Rute Xavier e o O Saci que Não Tinha Uma Perna Só

Página do livro O Saci que Não Tinha Uma Perna Só

Escritora, pedagoga e atriz, Rute Xavier é também contadora de história e co-autora de O Saci que Não Tinha Uma Perna Só – um livro infantil de grande sucesso, que ela escreveu com seu neto Adan Lucas, de 10 anos,  e a amiga Claudevania Carvalho. O livro traz uma abordagem inclusiva com o personagem Saci do folclore brasileiro e foi resultado de uma peça de teatro produzida para uma escola de Macapá.

Apaixonada por literatura infantil e incentivadora da leitura, Rute Xavier reúne, pelo menos uma vez por mês,  em sua casa (que já é conhecida como Toca do Saci),as crianças do bairro para ouvir histórias e  incentivá-las a ler, declamar, pintar e  escrever.

A criançada na Toca do Saci

Ela conta que essa paixão começou quando ainda era criancinha ouvindo as história que sua mãe contava.

“O contato com o mundo da “imaginação” veio da minha mãe que sempre contava histórias e “causos” quando eu era criança. As minhas histórias preferidas eram as de assombração. Hoje minha mãe com 76 anos, conta essas histórias para o Adan e para as crianças do meu projeto de incentivo à leitura “Toca do Saci” onde abro minha casa para as crianças do bairro Pacoval onde moro.

No mundo da leitura escrita comecei a ter contato entre 5 ou 6 anos lendo gibis. Meus preferidos eram os do Mickey, mas eu lia todos os que ganhava. Fui alfabetizada por meu pai, mas livros literários só passei a ter contato na escola por volta dos 9 anos. O primeiro que li foi A Cigarra e a Formiga. Penso que era da professora, pois minha turma da escola que estudei até a 4ª série, em Ananindeua no Pará, nunca foi levada a biblioteca da escola.  Não lembro muito dos detalhes da capa, mas era um verde espelhado com o desenho da cigarra tocando uma viola.”

Livros infantis recomendados por Rute Xavier:
1- O Saci que Não Tinha Uma Perna Só – Adan Lucas Claudevania Carvalho e Rute Xavier, pois a abordagem inclusiva e de respeito às diferenças que ele traz é algo que tem que fazer parte do cotidiano de qualquer criança.
2- O Cabelo de Lelê –  de Valéria Belém
3- Menina Bonita do laço de Fita – Ana Maria Machado
4- O Patinho Feio – Fábula de Hans Christian Andersen
5 – Marcelo, Marmelo, Martelo e outras histórias.  – Ruth Rocha

O saci da foto é o Adan Lucas, 10 anos de idade,  co-autor d’ O Saci que Não Tinha Uma Perna Só. Ele sempre é chamado nas escolas para autografar e falar de sua obra. Incentiva os coleguinhas a lerem e fala dos livros que já leu. O primeiro foi “O Boi Cavaco e a Vaca Valsa” aos seis anos de idade.
Os livros que ele recomenda?
O Saci que Não Tinha Uma Perna Só (claro, né?) e todas as fábulas infantis.

Nesta terça-feira, 18, data em que se comemora o Dia do Livro Infantil em nome de Adan Lucas este blog homenageia todos os autores de livros infantis.

E olha eu aí com o Lucas e a Rute no dia que conheci o pequeno escritor

Escritor Tiago Quingosta cita 10 livros que toda criança deveria ler

Poeta, escritor, advogado, fundador e presidente do “Pena e Pergaminho”, Tiago Quingosta fala sobre os primeiros livros infantis que leu e cita  10 livros que toda criança deve ler, entre eles dois de autores amapaenses: “O Saci que Não Tinha uma Perna Só” (Adan Lucas, Claudevania Carvalho, Rute Xavier) e “As Aventuras de Dona Florzinha” (Esmeraldina dos Santos).
Aproveite as dicas de Tiago para presentear uma criança na próxima terça-feira, 18, quando se comemora o Dia do Livro Infantil

“Difícil lembrar qual o primeiro livro que ganhei na infância, mas as primeiras estórias certamente foram “O Gato de Botas” (Charles Perrault), “O Patinho Feio” (Hans Christian Andersen) e “Chapeuzinho Vermelho” (Charles Perrault). Ainda não lia, foi mamãe quem as leu.
Em casa não sei o que havia mais, esculturas de argila ou livros, como minha mãe era artista plástica e assídua leitora, era difícil até se locomover onde morávamos, não só porque era local pequeno, também porque havia várias estantes cheias de obras.
Depois que comecei a ler, por volta dos 6 anos de idade, comecei com os quadrinhos da Turma da Mônica, revistas do Tio Patinhas, revistas de palavras cruzadas e uma Coleção incrível chamada “o Mundo da Criança”.
Contato com as obras do Monteiro Lobato, só aos 9 anos de idade, quando estudei na Escola Estadual Modelo Guanabara e por orientação da professora Noely (uma das minhas melhores professoras), passamos a conhecer os trabalhos do autor lá na Biblioteca Pública Elcy Lacerda.

