Candidatos no rádio

Começa amanhã a rodada de entrevistas com candidatos ao governo na rádio comunitária Onda Livre (FM 105,9), de Santana, das 8h às 9h da manhã.
O diretor da emissora, Diniz Sena, diz que a ideia é fazer uma entrevista mais participativa, onde o entrevistado tenha tempo para expor ideias e debater propostas voltadas, especialmente, para o município de Santana.
Os ouvintes poderão enviar perguntas aos candidatos e elas serão analisadas pelas assessorias e pela produção da emissora.
Eis o calendário de entrevistas:
Segunda-feira, 26 – Camilo Capiberibe (PSB)
Terça-feira, 27 – Lucas Barreto (PTB)
Quarta-feira, 28 – Pedro Paulo (PP)
Quinta-feira, 29 – Genival Cruz (PSTU)
Sexta-feira, 30 – Jorge Amanajás (PSDB).

Na 102 FM, no programa o Estado é Notícia, que já entrevistou todos os candidatos ao governo, inicia hoje mais uma rodada. Esta semana os candidatos falarão apenas sobre emprego.
Segunda-feira, 26 – Pedro Paulo (PP)
Terça-feira, 27 – Lucas Barreto (PTB)
Quarta-feira, 28 – Jorge Amanajás (PSDB)
Quinta-feira, 29 – Camilo Capiberibe (PSB)

O candidato do PSTU, Genival Cruz, não participa desta rodada.
Eu acho injusto, mas …

O eleitorado amapaense

O Amapá tem 420.799 eleitores, assim distribuídos:

Macapá – 243.363
Santana – 64.029
Laranjal do Jari – 25.909
Oiapoque – 15.411
Mazagão – 11.686
Porto Grande – 10.135
Vitória do Jari – 9.604
Tartarugalzinho – 6.937
Calçoene – 6.376
Amapá -5.558
Pedra Branca do Amapari  – 5.196
Itaubal – 3.767
Ferreira Gomes – 3.599
Cutias – 3.489
Serra do Navio – 3.231
Pracuúba – 2.509

Na política tem Gado… e gado

Bisbilhotando a declaração de bens dos candidatos, no site do TSE, deparei-me com isso:
O governador Pedro Paulo Dias, candidato a reeleição, tem um rebanho de 2.219 cabeças de gado, avaliado em R$ 1.109.500,oo.
Já o rebanho de Salomãozinho, candidato a suplente de senador, avaliado em R$ 364.400,00 tem 8348 cabeças.
Fazendo uma continha daqui outra dali, chega-se a conclusão que uma rês de Pedro Paulo (R$ 500,00) vale 11 reses de Salomãozinho (R$ 43,65).
É … disparate de preço tem em todo lugar.
Mas o gado é deles, né? Eles botam o preço que quiserem.

Carta aberta do vereador Clécio Luís

Aos meus familiares, amig@s, companheir@s de luta e ao povo do Amapá,

Ao escolhermos nosso caminho para seguir nessa eleição, além de nossas convicções, sabíamos dos riscos e incompreensões que enfrentaríamos em uma aliança com “diferentes”, mas diante de tantas dificuldades e da dramática situação por que passa nosso estado e nosso povo, esse caminho mais do que justificável, tornou-se necessário e empolgante. O apoio de nossas bases em todos os municípios, lugares, segmentos e o aceno positivo de nossa direção nacional, nos davam cada vez mais clareza que esse era o passo certo a ser seguido.

Infelizmente não tivemos êxito, não pelo PTB/AP, tampouco por Lucas Barreto, aliás, quero aqui fazer o meu agradecimento ao Lucas, ele também nos surpreendeu positivamente, pela forma como conduziu nosso enlace político- eleitoral primeiro porque nos tratou com respeito político, mas também porque soube ouvir, ser flexível e sustentar suas teses dentro do legítimo território da política. O que impediu nossa aliança foi à disputa interna, nefasta e impregnada nos partidos e algumas lideranças da esquerda, que colocam essa disputa acima das dores e das necessidades do povo.

Nessa nova cena tive que abrir mão de minha candidatura a deputado federal pelo PSOL/AP e por essa posição entendo que devo alguns esclarecimentos. É por isso que escrevo.

Nesses últimos dias, vivi junto com muitos companheiros momentos de muita angústia (pelas disputas internas em relação à coligação), mas também de enorme satisfação, nesses dias de pré-campanha a deputado federal. Confesso que vivencio minha melhor fase política e eleitoral, fruto da nossa organização em quase todos os municípios, da nossa inserção nos movimentos sociais, das nossas experiências acumuladas e divididas no dia-a-dia de nossa militância, e do reconhecimento do nosso mandato de vereador em Macapá, entre outras coisas. Isso torna a retirada da candidatura um pouco mais dolorosa, mas também me enche de orgulho, uma espécie de doce derrota.

