Tá no blog Repiquete:

“Nhac-Nhac

Foi montada uma cozinha onde funciona a Liga das Escolas de Samba: embaixo do palco do Sambódromo. Foram comprados geladeira, freezer, fogão, e outros apetrechos de cozinha. Também foi contratada mão de obra pra fazer a comida lá mesmo, embaixo do palco do sambódromo.
Um diretor de escola de samba, que me contou esse babado, estranhou a liga estar imobilizando recursos em material permanente que não são da atividade fim da Liga, além de ter que fazer todo dia essas comprinhas que são chatas pra fazer prestação de contas, como cheiro-verde, colorau, carne, couve, etc…, quando é muito mais BARATO, comprar quentinhas nos inúmeros restaurantes a kilo que existem na cidade.

Um contrato com restaurante para fornecer quentinhas, também fica muito mais prático pra fazer a prestação de contas, né não?

Vá entender…”

O concurso para escolha do Rei Momo, marcado pela Liesa, para ocorrer hoje  à noite foi cancelado.
Na hora H o prefeito Roberto Góes chegou na Liga e mandou parar tudo. Afinal, escolha de Rei Momo cabe à Prefeitura fazer. E Roberto Góes sabe muito bem disso porque é do carnaval, já foi presidente de escola de samba e vice-presidente da Liesa.

Esse blog bem que avisou. Agora taí, a Liesa pagando o grande mico do carnaval.

Quase ninguém levou a sério o concurso para escolha do Rei Momo que a Liga das Escolas de Samba do Amapá está promovendo, até porque cabe às prefeituras a realização deste tipo de concurso.
Mas como em Macapá tudo acontece, a Liesa decidiu destronar Sucuriju e fazer o concurso.
A prova de que quase ninguém  leva a sério o tal concurso é o número de inscrições. Apenas três candidatos foram inscritos: João Bosco, ritmista de Unidos do Buritizal; Sandro, aderecista do Solidariedade; e Aracinaldo Costa, diretor de patrimônio da Liesa.
A escolha será feita pela diretoria da Liesa e presidentes das escolas de samba hoje à noite.
Dos três candidatos o mais conhecido é Aracinaldo Costa.

Bruce Willis

Hora de entrar em estúdio para gravar o samba.
Aquela muvuca danada no pequeno espaço. Intérpretes nervosos, liga cabo daqui, cabo dali, testa microfone, equaliza…
Ok. Tudo pronto!
Nisso, aquele intérprete que fazia o vocal entra esbaforido no estúdio.

– Pô, cara, chegando atrasado, reclama o diretor
– Atrasado, mas cheguei. O que é que eu tenho que fazer?
– A tua função é dar o grito “olha o swing! Olha o swing”.
– Xá comigo.

E começa a gravação. Quando é dado o sinal pro atrasado colocar sua voz ele se dana a gritar “Bruce Willis! Bruce Willis“

(Do livro “Sambou…”, de Alcinéa Cavalcante e Rostan Martins)

Governador Waldez Góes na bateria de Piratas da Batucada

No fogo

Naquela época, além de caixas, tamborins, surdos e platinelas, as baterias usavam também cuíca, frigideira etc.
Quando o Neguinho chegou para o ensaio viu seus companheiros em volta de uma pequena fogueira aquecendo as caixas para esticar o couro.
– Que se passa? Pra que isso? Perguntou
– É pra afinar os instrumentos

Neguinho não contou história, sacou da frigideira e colocou-a no fogo.

– Que é que tu tá fazendo, cara? Vais fritar ovo? Perguntou o diretor de bateria
– Que fritar ovo nada. Tô afinando a frigideira, ué

(Do livro “Sambou…”, de Alcinéa Cavalcante e Rostan Martins)