Mais sobre a Operação Expurgo

O Ministério Público Federal informou que os elementos colhidos na Operação Expurgo, deflagrada hoje pela Polícia Federal (veja o post anterior) serão incluídos na investigação em curso e vão servir de subsídio para a proposição de medidas judiciais e administrativas de competência do órgão.

O recurso para pagamento do contrato, de mais de R$ 1,8 milhão, é proveniente de Termo de Composição de Danos, celebrado no fim de 2019 com a empresa Anglo Ferrous Brasil. Em março, com a confirmação de casos da covid-19 no Amapá, o MPF solicitou à Justiça que parte do valor do acordo fosse utilizado em ações para minimizar o impacto da pandemia. Para utilização dos valores, os municípios beneficiários deveriam apresentar projetos para utilização dos recursos, que passariam pela análise dos órgãos de fiscalização e da autorização judicial para liberação do dinheiro.

Operação Expurgo – PF cumpre 7 mandados de busca e apreensão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (11/5), a Operação Expurgo* para investigar irregularidades na contratação direta de serviços de limpeza, desinfecção e assepsia no combate à COVID-19, no município de Santana/AP.

Na ação, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), cerca de 30 policiais federais estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão em Macapá/AP, nas residências de empresários, e na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Santana/AP (SEMSA/PMS).

Na investigação, verificou-se que a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de limpeza, conservação e higienização em ambiente hospitalar e com fornecimento de material e equipamentos, para atender as necessidades da SEMSA/PMS, foi realizada por meio de dispensa de licitação, pelo valor de mais de R$ 1,8 milhão, oriunda de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o MPF.

Apurou-se ainda, que empresários foram aliciados para participarem de esquema em fraude à licitação, por meio de apresentação de propostas com valor acima do mercado, com o objetivo de direcionamento do certame à determinada empresa já previamente escolhida.

O modus operandi do esquema fraudulento teve participação de um funcionário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento das Cidades (SDC), que seria o responsável pelo contato inicial com os empresários, atuando como interposta pessoa do órgão de saúde daquele município.

Os investigados poderão responder, na medida das suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e integrar organização criminosa, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

(Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá)

Vídeo – Sai da rua!

“Você que fica pela rua quer mesmo carregar na consciência a dor e a morte de tanta gente?”
Campanha da Prefeitura de Macapá. Forte. Mas é preciso mesmo jogar mais pesado pra ver se aqueles que acham que é só uma gripezinha se conscientizam de que se não respeitarem o distanciamento social podem tanto morrer como matar pessoas querida, como seus familiares.

PF faz busca e apreensão na casa de um ex-deputado federal em Macapá

No desdobramento das Operações Terras Caídas e Miríade, a Polícia Federal bateu cedinho hoje na casa de um ex-deputado federal. Foi lá cumprir mandado de busca e apreensão expedido pela  Justiça  – que acolheu pedido do MPF para autorizar a busca e o recolhimento de documentos e objetos nas residências ou locais de trabalho de três investigados, sendo um deles ex-deputado federal, envolvidos em esquema de fraude, corrupção e grilagem de terras.

                    Leia também
                   Grilagem de terras no Amapá – PF cumpre 4 mandados de busca

De acordo com o MPF o material apreendido será analisado na continuidade das investigações das Operações Miríade e Terras Caídas, que apontaram a existência de organizações criminosas que atuavam dentro do Incra e do Programa Terra Legal, no Amapá. “As investigações, até o momento, demonstraram um complexo esquema de fraude, corrupção e grilagem de terras no estado, com envolvimento de servidores públicos, entre eles o ex-parlamentar”, disse o MPF em nota.

Com a nova apreensão de documentos, o órgão espera esclarecer possível influência política junto aos órgãos de regularização fundiária e de licenciamento ambiental no Amapá.

Nem a Polícia Federal nem o MPF divulgaram o nome do ex-parlamentar.

Empresário armazena 11 mil fracos de álcool em gel num kitnet no bairro Santa Inês

A Polícia Civil do Esdo Amapá prendeu ontem em flagrante um empresário de 63 anos idade, que estava armazenando, aproximadamente, 11 mil unidades (500 ml) de álcool em gel de forma irregula, num pequeno apartamento (Kitnet) no bairro Santa Inês.

O delegado Leonardo Alves disse que não há irregularidade quanto à aquisição / procedência do produto, uma vez que foi apresentada nota fiscal  e que uma parte desses produtos já estava em negociação para ser vendida aos supermercados, mercantis e farmácias da capital e do interior. “O crime restou configurado quanto ao armazenamento do material, que foi realizado em local inadequado, colocando em risco a vida de moradores dos apartamentos do piso superior e das laterais”, destacou o delegado.
O Delegado representou ao Poder Judiciário para que as unidades de álcool em gel sejam destinadas às unidades de saúde do município e à Polícia Civil, que são instituições que seguem trabalhando, diuturnamente, mesmo diante desse cenário de pandemia global da Covid-19.

Randolfe aciona o MPF contra a Caixa Econômica

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) protocolou hoje, 5, representação no Ministério Público Federal para requerer a proposição de ação civil pública pela reabertura das agências da Caixa Econômica Federal no Estado do Amapá para dar mais segurança e dignidade aos beneficiários do Renda Básica.

No documento, o senador cita que ontem  apenas duas agências Caixa Econômica Federal em Macapá estavam em funcionamento para atender os cidadãos que precisavam de atendimento a fim de finalmente conseguirem receber o auxílio emergencial instituído pela Lei N°13.982.

