Vereador Luizinho do PT informa:

“Entrei no dia 04/08 na Câmara Municipal de Macapá com Projeto de lei que estabelece dia e horário para que as carretas possam trafegar e estacionar nas ruas da cidade, pois do jeito que está, elas estacionam em qualquer lugar e passam dias ali paradas prejudicando o trânsito.”

Ele deixou esse recado na caixinha de comentários do post Carreta derruba semáforo na Padre Júlio.

Pesquisa do JD

Pesquisa do Jornal do Dia publicada ontem mostra Lucas Barreto (PTB) liderando as intenções de voto para o governo. Em segundo lugar está Camilo Capiberibe (PSB).

Para o Senado a pesquisa mostra Waldez Góes (PDT) na liderança. Em segundo lugar empatados aparecem João Alberto Capiberibe (PSB) e Gilvan Borges (PMDB).

Psol joga água sanitária no terno de Leury

Jorge Souza (PCdoB) tem que desocupar imediatamente a cadeira de deputado estadual do Amapá. É o que manda o TSE, que, sexta-feira, cassou seu mandato.

Ex-vereador Leury Farias, suplente de Jorge Souza, aproveitou que estava em Brasília e comprou um terno novinho para tomar posse.

Mas eis que o PSOL resolveu jogar água sanitária no terno lolisco e reivindica para Randolfe Rodrigues a vaga de Jorge Souza, alegando que Leury ao mudar-se do PCB para o PMDB  (o partido do fofo não fazia parte dessa coligação) perdeu a vaga de suplente.

Para o Eraldo Trindade

“Onde não há poesia a vida pesa como chumbo”

(Manoel Bispo, professor, poeta, compositor, artista plástico e membro do Conselho Estadual de Cultura)

……………………….

Eraldo Trindade, candidato a candidato a deputado estadual, é secretário de meio ambiente deMacapá. Ao reformar a Praça Floriano Peixoto destruiu o “Caminho da Poesia”. Eram placas com trechos de poemas dos mais importantes poetas amapaenses, como Álvaro da Cunha, Aluízio Cunha, Arthur Nery Marinho, Ivo Torres, Cordeiro Gomes, Alcy Araújo, Herbert Emanuel, Carla Nobre, entre outros.

A Praça já era conhecida por “Praça da Poesia”, mas, parece que além de não gostar e não valorizar a literatura amapaense, Eraldo prefere a coisa ruim que foi Floriano Peixoto.

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Cada coisa…

Deputado federal Jurandil Juarez (PMDB-AP) viaja esses dias para quatro países da América do Sul.

Ele faz parte da Comissão de Assuntos Econômicos da Câmara dos Deputados que vai visitar quatro países a fim de incentivá-los a fazer negócios com o Brasil.

Jurandil Juarez é aquele deputado que perguntado pelo CQC de quanto era o salário-mínimo vigente no Brasil não soube responder.

Tá no Estadão

Família Sarney usa em SP apartamentos de empreiteira

De Rodrigo Rangel, de O Estado de S. Paulo:

Há três décadas, a família Sarney tem como endereço cativo em São Paulo o edifício Solar de Vila América, situado na alameda Franca, nos Jardins.

Até 2006, era um apartamento apenas. Hoje, além do apartamento número 82, comprado em 1979, a família tem à sua disposição outras duas unidades.

Os apartamentos 22 e 32 foram comprados há três anos. São usados pelos Sarney, mas estão registrados em nome de uma empreiteira, que cuidou da negociação e pagou os imóveis.

A empreiteira é a Aracati Construções, Assessoria e Consultoria Ltda, cujo dono é o empresário Rogério Frota de Araújo, amigo dos filhos do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

De acordo com os registros da empresa na Receita Federal, a Aracati – cuja razão social foi formalmente alterada para Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria – tem hoje como principal nicho de negócio o setor elétrico, conhecido feudo dos Sarney no governo federal.

Há dois anos, a empresa começou a atuar em projetos de construção de usinas termelétricas. Apesar de pequena e desconhecida, é um caso de sucesso em seus negócios no ramo de energia.

Num dos apartamentos, o 22, mora um neto do presidente do Senado, Gabriel José Cordeiro Sarney, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA).

O outro apartamento, o 32, costuma abrigar assessores e convidados dos Sarney, mas também hospeda a família.

