No Amapá, o Ministério Público Eleitoral entrou com pedido de impuganação de onze registros de candidaturas, com base na Lei Ficha Limpa. São candidatos condenados em eleições anteriores por compra de votos, ex-gestores que tiveram suas contas julgadas como irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado e candidatos com condenação criminal.
A maioria dos pedidos de impugnação (sete) é por causa de compras de voto. Dentre eles está o ex-governador e ex-senador João Alberto Capiberibe (PSB), autor da Lei da Transparência e candidato ao Senado.
Eleito senador em 2002, depois de dois mandatos de governador, Capiberibe foi acusado, junto com sua mulher a deputada federal Janete Capiberibe, de comprar votos de duas eleitoras por 26 reais. Os dois tiveram seus mandatos cassados pelo TSE em abril de 2004. Por força de liminar continuaram nos cargos até setembro de 2005. O PSB atribui a cassação a uma manobra do senador José Sarney (PMDB-AP)
É o único candidato a majoritária que teve pedido de impugnação de registro de candidatura feito pelo Ministério Público Eleitoral. Os demais são candidatos a deputado federal e a deputado estadual. Um deles é o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Fran Junior, condenado por compra de votos e improbidade administrativa.
A partir da notificação os candidatos terão cinco dias para apresentar defesa. Os casos serão julgados pelo pleno do TRE até o dia 7 de agosto.
Procurado pelo blog, João Alberto Capiberibe disse que só vai se manifestar sobre o assunto depois que for notificado.