O enxerido briguento

O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) não estava na lista dos parlamentares que visitariam o prédio onde funcionou o Doi-Codi. Mas “inxirido” ele foi lá. Quis entrar na marra. Tentaram impedi-lo e aí ele distribuiu empurrões e foi empurrado também. Agrediu com palavras o senador João Capiberibe (PSB-AP) e com um soco o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Fez a maior confusão, conseguiu entrar, mas foi vaiado por integrantes do Grupo Tortura Nunca Mais.
Bolsonaro – que é militar – costuma dizer que “a ditadura salvou o país do comunismo”.
Vão vendo.

Na visita ao Doi-Codi senador Randolfe é agredido por Bolsonaro

Do jornal O Estado de S.Paulo

Confusão com Bolsonaro marca início de visita a antigo DOI-Codi no Rio
Marcelo Gomes

RIO – Uma saia-justa marcou o início da visita de parlamentares federais e representantes de comissões da Verdade, na manhã desta segunda-feira, 23, ao I Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio, onde funcionou o DOI-Codi durante a ditadura militar. No portão de entrada, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocou empurrões com os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e com João Capiberibe (PSB-AP).
Aos gritos de “você não tem moral de me impedir de entrar”, Bolsonaro acusou Capiberibe de cercear sua visita ao quartel. Rodrigues colocou-se no meio dos dois para apaziguar os ânimos e os três acabaram trocando empurrões. A confusão foi contornada quando os militares do Exército permitiram a entrada de todos no quartel, inclusive Bolsonaro.
O deputado do PP foi vaiado por cerca de 30 manifestantes ligados ao grupo Tortura Nunca Mais-RJ e a movimentos de esquerda e gritavam “Fora Bolsonaro”. A comitiva entrou no batalhão por volta das 10h30, trinta minutos após o previsto. (Leia mais)

Do jornal O Globo

Visita da Comissão da Verdade ao DOI-Codi tem bate-boca e agressão entre parlamentares

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O deputado Jair Bolsonaro e o senador Randolfe Rodrigues batem boca em frente ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, durante visita da Comissão Estadual da Verdade<br /><br /><br />
Foto: O Globo / Márcia Foletto
O deputado Jair Bolsonaro e o senador Randolfe Rodrigues batem boca em frente ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, durante visita da Comissão Estadual da Verdade O Globo / Márcia Foletto

RIO – A visita de integrantes da Comissão Estadual da Verdade, parlamentares e representantes do Ministério Público ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, na manhã desta segunda-feira, começou com agressões. Durante uma discussão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) atingiu o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) com um soco na barriga. No local, funcionou o Destacamento de Operações de Informações — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), principal centro de tortura durante a ditadura militar. (Leia mais)

Do Jornal do Brasil

RJ: Randolfe diz que foi agredido por Bolsonaro na visita ao Doi-Codi
Marcus Vinicius Pinto

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz que foi agredido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na manhã desta segunda-feira durante a visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava em um prédio no interior do 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Na entrada ao local, os dois discutiram e o deputado acabou desferindo um soco na barriga do senador.

Bolsonaro é militar e defensor do Exército e alega que a ditadura salvou o País do comunismo. A visita é feita por integrantes das comissões Nacional da Verdade (CNV) e Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-RJ), além de outros parlamentares, como a deputada Luiza Erundina (PSB-SP),e do procurador da República Antônio Cabral.

Senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) discutiram durante visita ao Destacamento de operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), no Rio
Senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) discutiram durante visita ao Destacamento de operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), no Rio

Para a Comissão da Verdade do Rio, o Doi-Codi foi o principal centro de torturas do Rio durante a ditadura militar. A visita ao prédio é o primeiro passo da proposta de transformar o local em um centro de memória, como ocorreu com o antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de São Paulo e com os centros de tortura na Argentina, no Uruguai e no Chile. (Leia mais)

Entre aspas

“Se o PT nos cobrou a devolução dos cargos nacionais, esperamos que eles sejam coerentes e devolvam também os cargos que têm nos governos do PSB. Eles devem se comportar do mesmo jeito”
Deputado Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara dos Deputados

No Amapá
Querido leitor, você acha que no Amapá o PT vai devolver aquela ruma de cargos que tem no governo?

CCJ do Senado aprova fim do voto secreto

18/09/2013 – 13h28

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovaram há pouco o fim do voto secreto em qualquer deliberação do Congresso. Os parlamentares rejeitaram, na reunião de hoje (18), o novo relatório do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que previa o voto aberto apenas para os processos de cassação de mandatos de parlamentares.

Depois de receber diversas críticas dos parlamentares que defendem a votação aberta irrestrita, Souza retomou o primeiro parecer que mantinha o texto aprovado na Câmara, estabelecendo voto aberto para qualquer decisão do Congresso. Agora, o voto aberto nas deliberações legislativas vai ser discutido em plenário.

A discussão do tema ocorre há mais de cinco anos no Congresso. Outra proposta que a CCJ já havia aprovado há quase seis anos, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), também prevê o voto aberto em qualquer situação. O texto está em fase mais avançada de debate para ser votado.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) lembrou que outro projeto apresentado por ele, prevendo o fim do voto secreto nos processos de cassação de mandatos, aprovado no Senado, depende agora da decisão da Câmara. Dias afirmou que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), garantiu que vai adotar as providências para acelerar a votação da proposta na Casa. A expectativa é que o relatório seja apresentado hoje (18) favorável ao voto aberto nos processos de cassação de mandato de parlamentares.