Em junho passado, por exemplo, foi utilizado pelo próprio senador José Sarney, em viagem a São Paulo para acompanhar a recuperação da filha, Roseana, operada para correção um aneurisma cerebral.

Artigo dominical

O jardim maravilhoso

Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá

Era uma vez um jardim fechado com muros altíssimos, que despertava a curiosidade das pessoas que passavam por lá. Finalmente, uma noite, quatro homens conseguiram uma escada com a qual se podia ver o que havia atrás daquelas paredes. Quando o primeiro chegou à sumidade do muro, desatou a rir e pulou dentro do jardim. Foi a vez do segundo. Também ele começou a rir de gosto e pulou dentro do jardim. Assim também o terceiro. Quando o quarto subiu, viu do alto do muro um jardim muito lindo com árvores frutíferas, fontes de água pura, estátuas belíssimas, flores de todas as espécies e mil outras delícias. Foi muito forte o desejo de jogar-se naquele oásis de verde e tranqüilidade, mas outra vontade venceu: a de andar pelo mundo e falar a todos sobre a existência do jardim e  sua beleza. É este o tipo de homem que doa esperança à humanidade. Aquele que tendo visto Deus decide partilhar com os outros sua visão. E terá, um dia, um lugar especial naquele jardim maravilhoso, perto do coração de Deus.
Que bom que alguém continue a nos lembrar a beleza e o valor do amor de Deus! No dia em que celebramos a Solenidade da Assunção de Maria ao céu, e refletimos sobre a vocação à vida consagrada, não podia deixar de agradecer também pelos religiosos, religiosas, membros de institutos seculares, das novas comunidades e consagrados de outras formas, presentes e atuantes em nossa Diocese.
O Cântico de Maria  ecoa aos nossos ouvidos como um forte convite a descobrir as maravilhas que o Senhor continua fazendo. Quem reconhece a grandeza de Deus  e percebe a presença dele na sua vida, como uma luz que clareia o seu caminho, não pode deixar de comunicar essa experiência aos outros.
Assim fez Maria quando correu a visitar Isabel e partilhar com ela a alegria das suas maternidades tão extraordinárias. “Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu” – com essas palavras Isabel acolheu a mãe do Salvador. A promessa tão esperada finalmente se realizava. Uma tão boa notícia devia ser cantada, celebrada, proclamada aos quatro cantos da terra. Não podia ficar trancada ou escondida.
A vida dos consagrados e das consagradas é por si mesma uma boa notícia, um grito alternativo. Também se fingimos ignorá-la ou buscamos outras explicações, a vida religiosa sempre terá algo de profético e, porque não, questionador para todos.
A uma sociedade tão preocupada com os bens materiais, com o dinheiro e o sucesso, os religiosos lembram a pobreza e a simplicidade de vida. A uma humanidade que exalta demasiado o sexo, o prazer e a beleza física, os consagrados respondem com a castidade. Às pessoas tão interessadas na própria afirmação individual, na defesa absoluta do que é deles por direito, ou por prepotência, os irmãos e as irmãs propõem a obediência na vida comunitária e solidária. Pelo traje, os religiosos e as religiosas são julgadas pessoas fora do tempo. É verdade, porque estão livres das modas do momento. Rezam bastante, meditam, cantam e louvam ao Senhor. “Estão perdendo tempo e não estão ganhando nada”, pensam os superatarefados e os calculista s. Na realidade eles e elas são mais donos do seu tempo do que muitos pensam. Administram com sabedoria a própria existência e buscam tesouros espirituais, escondidos, mas não impossíveis de se encontrar. Formam grupos diferentes, é verdade, porque também são “famílias” diferentes. A maternidade, a paternidade e a irmandade entre eles e elas não são fruto da natureza, mas do fato de querer ser a família dos que buscam escutar e praticar a Palavra de Deus.
A porta para entrar na vida religiosa é estreita, como também apertado é o caminho que conduz à Vida. A verdadeira felicidade nunca é barata, sempre custa esforço, paciência, confiança. Sobretudo é um dom de Deus, assim como é um dom dele a vocação à vida religiosa e consagrada.
– Para Deus nada é impossível– disse o anjo a Maria e ela respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Não é suficiente sentir-se chamado, precisa responder com generosidade, perseverança e alegria. A resposta viva é a melhor prova que os consagrados não inventaram a própria vocação. Estão no meio de nós para nos lembrar as maravilhas de Deus.