Livros infantis que recomendo:
1- As Aventuras de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll)
2- Através do Espelho e o que Alice Encontrou por Lá(Lewis Carroll)
3- O gato de botas (Charles Perrault)
4- O Patinho Feio (Hans Christian Andersen)
5- Chapeuzinho Vermelho (Charles Perrault)
6- O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
7- O Monstruoso Livro dos Monstros (Libby Hamilton, Ruth Marschalek)
8- Saga “Harry Potter” (J. K. Rowling)
9- O Saci que Não Tinha uma Perna Só (Adan Lucas, Claudevania Carvalho, Rute Xavier)
10- As Aventuras de Dona Florzinha (Esmeraldina dos Santos).”

Neth Brazão fala do primeiro livro que leu

O Estudante, de Adelaide Carraro, publicado em 1975, foi o primeiro livro que a professora e poeta Neth Brazão leu. E ela conta hoje aqui no blog sua experiência e lembranças dessa sua primeira leitura:

“Li quando tinha 14 anos, foi meu primeiro livro fora dos didáticos. Eu não tinha essas opções na escola e esse foi uma professora que me deu.
Não tínhamos recursos financeiros o suficiente, e eu tinha alguns colegas que eram usuário de drogas, eles eram na maioria filhos de pais classe média, eu os ouvia e via que muitos sofriam por serem daquele jeito, eu não queria essa vida para mim, por vários motivos e uns eram: não ter como sustentar o vício; não queria me destruir como eles estavam e nem queria que minha família sofresse como sofriam as deles, então buscava uma forma, juntamente com outros colegas, de ajudarmos nossos amigos que estavam se afundando tão jovens no mundo das drogas, e quando conversei sobre esse problema com uma professora ela me deu de presente “O Estudante”. O livro tem duas fases:  a azul e negra, Renato o personagem principal da trama nos chama para uma reflexão muito forte. Confesso que chorava e passei muitos dias chocada com a história. Eu super recomendo essa obra.”

 

Sinopse – Publicado pela primeira vez em 1975, O Estudante, de Adelaide Carraro, vem sendo lido por gerações e gerações. A narrativa do adolescente Roberto Lopes Mascarenhas sobre o drama vivido por sua família tem comovido os leitores de todas as idades. Seu irmão mais velho, Renato, excelente filho, estudioso, ativo, fundador de uma associação de jovens do colégio com a finalidade de atuar nas comunidades carentes, envolve-se com as drogas através de um colega da escola: Você se lembra daquele dia em que eu estava com dor de cabeça e o Mário me deu aquele comprimido? Pois bem, era droga. Eu não sabia, você entende. (…) Os traficantes não querem que os estudantes corram risco para adquirirem a erva, por isso convidam a irem às suas casas. Isso até viciar o estudante (…) e se o estudante conseguir viciar outro estudante, tem desconto de dez por cento. A mudança brusca no comportamento de Renato desequilibra a família e leva o pai a cometer uma tragédia. Uma temática atual para ser lida e discutida por jovens e adultos.

Vamos falar sobre livro infantil?

Na próxima terça-feira, 18, é comemorado o Dia do Livro Infantil.
O blog contactou leitores, escritores, contadores de histórias que a partir de hoje começam a contar aqui um pouco de suas experiências com os livros quando crianças e cada um recomenda livros que toda criança deve ler.

Começamos hoje com a escritora e economista Jô Araújo

“O primeiro livro que li foi o Patinho Feio. Quando li já tinha uns nove anos.
Mas o contato com o primeiro livro tive ainda muito pequena, com uns 3 anos, pois  minha mãe tinha uma cartilha de alfabetização que era o único artefato de saber que tínhamos em casa. Era uma relíquia! Nós só  olhávamos, era mamãe quem manuseava a cartilha para nos ensinar.
Onde morávamos não tinha acesso aos livros. Então aquela velha cartilha a gente só olhava sem tocar. O papel era escuro, envelhecido e a capa já estava quase toda rasgada. E como não tínhamos acesso aos livros os adultos contavam histórias infantis para uma rodada de crianças.
Livros infantis que amo e recomendo: O Pequeno Príncipe, Alice no País das Maravilhas, O Patinho Feio, João e Maria e o Pequeno Polegar.”

Escola e vida não podem ser separadas

Coletânea de textos traz a excelência da obra de Anísio Teixeira, um dos mais importantes filósofos da educação brasileira, cuja contribuição para a educação transcendeu seu campo de atividade e alcançou diversas áreas do conhecimento.