Como justificativa, a instituição afirmou que as demais agências estão fechadas devido o protocolo de segurança para o enfrentamento à Covid-19. A Caixa afirmou que, tão logo haja viabilidade, as demais agências retomarão o atendimento ao público.

Entretanto, levando em consideração a própria segurança e a saúde dos trabalhadores da Caixa, que acabam se expondo assim como a população a ambientes com aglomerações, é urgente a abertura do máximo possível de agências para o recebimento do benefício emergencial. “É urgente, como o próprio nome diz, o benefício precisa chegar ao povo. Ninguém está na fila, no sol, correndo risco porque quer, mas por necessidade. As pessoas estão com fome e é fundamental dar celeridade a esse processo”, disse. “É desumano ver tanta gente sendo tratada dessa forma”, completou.

Na representação, o parlamentar solicita ação do MPF para que a Caixa aumente a capacidade de atendimento, viabilizando a segurança necessária aos funcionários e ainda que o MPF atue junto ao Ministério da Cidadania para corrigir problemas com o aplicativo, que não tem atendido a população com eficácia e viabilizar o atendimento, inclusive, por outros bancos.

(Texto: Assessoria do senador Randolfe)

Polícia vai intimar advogado suspeito de espalhar fakenews

Ontem,  sexta-feira, 1 de maio, o Delegado-Geral de Polícia Civil, Uberlândio Gomes, tomou conhecimento por meio de várias postagem nas redes sociais, bem como via grupos de Whatsapp, de notícias consideradas, em tese “Fake News”, por meio de postagens e recursos audio/visuais, dando conta de forma falaciosa e leviana, que as autoridades governamental e municipal iriam decretar o lockdown (fechamento total do comercio).
Referidas notícias inverídicas causaram grande clamor na população, fazendo com que, a sociedade induzida em erro, se deslocasse de forma desesperada e abrupta aos supermercados, farmácias e locais de vendas de produtos de primeira necessidade, incorrendo aglomerações de pessoas, o que pode em tese, ter causado a contaminação em massa do coronavirus, eis que tais condutas vão de encontro as recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Dentre as autorias das “Fake News” anunciadas, dão conta uma se tratar de um advogado, fato este que será imediatamente comunicado ao Conselho de Etica da OAB/AP, para que tome as providências no âmbito administrativo, eis que, no aspecto criminal, aludido advogado será intimado para ser interrogado, dentre outras pessoas que agiram de tal forma.
Diante do fato, o Delegado-Geral determinou, através de PORTARIA a instauração de inquérito policial para apurar eventual prática de infração penal, designando o Delegado Estefano como responsável pela apuração.
Frisou, ainda, por fim, o Delegado Geral que não será tolerada nenhuma conduta humana hostil que possa desafiar as normas de contenção da dissiminação do coronavirus.

(Texto: Portal da Polícia Civil do Amapá)

Senador Randolfe quer prisão pra quem espalha fakenews

O senador Randolfe Rodrigues entrou com representação junto ao Ministério Público Estadual do Amapá solicitando a abertura de inquérito para investigar a disseminação de fakenews relacionadas à pandemia do novo Coronavírus que assola o estado. Ele pede ainda que sejam aplicadas as penas previstas no código penal para quem expõe a vida de outrem a perigo ou contágio de moléstia grave.

As fakenwes têm causado problemas neste cenário de pandemia e o Amapá sofreu um grave distúrbio na quinta-feira (30), após ter sido espalhada a notícia de um suposto lockdown local, o que levou uma multidão aos supermercados e atacados para se precaver.

Embora não exista um tipo penal específico para a conduta genérica de espalhar fakenews, o parlamentar defende que tal comportamento pode ser enquadrado em diversos crimes.

“O artigo 131 do código penal prevê a pena de reclusão de 1 a 4 anos para quem expõem alguém ao contágio de moléstia grave e o 132, pena de 3 meses a 1 ano para quem expor a vida de outra pessoa a perigo iminente e direto”, exemplifica o senador.

Dessa forma, a produção e propagação de fakenews relacionadas à pandemia podem contribuir para o enfraquecimento do isolamento social e outras medidas de enfrentamento ao Coronavírus, aumentando o contágio e mortes no estado.

Randolfe lembra que o Amapá enfrenta uma situação delicada, sendo proporcionalmente o estado com mais pessoas adoecidas pela Covid-19. “Uma simples fakenews pode levar a uma imensa aglomeração e ajudar na propagação do novo Coronavírus”, ilustrando a multidão  que correu para os mercados após a notícia falsa de lockdown em Macapá.

A petição ainda relembra que é obrigação do Estado a defesa da vida e da saúde dos cidadãos, não havendo margem para a defesa de atos que atentem contra estes direitos. “Disseminar fakenews sobre a pandemia é crime contra a saúde do povo e seus autores devem responder pelos seus atos”, enfatizou o senador.

(Texto: Assessoria do senador Randolfe)

Primeira semana de maio terá chuvas intensas no Amapá

O Amapá pode registrar chuvas intensas na primeira semana de maio. A média de precipitações esperada para o mês deve variar entre 300 e 400 milímetros, com maior destaque para os municípios de Amapá, Calçoene e Oiapoque, norte do Estado, onde a maior parte dessas chuvas deve se concentrar.   Para efeito de comparação, a média de precipitações em novembro do ano passado foi de 60 a 70 milímetros.

A tendência de chuvas intensas já foi observada nas primeiras horas dessa sexta-feira, 1º, quando o acumulado de precipitações chegou a aproximadamente 36 milímetros. Em alguns bairros da capital, como o Jardim Felicidade, na zona norte, esse número chegou a 75 milímetros.

A previsão foi divulgada pelo Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (NHMET/Iepa).

(Secom/GEA)