins imaginários”.  O concurso teve mais de três mil inscritos.
Marven é paraense, mas há vários anos mora no Amapá, mais precisamente no município de Oiapoque.
Parabéns, poeta.

Sempre digo que a poesia produzida no Amapá não fica nada a dever ao que se produz em outros estados. Prova disso é que poetas amapaenses sempre vencem concursos nacionais. Ano passado, por exemplo, Annie de Carvalho e Leonardo Braga venceram esse concurso também disputando com mais de três mil poetas de todo o país.

Um poema de Ronilson Medeiros

Memórias de um náufrago
Ronilson Medeiros

Vejo águas
Que refletem  imagens  turvas
Esqueço as nuvens
E vejo faíscas.

Lembranças emergem das águas
e me banham de saudades

O agora é o
Mais longo rio
Que naveguei
Um naufrágio
Seria meu tiro
De misericórdia

Meu ser vai
De vento em popa
A procura de
Uma paz que
Há tempos
Se afogou

Esse barco de
Memórias
Flutua em mim
Enquanto
Minha alma
A deriva
Tenta se atracar
No porto do
Meu eu