Por Inês Ulhôa

Anísio Teixeira nasceu em Caetité, pequena cidade do interior da Bahia, em 1900. Foi a partir das orientações paternas – “um espírito republicano, a quem não faltava uma nota de rebeldia voltairiana”, nas palavras do educador – que conquistou o mundo pela excelência de sua obra e sua paixão pela educação. Primeiro, formou-se em direito, e, apenas com 23 anos de idade, foi indicado para dirigir a educação no Estado da Bahia. Algum tempo depois, foi nomeado diretor de Instrução Pública no Rio de Janeiro, onde criou uma rede municipal de ensino que ia da escola primária à universidade.

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Retalhos & Linhas

Leio, releio e recomendo “Retalhos e Linhas“, livro de poemas e crônicas da poeta, cronista, contista e professora Deusa Ilário.

Lançado em 9 de março de 2012, o livro tem 284 páginas impregnadas de lirismo, ternura e amor..

O prefácio é do professor, músico e poeta Orivaldo Souza e capa de Ana Maria Barbosa e Márcio Wendel.
Sou um pouco de flor, sou um pouco de pedra, sou relva e sou selva”, define-se a poeta.  Sobre Deusa, a professora Maria  José Costa da Silva – que assina a orelha do livro – diz: “Essa doce mulher é a própria poesia no corpo, na alma.”

É verdade. Deusa é pura poesia, é maré cheia de versos, é chuva de lirismo.

Quem ler Retalhos e Linhas faz uma viagem em uma canoa. cujo remador tem habilidade, sensibilidade, carinho e desejo de sempre manter o remo no lugar certo, de modo que as águas que navegamos, enquanto leitores, estão sempre tranquilas. ternas como se tivessem, e estão cuidando de todas as vidas embarcada nesta canoa”, ressalta Orivaldo no prefácio.

Recebi e agradeço

Este é um convite que muito me honra. Domício Proença Filho é crítico literário, poeta, professor, ficcionista, roteirista, autor de projetos culturais e presidente da Academia Brasileira de Letras.

Autor de dezenas de livros de poesia, ficção, didádico-pedagógicos e ensaios, em Leitura do texto, leitura do mundo, Proença ressalta  a relevância da matéria literária como poderoso nutriente do imaginário nacional e o papel do escritor como testemunha do seu tempo, tratando, em relação à cultura, da rearticulação dos conceitos tradicionais diante da realidade globalizada

“A leitura, em especial a dos textos literários, ainda é, na contemporaneidade, uma das atividades mais eficazes na direção do nosso conhecimento de nós mesmos, dos outros, do mundo e de nossa relação com os outros e o mundo”,  diz  ele.

De acordo com os editores, neste livro  Proença  “aborda o ato de ler e a sua importância, refletindo sobre aspectos relevantes referentes à leitura como fonte de prazer e cultura no âmbito das conceituações e seu inter-relacionamento, o autor abre espaço para considerações sobre o processo linguístico da comunicação ao discutir as funções da linguagem e destacar sua interação com história, ideologia, cidadania e contexto social. No que diz respeito à obra de arte literária, por sua vez, propõe reflexões sobre sua especificidade, seu vínculo com a língua-suporte em que se concretiza e a representatividade cultural de que se reveste – apontando os múltiplos enfoques que, por sua natureza, o texto de literatura possibilita”.

 

Sugestão de presente de Natal

a1aLançado na Bienal Internacional do Livro, “Paisagem Antiga” (poemas e crônicas)  já está na segunda edição. Veja o que dizem os editores sobre o livro Paisagem Antiga: “Os poemas são de uma leveza admirável, com palavras exatas e frases sintéticas que atingem a essência da poesia lírica. Das crônicas – também chamadas de cronipoemas- surgem imagens plenas de de ternura em textos bem construídos, onde há a junção dos estilos jornalístico e poético.”
R$ 20,00

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As coletâneas “Poetas na Linha Imaginária”, “Poetas do Meio do Mundo” , “Quinze Dedos de Prosa” e “Poesia na Boca do Rio” reúnem belíssimos poemas e contos dos melhores poetas e escritores do Amapá.
“Estrela Azul” (poemas) foi lançado em 2001 na inauguração da biblioteca Hélio Penafort (Sesc) e até hoje é um dos livros mais comentados da literatura amapaense.
R$ 20,00 cada

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Coletâneas nacionais com poemas e crônicas de Alcinéa Cavalcante
R$ 30,00 cada

bolso

Livro de bolso “Em poucos versos”. São poemas curtos. O livro vem em embalagem estrelada e acompanha um origami poético.
R$ 10,00

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Origami tsuru poético
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