Randolfe: adiar votação sobre fim do voto secreto é lamentável

Da Agência Senado

Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o adiamento da votação da PEC 43/2012, proposta de emenda à Constituição que extingue o voto secreto no Congresso Nacional, “é lamentável”. Ele disse que o relatório apresentado pelo senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que confirma o texto aprovado na Câmara, é o que responde ao “clamor das ruas”. Com o pedido de vista coletiva apresentado nesta quarta-feira (11)  o texto deverá ser apreciado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) na próxima semana.

– Espero que votemos a matéria na CCJ na semana que vem. Passando na CCJ, vamos solicitar urgência para tentar votar o texto no mesmo dia no Plenário do Senado – informou ele.

Randolfe reiterou que “a sociedade brasileira quer o fim do voto secreto no Congresso em todas as hipóteses”. Ao ser questionado sobre o argumento de que em algumas situações o voto secreto seria necessário para proteger os parlamentares de eventuais pressões do governo, ele respondeu que “não foi dada aos parlamentares, ao serem eleitos, a prerrogativa do medo”.

– Por que vamos ser intimidados pelo Executivo? Pela emendinha parlamentar que não foi liberada? Por conta do favor que não foi concedido? – questionou Randolfe, acrescentando que “não há o que temer do Executivo quando se for analisar os vetos presidenciais”.

O senador lembrou ainda que, de acordo com a Constituição, os Poderes são independentes e harmônicos.

PF desarticula organização criminosa em 10 estados e no DF

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã de hoje (9/9) a Operação Esopo, com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos a partir de fraudes em processos licitatórios, em dez estados e no Distrito Federal.

Policiais federais dão cumprimento a 101 mandados judiciais: 44 mandados de busca e apreensão; 20 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis; 25 mandados de prisão temporária; e 12 mandados de condução coercitiva. Esses mandados são cumpridos na OSCIP, em empresas pertencentes ao esquema criminoso, nas sedes das prefeituras de Araçuaí, Coração de Jesus, Januária, São Francisco, São João da Ponte, Taiobeiras e Três Corações, além de um Instituto do Governo de Minas Gerais, um Ministério do Governo Federal e a FIEMG.

A organização criminosa, formada por uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto escalão, além de agentes políticos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de atividades diversas à OSCIP, junto a Prefeituras Municipais, a Governos Estaduais e a Ministérios do Governo Federal.

Uma vez firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou sequer eram executados, com repasses milionários às empresas integrantes da Organização, possibilitando o desvio e apropriação de recursos públicos por parte dos dirigentes da OSCIP, com o consequente retorno de parte desses valores a agentes públicos envolvidos em sua liberação.

As investigações demonstraram, ainda, que a OSCIP já recebeu, somente nos últimos cinco anos, valores superiores a R$ 400 milhões da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, já tendo atuado em 10 estados da Federação e no Distrito Federal.

(Comunicação Social da Polícia Federal)

Para Randolfe, Congresso ainda não respondeu aos anseios das ruas

Da Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)afirmou, em discurso nesta quarta-feira (4), que o Congresso ainda está em dívida com a sociedade. Para ele, o Congresso não respondeu de maneira adequada aos anseios explicitados nas manifestações de rua. Randolfe classificou a sessão da Câmara que livrou da cassação o deputado Natan Donadon como o “maior vexame da história do Parlamento brasileiro”.

– Nunca o Parlamento brasileiro passou por um processo tão vexatório quanto o da situação de ter votado para manter nos seus quadros um presidiário. É o cúmulo do vexame, do constrangimento a que o Parlamento poderia se submeter – afirmou.

O senador defendeu a aprovação, pelo Senado, da PEC do voto aberto sem alterações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados, para que a matéria ganhe vigência com mais celeridade. Randolfe lembrou que países como Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Grécia, França, Hungria, Portugal, Finlândia, Suécia, Estados Unidos e Canadá só permitem votações secretas em casos muito específicos, sendo o voto aberto a regra geral.

Para Randolfe, a Câmara dos Deputados só conseguiu aprovar a PEC do Voto Aberto por sentir-se pressionada por não ter cassado Donadon, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Para prevenir casos semelhantes, Randolfe defende a aprovação da PEC 18/2013, do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que torna automática a perda do mandato quando houver condenação pelo Supremo Tribunal Federal e perda dos direitos políticos do parlamentar.

Em aparte, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o Parlamento está divorciado e desconectado da sociedade brasileira. Para ele, o Congresso precisa reconciliar-se com a sociedade.

Câmara aprova fim do voto secreto

03/09/2013 – 21h01
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília –  A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 349, que acaba com todas as votações secretas no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas câmaras municipais.

Foram 452 votos favoráveis à proposta. Apenas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) se absteve, por questão regimental. A proposta segue agora para a apreciação do Senado Federal.

Mensaleiros, alegrai-vos!

Foi dada a senha para garantir os mandatos dos deputados mensaleiros caso sejam condenados.
A senha foi dada ontem quando a Câmara decidiu manter o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) , que está “puxando” cadeia, condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão por formação de quadrilha e peculato.