Foram dias gratificantes, de muitas declarações de apoio e voto que eu não poderei mais conferir, mas, sobretudo de muito carinho e confiança que ainda permanecerão em mim. Isso não tem preço, mas pra mim tem muito valor!

Foram essas demonstrações de confiança e incentivo que me colocam a responsabilidade de não abandonar a luta política com lado na sociedade, o lado do povo, prioritariamente dos desprotegidos e dos mais carentes, (de política e esperança, inclusive), pois a vida é muito mais difícil sem ambas.

Confesso também, que ainda estou mareado pelo peso da decisão que em última análise cassou minha candidatura, sem que eu devesse nada nem a justiça, nem aos procedimentos partidários, tampouco seja um ficha suja. Às vezes me sinto como se abatido em pleno vôo. Pra me confortar, minha mãe me disse hoje, pra eu não me abater, que tudo que Deus faz é perfeito, e eu também acredito, muito embora as coisas por aqui estejam muito fora do esquadro. Vamos lá! – “Fé na vida, fé no que virá”.

Adiamos um projeto, já engatamos outro, eleger Randolfe Rodrigues, senador da República, pelo Amapá.

Lutei com todas as minhas forças e minha convicção, não deu! Não serei candidato a deputado federal, pelo menos nessa eleição, como diz aquela canção “Índio perdeu, mas lutou que eu vi!”, no entanto, já me considero recompensado, é por isso que escrevo também, para agradecer imensamente, menos pelos votos que não chegarei a conferir, mas muito, muito mais, pelo carinho, demonstrações de respeito, admiração e confiança que recebi nos últimos dias. Valeu demais!

Continuarei nosso mandato de vereador de Macapá, muito mais orgulhoso e empenhado ainda, obrigado mesmo! Até a vitória sempre!

Clécio Luís – Vereador de Macapá

Virou chula

Tem candidato que se preocupou em botar jabuti no açaizeiro e acabou esquecendo-se do cacho pra fazer o açaí.

(Pra quem não é do Amapá: chula é açaí ralo, sem graça e praticamente sem gosto, que sobra nas amassadeiras. É o resto)

A decisão do PSOL

Obrigado pela Executiva nacional a se retirar da coligação com o PTB,  o PSOL do Amapá decidiu hoje à noite em reunião – nos moldes de convenção –  ratificar a candidatura do ex-deputado Randolfe Rodrigues (foto) ao Senado, tendo como suplentes os vereadores Clécio Vieira (Macapá)  e Marina Sá (Pedra Branca).
O partido terá apenas um candidato a deputado federal e um a estadual.
Não terá candidato ao governo, vai continuar apoiando ao governo o ex-deputado Lucas Barreto (PTB). “Não estamos mais coligados, mas estamos aliançados”, disse Randolfe. O apoio a Lucas Barreto foi uma decisão da convenção do partido realizada dia 26 de junho, quando 57 delegados votaram a favor do apoio a Barreto e da coligação com o PTB e apenas três contra.
A coligação chegou a ser registrada no TRE-AP, mas a executiva nacional do partido anulou-a. Com a anulação todos os registros de candidatos da coligação foram cancelados. O PTB e demais aliados refizeram os pedidos domingo. O PSOL dará entrada na manhã desta quinta-feira no pedido de registro de seus candidatos.
No Amapá, apenas PSOL e PSTU não fazem parte de nenhuma coligação.

PEC da Juventude

O Congresso Nacional promulgou ontem, 13, a  PEC da Juventude, que inicia um marco legal de políticas para pessoas entre 15 e 29 anos. A expectativa é que a nova emenda constitucional facilite a aprovação de propostas como o PL 4529/04, que cria o Estatuto da Juventude.

O deputado federal Bala Rocha (PDT/AP) era membro da comissão que formulou as políticas destinadas aos jovens. “O meu mandato é pautado pela geração de emprego e oportunidades para a juventude” afirma o parlamentar.

Na área da educação, Bala Rocha destinou R$ 550 mil para a construção do campus da Unifap, além de ser autor de Projetos de Lei inovadores, como o que reduz a idade para prestar o supletivo, visando o acesso ao ensino médio e fundamental.

Ele também negociou com o Ministro do Trabalho, Carlos Luppi, a liberação de 3 mil vagas para o Juventude Cidadã, programa de capacitação profissional para pessoas de 18 a 29 anos, com duração de 6 meses. Neste período, os jovens recebem uma bolsa de R$ 100 por mês, para se dedicarem inteiramente aos estudos. O valor total do programa é de R$ 5 milhões.

(Texto: Assessoria de Comunicação do deputado Bala Rocha)